Quando o serial killer Enigma chega a pequena cidade de Londville, a vida de Olivia Collins muda completamente, pois todas as suas vítimas se parecem com ela. E entre, mortes, situações perigosas, e sua atração pelo novo e misterioso amigo do seu ir...
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Vamos dar um jeito.
OLIVIA
Harry não havia respondido minhas mensagens quando eu fui dormir ontem a noite, mas quando acordei, já na manhã seguinte, havia uma mensagem sua pedindo desculpas e explicando que tinha ficado até tarde trabalhando, por isso não viu minhas mensagens. O que era mais do que compreensível. No entanto, eu já estava há dois dias sem vê-lo ou ouvir sua voz, conversávamos mais por mensagens e a saudade já estava se acumulando em meu peito, por isso, ligar para ele foi praticamente a primeira coisa que eu fiz no dia. Ele atendeu a ligação com a voz rouca e sonolenta, me causando leves arrepios.
– Te acordei?
– Sim. Fui dormir um pouco tarde...
– Trabalhando, eu vi a mensagem. Desculpa ligar tão cedo.
– Não precisa se desculpar, é sempre bom ouvir sua voz, e acordar com ela é melhor ainda.
Rolei na cama, com um sorriso maior que o meu rosto e borboletas agitadas no estomago. Ele era tão incrível.
– Eu quero te ver. – Confessei, enquanto encarava o teto do meu quarto. – Estou com saudades.
– Você pode vir aqui hoje. Estou com o dia totalmente livre para você.
– Ótimo! Eu vou hoje de tarde então. Tenho que ir me arrumar para ir para o colégio agora.
– Tudo bem, até mais.
Desliguei a chamada, ainda me sentindo nas nuvens. E me levantei da cama, indo tomar um banho para começar o meu dia.
***
Mais um dia em que a Patty não veio para o colégio. Mandei várias mensagens, e na hora do intervalo de almoço eu vi que ela havia respondido, dizendo que tinha ido dormir tarde e perdeu o horário, mas que estava tudo bem. O que era um alivio, pois eu estava muito preocupada.
Peguei a bandeja com o meu almoço e olhei para o refeitório, tentando decidir onde sentar. Algumas pessoas que eu nem conhecia levantaram a mão, me chamando para se juntar a elas, mas eu apenas sorri educadamente e continuei procurando um lugar onde eu pudesse ficar em paz. Desde ontem que as pessoas estão assim, me tratando como se eu fosse especial ou algo do tipo. Ontem uma aluna me parou no corredor e me deu um abraço do nada, dizendo como eu tinha sido forte e era uma inspiração para ela. Era um pouco constrangedor, e eu definitivamente não estava gostando muito de ser o centro das atenções.
– Onde você pensa que vai? – Olhei para o lado, encontrando Niall. Ele colocou suas mãos em meus ombros e foi me guiando em direção a mesa onde ele normalmente se sentava com seus amigos populares.
– Não precisa, Niall. Eu prefiro sentar sozinha... – Tentei protestar, mas foi tarde demais, já havíamos chegado na mesa. Ele se sentou e me puxou para sentar ao seu lado.
