39 - My name is John

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Meu nome é John

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Meu nome é John.

OLIVIA

Na manhã seguinte, pouco depois do Louis ir embora, os resultados de todos os exames saíram informando que não havia nada de errado comigo. Eu tomaria mais dois soros, por conta da desidratação, e em algumas horas eu teria alta. Taylor tinha saído do quarto para ligar para casa e contar as notícias, além de, segundo ela, tomar um ar fresco, pois o ar do hospital já estava lhe sufocando. Eu estava sentada na cama, assistindo TV, quando alguém bateu na porta e logo em seguida entrou.

– Olivia?

– O que... você está fazendo aqui?

Era o meu pai biológico. Eu o tinha visto na festa, e agora ele estava aqui. Eu não sabia o que pensar, só que a presença dele não estava me fazendo bem. Eu estava com um embrulho no estomago.

– Eu precisava te ver, saber se você estava bem...

– Não aqui no hospital, aqui em Londville. Você nos abandona por anos e de repente se sente no direito de aparecer do nada?

– Meu nome é John, eu sou seu pai...

– David é o meu pai! – O interrompi. – Você não é ninguém. Eu não te conheço e nem quero conhecer. Então por que você não me faz o favor de voltar pra qualquer que seja o lugar de onde você saiu?

– Eu apenas... – Suspirou. – Tudo bem. Se é isso o que você quer, eu vou. Por agora.

Ele olhou para mim por mais alguns segundos, e então foi para a porta, abrindo-a. E para a minha surpresa, Harry estava parado do lado de fora. Ele acompanhou com o olhar, enquanto John ia embora. Então fechou a porta e veio até mim.

– Você está bem? Quem era aquele cara?

– Não era ninguém. Eu estou bem. – Ele me repreendeu com o olhar e eu suspirei. – Era o meu pai biológico.

– Oh. – Soltou, surpreso. – O que ele queria?

– Não sei, não quero saber, e tenho medo de quem sabe! – Disse, o fazendo sorrir. – E você?

– Eu vim te ver. Conversar. Saber como estamos... – Ele apoiou sua mão na cama, perto da minha, seu dedo mindinho tocando levemente o meu.

– Como você acha que estamos? – Perguntei, pois eu honestamente não tinha ideia.

– Eu não sei. Mas eu fui embora e você...

– Harry, não! Não foi sua culpa. – Garanti.

– Mesmo assim, eu deveria ter estado aqui ao seu lado. Talvez nada disso teria acontecido. – Falou, com a culpa estampada em seu rosto.

Eu queria conforta-lo e dizer que não tinha sido culpa dele, mas eu sabia que não adiantaria de nada e ele continuaria pensando o mesmo. Então apenas segurei a sua mão e entrelacei nossos dedos.

Enigma | H.SWo Geschichten leben. Entdecke jetzt