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LOUEH

*algumas pessoas estavam mandando mensagem me dizendo que estavam com saudade do LOUEH então aí está rs*

ei, queria agradecer pelo apoio e feedback do capítulo passado. me deixou orgulhosa não só de mim mesma mas de todos que já passaram por aquilo ou acompanharam/acompanham alguém que passa por aquilo ou que compreenderam a gravidade da situação. era meu objetivo e estou orgulhosa.

como prometido, o sofrimento está gradualmente acabando e este cap é o início (diria até mesmo transição) para o pote no final do arco-íris

aproveitem

cap ta...

amo ocês


Louis não fora para a uni no dia seguinte. Ele não queria se forçar a erguer-se do chão frio de maneira alguma mas eventualmente teria que o fazer já que Stan logo retornaria e tudo que menos queria naquele momento era ter de responder perguntas indesejadas. Por este motivo, após tomar um banho e livrar-se de qualquer resquício de sangue em seus braços e coxas, deitou em sua cama – não dormiu pois sua mente não o deixava em paz e o vibrar incessante de mensagens chegando o fazia solta suspiros dolorosos.

Harry o ligara e o mandara várias mensagens de texto, a noite toda – Louis ficou se perguntando se ele também estava com dificuldades para cair no sono e chegou a conclusão de que se fosse o caso, tinham motivos completamente opostos. Ele não conseguiu ler nenhuma das que chegaram – nem uma sequer, muito menos atender uma das ligações. No entanto, após ter faltado na uni (estava faltando muito se considerado os meses que estava ausente, tinha medo de repetir), Harry bombardeou seu celular com notificações e entregando-se à curiosidade, Louis atendeu a uma ligação.

"Lou—porra, oi, oi, está—está tudo bem? Não desliga, por favor, só me diz. Está tudo bem?"

Após minutos de silêncio aonde apenas a respiração ofegante de ambos era ouvida, Louis forçou as palavras pelo nó em sua garganta e murmurou baixinho e trêmulo, lágrimas atrapalhando sua clareza. "E-estou b-em."

O suspiro aliviado de Harry foi ouvido e em seguida, a voz rouca e de certa forma desesperada disparou a soar. "Eu fiz alguma coisa? Forcei demais? E-eu falei algo que não devia? Lou, me desculpa, por favor, não se afasta de novo, porra, eu não vou aguentar aquilo de novo e eu preciso de você e—"

Louis desligou. Assim que o celular caiu jogado no colchão ao seu lado, ele desejou poder desligar sua própria mente – seria tudo mais fácil.

Mas infelizmente não funcionava deste jeito e enquanto se encolhia na jaqueta jeans com gola felpuda, os pés cobertos pelo Vans preto, ele desejou atravessar a multidão de pessoas o mais rápido possível até que chegasse no prédio de música – mas a vida o odiava.

- Ouch—desculpa. – uma garota de cabelos castanhos murmurou ao esbarrar em cheio com o corpo pequeno de Louis, as pessoas desviando deles conforme apressavam para chegar nas salas de aula antes do horário. Louis apenas assentiu e abaixou a cabeça, pronto para prosseguir seu caminho com o ombro levemente reclamando do contato. Mas uma voz diferente o impediu.

- El, por que parou? Vamos nos atrasar pra aula do Sr. Patrickenson e—Louis, ei!

Louis ergueu o olhar e encontrou os cabelos loiros de Barbara cobertos por um boné da uni. Ela sorria abertamente e ao se aproximar o suficiente para ficar ao lado da garota de cabelos castanhos, passou o braço pelo ombro da mesma e se escorou nela completamente.

once upon a plug {l.s}Where stories live. Discover now