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não vou prolongar a espera ainda mais, boa leitura e agora que eu comprei um notebook, me segurem nas atts rs 

amo ocês desde aqui em cima

"Não consegue ver, Hazz? [...] Qual foi a última festa que a UAL deu? [...] Repletas de barris de cerveja, música alta, luzes fortes, e toda aquela brincadeira erótica divertida? [...] Vamos dar a melhor festa que a UAL já viu. [...] O Louis Tomlinson do começo do ano, aquele que bebia e fumava e dava pra qualquer um, esse Louis está de volta. Só que dessa vez, ainda mais decidido e animado. E melhor ainda, acompanhado. O que, claro, só torna as coisas ainda mais interessantes."

As próprias palavras de Louis rodeavam sua mente, o sorriso completa e totalmente malicioso de Styles o incentivando ainda mais a levar aquela ideia adiante. Então, ele fez o que estava morrendo de vontade de fazer desde que saíra da UAL para se fechar em uma bolha privada no apartamento de Stan.

Ele enlouqueceu.

- Ouviram galera? – ele gritou para todos no corredor, alguns gritaram de volta, já chapados ou bêbados ou ambos. – As festas estão de volta! E podem avisar todo mundo, que dessa vez, estarão ainda mais insanas!

Foi o suficiente para que alguns rapazes saíssem dos dormitórios com garrafas na mão, alguns baseados e até mesmo controles de videogames para comemorar com gritos e passinhos de dança dessincronizados – e Louis viu que sua ideia iria dar certo antes mesmo de coloca-la em prática.

Era isso que eles queriam.

Queriam alguém que os entendesse e compartilhasse do sentimento de final de semestre – ainda mais do último ano. Já bastava ouvir sobre futuro e trabalhos e prazos de entrega e conteúdos durante o dia, quando o sol se escondia e a lua mostrava as caras, todos só queriam esquecer – ou ter memórias boas demais as quais lembrariam para sempre.

E Louis iria dar para eles o que queriam – e de quebra, ajudaria a comunidade.

Seu plano começava ali, naquele instante – e tinha aproximadamente 48 horas para colocá-lo em ação.

Por isso, tirar a blusa e correr pelos corredores enquanto gritava e batia em portas aleatórias acompanhado de Harry pareceu a única opção viável naquele momento – universitários saíram irritados de seus dormitórios apenas para rir da loucura dos dois, alguns gritavam em incentivo, outros corriam atrás apenas de cuecas ou até mesmo de toalhas, o importante era a sensação que estava se espalhando.

A sensação de que tinham todo o tempo do mundo.

E é a sensação que todo jovem sonha em ter.

Quando chegaram no final do complexo dos dormitórios, haviam pelo menos cinquenta alunos com Louis e Harry, que gargalhavam conforme o vento fraco e a noite abafada os abraçava. A felicidade chegou antes de seus corpos e, já irritado, o reitor, que ainda esperava Louis no centro da UAL, não se prolongou em exigir explicações.

- Sr. Tomlinson, que bagunça é essa! Os alunos estão dormindo, pelo amor, é segunda-feira! – E Louis sorriu para ele, ofegante e suado pela correria. Harry o alcançou logo em seguida, a mão indo instintivamente para sua cintura nua e quente. – O que houve com toda aquela inciativa de arrecadar roupas para doar e—

- Veja, reitor. – a voz falha pela respiração cortada, Louis sentia suas bochechas rubras e podia ver pelos cantos do olho que alguns outros universitários se espreitavam para saber o que estava acontecendo. Animado demais para se importar, Louis sorriu. – Ninguém apareceu. E eu sei o porquê. Os alunos estão exaustos. A UAL coloca muita pressão nessa época do ano, os pais, a vida, nós mesmos... estamos todos exaustos de sermos adultos antes mesmo de realmente sermos vistos como adultos. E—se permitir e, claro, confiar em mim, prometo que irei fazer com que a UAL realize o maior número de ações sociais possíveis no menor intervalo de tempo possível... – o reitor indicou que iria protestar mas Louis se apressou nas palavras. – E ainda, garanto que os alunos terminarão o semestre com êxitos em todas as matérias, que o musical será incrível e que os Wolves ganharão o campeonato. Só preciso que confie nos seus alunos. – abrindo os braços, Louis ouviu o grito das pessoas que estavam ao seu redor. Barbara e Eleanor gritaram, os jogadores dos Wolves, a banda, os alunos do musical, até mesmo a Srta. McGregor gritou para incentivar, e colocando o braço sobre o ombro de Harry, Louis riu de felicidade. – 'Tá vendo? Só precisamos que confie na gente.

once upon a plug {l.s}Where stories live. Discover now