Meu chefe.

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Erick Griffin

Eu fiz a doce Sarah sangrar. Fiz e foi a melhor foda que eu ja tive. A simples lembrança do seu desespero consegue me deixar excitado até agora. Depois de fazer o que eu queria com ela e finalmente toma-la para mim, precisei de um bom banho para tirar toda aquela sujeira de meu corpo. Todo o cheiro de louca. 

Já limpo e plenamente satisfeito com o que fiz segui até a sala do meu chefe. Thiago Saether. Ele é um jovem psiquiatra que herdou esse lugar de sua família a poucos anos. Ao menos, Thiago não é tão conservador quanto o seu avô. 

Dei duas batidas na porta e aguardei um sinal para que pudesse entrar. Sinal esse que logo veio. Sua sala é luxuosa e confortável. Sem dúvidas se trata do melhor lugar desse inferno. Sentei em sua frente encarando seus olhos castanho-claros. O porte ameaçador de 'rei da selva' é algo que toda sua família trás, não apenas pelo porte musculoso, mas pela maneira de olhar. No alcance de sua mão tem um copo de vidro com uma espécie de suco de laranja. Assim que eu me sento, Thiago bebe um gole, levando-o a boca lentamente.

– Eu fiz o que tinha te dito, Dr. Saether. Agora a menininha já se tornou uma mulher. – Disse eu, em referência a nossa última conversa. Ele pôde abrir meus olhos quanto ao meu lugar aqui dentro. Ele abriu meus olhos sobre obedecer meus instintos. Ele abriu meus olhos quanto a beleza da loirinha sardenta.

– Muito bom, Griffin. Conseguiu tirar um pouco do estresse? Sabemos que nós homens precisamos disso e, a... Como é mesmo o nome? – Olha-me para que eu o ajude a lembrar o nome, nas logo o faz sozinho após passar a não esquerda no cabelo. – A Sarah precisa de alguns impulsos para deixar esse retardo. Fez muito bem em unir o tratamento dela ao que é prazeroso para você.

O orgulho sobre pelos meus ombros fazendo-me sorrir amplamente. Ser elogiado por algo tão delicioso, de fato é algo que não acontece todos os dias. 

– O retardo da menina ainda é grande demais. Creio precisar de mais algumas seções. – Não deixarei a oportunidade escapar pelos meus dedos. Sou brindado com um maneio positivo do meu chefe. 

Sarinha tão deliciosa mesmo que em desespero. Seu medo tem algo que me fascina, tem algo que me instiga. Me faz querer caçar. Me faz a querer para mim mais e mais.

– De qualquer forma, não queremos que o hospital todo saiba dos nossos métodos. – Tomou mais um gole do seu suco, trazendo consigo uma calma majestosa. – Caso alguém pergunte, diga que você tirou do quarto  dela aquele rapaz que ela dormiu agarrada no outro dia. Diga que você chegou tarde. O culpe e deixem culpa-lo. Talvez isso também ajude a entender que ele é tão malvado quanto o outro "eu" que tanto diz enxergar.

Definitivamente, o psiquiatra pensou em tudo. O tratamento, a forma de explicar e alguém viável para culpar sobre o acontecido. Apesar de pensar que aquele retardado sequer tem organização o suficiente para urinar no vaso. 

 Muito obrigado, Dr. Saether. Fico feliz que esteja ao meu lado. – Agradeci já no intuito de levantar, mas não o fiz. Thiago fez um sinal com a mão para que eu aguardasse.

– Preciso de uma indicação para a terapia do leite. – Um discreto sorriso surge em meus lábios. Já tenho alguém em mente. 

– Tomaz Bellucci.

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