once upon a plug {l.s}

46%

oi

quanto tempo não?

sei que devem estar ansiosxs para ler o novo capítulo (até que enfim) e que, se estão aqui desde o começo da fanfiction, devem estar cansadxs das minhas notas justificando as ausências de semanas, ora meses, mas prometo que essa será breve, sinto que devo isso a vocês.

eu tive uma recaída, das feias, de hospital e tudo mais. aconteceram muitas coisas entre um começo e outro mas em linhas gerais, tudo estava (e ainda está) bem complicado, no mundo real e na minha mente, mas sentia que precisava fazer isso não só por vocês mas também por mim. estou sem computador mas dei um jeito e aqui estou eu, no final do semestre da faculdade, incerta se vou perder meu emprego ou não, estressada com tudo, mas com uma extrema vontade de escrever a fanfiction que mais me descreve na vida. então peguei o computador emprestado e escrevi. não achei justo parar a história bem na parte em que tudo se ajeitava, mas, percebi que já que retratei meus piores momentos nessa história, por que não retratar a transição para os melhores momentos aqui também? tudo é um processo e acredito que ele seja a parte mais dificil de um relacionamento abusivo (a recuperação "final" se é que algum dia terá fim realmente) e entrar no wattpad e ler as mensagens que vocês deixaram sobre suas histórias, suas percepções sobre as minhas histórias... é incrível o apoio que recebi e recebo diariamente, mesmo não estando ativa aqui. e é tudo que poderia pedir e mais. obrigada, do fundo do meu coração. por ter paciência, por ser o harry do meu louis, por acreditar, por confiar no processo e por permanecer, desde o início. a história toma forma agora, a partir desses capítulos, tudo se ajeita, tudo se explica, e eu tentarei ao máximo finalizá-la da melhor forma possível, e se os céus permitirem, terminarei bem como o lou.

amo ocês

boa leitura

amo ocês mesmo

já disse que amo ocês?

Somente quando foi prensado na parede do dormitório de Harry é que Louis conseguiu desvencilhar a ideia do plug rosa de seus pensamentos, os beijos quentes e lentos de Harry em seus lábios fazendo um ótimo trabalho em distraí-lo, o movimento da cintura do maior contra suas coxas o deixando atordoado. O quarto parecia menor, mesmo que não o estivesse vendo já que tinha os olhos fechados para maximizar a sensação dos toques, e havia algo naquela situação que o trazia nostalgia – como se já tivesse experienciado aquela mesma cena antes.

Mas quando Harry o prensara na parede de seu dormitório e o pegara pelas coxas até que estivesse enrolado em sua cintura esguia para aprofundar ainda mais o beijo quente?

A resposta parecia estar na ponta da língua, mas toda vez que Louis tentava agarrá-la, ela ia para mais longe.

Suas roupas ainda estavam encharcadas pela chuva torrencial que caía lá fora, o que só contribuía e intensificava os arrepios que percorriam seu corpo naquele momento, os lábios de Harry nunca deixando os seus embora Louis sentisse seu calor em todas as suas células.

Quando sentiu o macio do colchão contra suas costas – provavelmente a cama de Harry, a escolha mais óbvia e sensata que a de Liam – Louis abriu os olhos e, céus, como ele estava satisfeito por tê-lo feito. Olhos verdes límpidos o fitavam com um toque diferente, algo mais profundo que luxúria – era além disso, algo tão íntimo que Louis já sentiu-se nu –, o sorriso de covinhas estava inchado devido aos beijos quentes que os acompanharam do jardim até o longo corredor de dormitórios, ar quente saindo entre os dentes brancos e alinhados demonstrando ofego e frenesi, bochechas rosadas e algumas gotas de água da chuva que sobreviveram o percurso até ali.