Doente predileta (part 2)

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Erick Griffin

Seu corpo branquinho arrepiado estava encolhido e tão frágil... Jogaram-na embaixo do chuveiro sem carinho algum. É assim que deve ser. Caiu no chão molhado e a minha visão foi ainda mais instigante. Ela me olhou com aqueles lindos olhos azuis assustados rodeados por sardas. Tão inocente. Sua tatuagem de uma adaga cravada em uma rosa no seu pescoço me deixa incontrolável. Tão incontrolável que meus lábios ficam secos. Eu poderia me servir dela agora. Virou-se de costas para mim ja levantando-se a fim de esconder aqueles lindos seios que já tive o prazer de ver, de tocar... Sua proteção me deu uma visão ainda melhor. Suas costas tão brancas, sua bundinha pequena e arrebitada. O corpo mais sensual desse inferno. Ainda tão inteira... Eu preciso desfrutar. Eu preciso toca-la. Eu preciso ser o primeiro.

Preciso tocá-la com minha boca, minha língua, marca-la com meus lábios. Preciso marcar suas nádegas com minhas mãos. Ver minhas marcas em seu corpo seria delicioso. Ouvir seus gemidos, seus gritos, sua dor.

O sabonete que passava pelo corpo o deixava com uma fina espuma, que a fazia reluzir. Os cabelos molhados eram curtos demais para esconder qualquer detalhe.

Lavou-se com pressa, com medo. Lavou-se enquanto olhava para mim, implorando pelo meu corpo no seu. O volume em minha calça era muito bem escondido pelo jaleco. Não quero que os enfermeiros percebam. Apenas será dela quando for a hora.

Mal percebo o tempo correr, fechou o chuveiro e pegou a toalha enrolando-a no corpo. Cada uma de suas ações mostra o quanto me quer. Ela pode querer fugir, mas sei que quer entregar a mim esse corpo delicioso, tão alvo e imaculado. Tão branquinha, tão doce... Tão Sarah.

Já limpa a deixo ir comer e ficar no sol sob minha supervisão. Aproximei-me de Sarah ainda no pátio e percebo o incômodo da moça, apertando os lábios finos uns contra os outros.

- Cadê o herói? - Ela perguntou olhando para a queimadura que fiz em seu pulso. Dê certo está falando de Adib. Ah, minha linda... Eu fiz questão de ter você só para mim.

- Ele não quer mais cuidar de você. Você é malvada. - Vi seus olhos se encherem de lágrimas. É linda até mesmo chorando. Rostinho inchado. Seguro seu queixo perto de mim com força, aproximando nossos lábios. Quero que ela sinta meu hálito. Quero que sinta que em breve lhe tocarei. - Ele te abandonou igual sua família. Ninguém suporta uma retardada.

- S-sarah ama a família... Queria herói. - A menina gagueja com os olhos cheios de lágrimas. Está ainda mais assustadinha. Acuada. Sabe que estou certo. Apenas falta aceitar o próprio destino imundo que lhe fora reservado. Seu destino é ser propriedade do Island Asylum. Minha retardada de estimação. Minha retardada com o corpo mais excitante. Minha retardada que também quer seu corpo no meu. Minha doente. Minha doente favorita.

- Eles não amam você, assassina. Você agora é minha propriedade. Quando vai entender que ninguém vai te amar de verdade? - Só minha propriedade. Meu polegar foi até seu rosto calmamente e ela apenas me olhou. Não tentou me morder, ao menos para isso os choques deram certo. Acaricio o seu rostinho macio e branquinho com certa força, deixando-a levemente marcada. Em breve a deixarei bem mais marcada do que imagina. Apenas em imaginar o que será feito meu corpo responde. Ele responde e eu preciso de controle para não acabar com esse olhar inocente agora mesmo.

- Moço... Para. Eu não gosta. Não gosta disso não. - Soltei um riso leve e arqueei a sobrancelha, já levantando-me para seguir o meu caminho. Olho para a menina sentadinha em minha frente de cima a baixo. A roupa larga do hospital dava visão a parte de seus seios arrepiados. Seus lábios úmidos e macios que terei a oportunidade de tocar em breve com os meus. Seu rosto angelical, inocente... Inocente que em breve estará sujo de mim.

- Gostando ou não, Sarinha. Você é minha.

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