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LOUEH

ei sei que prometi sexta mas eu tomei a vacina da febre amarela e estou a 10 dias com dor de cabeça forte pra caramba e to morrendo aaaaa mas esse Cap esta gigante e muuuiito fofo

Acho que é o Cap mais Larry de todos até agora aaa

Cap tá...

Boa leitura

Louis nunca pensou que poderia sofrer um ataque cardíaco apenas na expectativa de Harry aparecer a qualquer instante pronto para arrastá-lo até um restaurante para comer uma maldita salada de lentilhas. Mas ali estava ele na beirada de um, em pé na grama pois sua ansiedade não parecia fluir por seu corpo quando estava sentado, trocando o peso de perna até que seus joelhos reclamassem e a tremedeira em suas mãos o incomodasse o suficiente para distraí-las em seus cabelos. A vontade de arranhar seus braços era tamanha que o dava coceiras na região e suas coxas formigavam apenas com o pensamento de tal.

Ele iria desfalecer a qualquer momento, a demora para piscar os olhos o dava uma ardência desgostosa nas íris e mordendo o lábio inferior, ele sentia o gosto de sangue misturado com bile na garganta. Ele já estava se arrependendo de ter concordado com aquilo. E essa era a pior parte. Todas as vezes em que Harry fora de encontro com ele, foi puro acaso aonde ele o encontrava em ligares aleatórios ou o procurava de forma despreocupada. A questão é: Louis nunca sabia quando Harry apareceria. Mas ali, em pé e quase enfartando, ele sabia que Harry estava indo ao seu encontro. Ele sabia que Harry iria conversar com ele, sorrir pra ele e tocar nele. E ainda havia dito exatamente aonde estava para que pudessem se encontrar.

Eu quero isso? Quero que ele venha até mim? Que ele converse comigo? Que ele me toque?, Louis questionava em loop, as palavras quase saindo em sussurros. Ele já não tinha mais certeza de nada, afinal, ele dissera sim. Ele concordara. Ele expressara sua vontade mais profunda e reprimida com uma simples e poderosa mensagem.

Ele, de fato, queria.

Mas será que estava pronto para querer? Pronto para se permitir querer?

E todas as malditas perguntas que rodeavam sua mente foram silenciadas quase que imediatamente ao que Harry se aproximava, uma camisa preta de mangas longas e com o peito ligeiramente à mostra, uma corrente de cruz ao redor do pescoço e dividindo lugar com a Nikon que já fazia parte de si, jeans justos e rasgados no joelho e uma bota marrom. O cérebro de Louis analisou seu corpo em milésimos de segundos e logo em seguida entrou em pane, os pensamentos e sentimentos eclodiam mas não eram processados, parecia que havia entrado em stand by e conforme ele andava em sua direção, quase que em câmera lenta, seus olhares se encontraram.

Louis arrepiou dos pés à cabeça enquanto sussurrava para si mesmo em uma tentativa de desviar do olhar penetrante direcionado à si, impotente demais para gritar algo ou mover um músculo sequer. Harry se aproximou seriamente até que estivesse a um palmo de distância e analisou o rosto de Louis minuciosamente, como se procurasse algum sinal de hesitação ou brincadeira, encontrando apenas pura surpresa e medo.

- Oi, Lou. – sua voz estava profunda e rouca até demais enquanto seu maxilar era flexionado. Louis encolheu nas roupas, ainda impossibilitado de desviar do olhar verde e então, respirou fundo e abriu os lábios, manejando a falar algo.

- Oi.

Assim que Harry ouviu o singelo sussurro de Louis, seus ombros pareceram cair e a linha entre suas sobrancelhas suavizou embora seus lábios ainda estivessem comprimidos e seus olhos analíticos. Louis sentia como se fosse cair no chão, tudo tremia, desde lábio inferior até joelhos, ele queria chorar e gritar e nem ao menos sabia o porquê – Harry estava fitando-o seriamente. Ele havia feito algo de errado? Havia feito algo em geral?

once upon a plug {l.s}Where stories live. Discover now