05 - The library

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A biblioteca

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A biblioteca. 

Na segunda, Louis deixou a mim e a Patty na escola, no caminho para a Universidade. Estávamos paradas no corredor, eu procurando por uma caneta no meu armário e Patty encostada no armário ao lado do meu, que eu não sabia de quem era esse ano.

– Louis, faz faculdade de que? – Patty perguntou.

Ela parecia indiferente, mas eu já a conheço de anos e sei que por debaixo da indiferença estava uma grande curiosidade.

– Por que quer saber? – Perguntei, brincando com ela.

– Por nada. – Deu de ombros e desviou o olhar para a suas unhas recém feitas e pintadas de roxo.

Não pude deixar fazer uma anotação mental para fazer e pintar as minhas unhas que eu não fazia a semanas, o preto do esmalte estava todo debotado e quase sumindo.

– Sei... – Sorri, ela não me enganava.

– Sério, não é nada. – Bufou. – Eu não posso saber o que o irmão da minha melhor amiga quer fazer da vida mais não?

– Não. Se quer tanto saber pergunte a ele! – Abri mais o meu sorriso quando ela revirou os olhos.

– Anda logo aí, já vai tocar! – Reclamou.

– Hey, se não tem uma caneta para me emprestar, não me atrapalhe enquanto eu procuro por uma!

Eu tinha certeza que tinha deixado aquela bendita caneta ali quando largamos na sexta feira, mas ela parecia simplesmente ter sumido. Apesar de que eu ter perdido e não me lembrar é bem provável também. Ou algum espertinho ter roubado, principalmente na minha sala que parecia um zoológico.

– Você está na frente do meu armário.

Uma voz masculina e um pouco familiar disse, e eu virei o rosto para olhar, enquanto Patty se deslocava da frente do armário. Olhei bem para o rosto do garoto, tendo certeza que já o tinha visto antes, mas só quando ele virou o rosto completamente para mim eu o reconheci.

– Justin? – Dei um meio sorriso, surpresa.

– Como você sabe o meu nome? – Ele parecia desconfiado.

– Hm, você me disse, não se lembra? Na festa, você me salvou de morrer na piscina...

– Ah, claro. Olivia. – Ele parecia mais tranquilo, ou aliviado. Não sei ao certo.

– O que faz aqui? – Perguntei e ele sorriu de lado.

– Não é obvio?

Analisei a situação, ele tinha uma mochila nas costas, estava mexendo em um armário, era bem obvio mesmo, me senti uma idiota.

– Você vai estudar aqui? – Ele assentiu, colocando alguns livros de sua mochila dentro do armário.

– Fui transferido.

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