47 - Enigma

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Enigma

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Enigma.

OLIVIA

Lá estava eu novamente, no banco traseiro da viatura policial, sendo levada para o apartamento de Harry para minha segurança.

– Isso é necessário mesmo, Carter? – Olhei para a mala de roupas que provavelmente foi arrumada pela minha mãe ao meu lado.

– Sim, Liv. Ordens do delegado, tenho que te levar da escola direto para lá.

Suspirei, apenas deixando que ele fizesse o seu trabalho, e olhei para a janela, vendo as casas se afastando e o comercio do centro de Londville chegando.

O apartamento continuava o mesmo, só que muito mais limpo e organizado em comparação a antes. Harry deve ter limpado tudo antes de viajar. Carter colocou a minha mala no chão da sala e fez uma checagem rápida por todos os cômodos e assim que garantiu que estava tudo bem, ele saiu. Ficaria de vigia na porta, se eu precisasse dele era só chamar. Os outros policiais ficariam nas viaturas, do lado de fora do prédio.

Preparei um suco e pipoca e fiquei na sala assistindo filmes. Já estava anoitecendo quando eu peguei a minha mala para ir para o quarto. Olhei para a porta do quarto principal, de Harry, mas decidi seguir para o meu. Tomei um banho e vesti um pijama confortável, então para a cozinha preparar alguma coisa para comer. Eu estava com uma vontade de comer um bife assado ou um frango à parmegiana, no entanto, eu não sabia muita coisa sobre cozinhar, então depois de encarar a geladeira aberta por alguns minutos, sem ter a menor ideia do que comer, acabei pegando o pote de manteiga de amendoim para fazer um sanduiche. Fácil, prático e sem qualquer perigo de eu acabar ateando fogo no apartamento ao tentar cozinhar como o Harry.

Com tudo pronto, fui para a sala e foi quando eu notei um homem de costas, que não era Carter, parado perto da porta, e acabei deixando o meu prato com o sanduíche cair no chão com o susto. Eu iria gritar, mas ele se virou com o barulho do prato quebrando, e logo eu o reconheci.

– Andrew, você me assustou! O que faz aqui? – Me abaixei para recolher os cacos, ainda me recuperando do susto.

– Desculpe, não foi minha intenção assusta-la. – Ele se abaixou na minha frente, me ajudando com os cacos do prato. – Eu vou ficar aqui para te proteger, pelo menos até o Harry voltar.

– Ah, sim. Obrigada.

Levamos tudo para a cozinha e jogamos no lixeiro.

– Você está bem? Deve ser difícil.

– Estou. Eu tenho fé no Harry e no meu pai. E em você, claro. – Acrescentei, para não ficar estranho.

– Você não gosta de mim, não é? – Perguntou rindo, nem um pouco incomodado.

– Não é isso. Eu só não te conheço. – Expliquei. – E pra falar a verdade, eu acho é que você é que não gosta de mim.

– Eu não tenho nada contra você, Olivia. Tenho certeza de que é uma menina adorável. Eu só não acho que você seja a garota certa para o meu filho.

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