13 - Bad Influence

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Má Influência

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Má Influência.

– Acho que terminamos... certo?

Olhei para Justin e suspirei completamente aliviada por ter terminado esse bendito trabalho. Estávamos trabalhando nisso a quase duas horas.

– Sim.

Respondi, me levantando da cama e começando a guardar os livros e papeis que estavam espalhados sobre ela. Não foi muito difícil de fazer o trabalho, Justin era bastante inteligente, o que foi uma surpresa agradável, dada a imagem de marginal que ele passava. Mas ei, ele tinha hackeado o colégio no outro dia, certo? Então ele devia mesmo ser esperto.

– Aqui. – Justin me entregou o último livro e eu o coloquei em cima da mesinha do computador. – O que quer fazer agora?

– Você não tem que ir para casa ou algo assim? – Perguntei, me esforçando ao máximo para não parecer como se eu o estivesse expulsando, longe disso. Ele negou com a cabeça. – Mas e os seus pais? Não vão ficar preocupados? – Estranhei.

– Eu moro sozinho, Liv. – Ele sorriu, como se não estivesse dizendo nada demais.

– O que aconteceu? Eles... – Parei de falar, não querendo tocar em um possível assunto delicado.

– Oh, não! Eles não estão mortos! – Ele riu, e eu sorri levemente, mais aliviada. – Só se mudaram, depois que eu entrei no reformatório Ouklen. – Deu de ombros.

– Ah... e falando nisso, o que você fez afinal? Aquele local é apenas para delinquentes... sem querer ofender, claro.

– Eu me envolvi com algumas pessoas... e acabei fazendo algumas besteiras. Mas não precisa se preocupar, isso tudo é passado. – Ele segurou minha mão, me puxando para sentar ao seu lado na cama.

Seria esse um bom momento para eu perguntar sobre Zayn? Ele era uma das pessoas com quem ele tinha se envolvido? Eu tinha tantas perguntas, mas nunca parei para pensar sobre a situação ao todo. E o fato era que, eu mal conhecia Justin, e ainda assim ele estava no meu quarto, sentado na minha cama, e eu não sabia nada sobre ele. Isso é algo ruim? O que isso dizia sobre mim? Principalmente quando tem um psicopata solto pela cidade. Eu sinto que posso confiar em Justin, mas se tratando de razão e fatos, eu provavelmente não deveria.

– O que foi? Você parece pensativa...

– Não é nada. – Sorri, limpando minha mente de todos os pensamentos. – Você quer comer alguma coisa? Eu posso ir na cozinha preparar algo... – Tentei me levantar, mas ele me puxou pela cintura e eu voltei a me sentar na cama.

– Eu não estou com fome. – Ele disse, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha, e se aproximando, com os olhos focados na minha boca. – Pelo menos não de comida...

Meus olhos se fecharam na mesma hora em que senti os lábios dele nos meus em um beijo lento e calmo, mas ao mesmo tempo era quente, e fazia com que eu quisesse mais e mais. Justin foi lentamente me deitando na cama, e se deitando por cima de mim sem parar de me beijar. E eu não me importei, na verdade, eu estava tão envolvida no momento que eu não quis pensar demais sobre o que estávamos fazendo, isso até eu sentir a mão dele tocando a minha pele e apertando levemente a minha cintura por debaixo da minha blusa. Sem conseguir evitar, senti o meu corpo tencionar, e ao perceber isso, Justin se afastou, me olhando nos olhos.

Enigma | H.SWhere stories live. Discover now