PRÓLOGO

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Brooklyn, Brook, como gosta de ser chamada. Brook tinha uma vida complicada como qualquer criança abandonada pelos pais. Sua mãe adotiva era cruel e alcoólatra. - Nunca teve amor e nem sabe o que significa essa palavra - Sempre obrigava a menina a fazer obrigações não feitas por crianças de apenas 10 anos.

Sua pior lembrança era de um certo dia, como os outros, viajavam com o dinheiro das drogas para transportar drogas em outros estados.

Sua mãe como de costume, escondia as drogas na calcinha e em outras regiões do corpo, ela presenciou tudo isso desde nova.

Sua mãe pediu para que ficasse quietinha enquanto colocava uma barrinha pequena, como se fosse uma barra de cereal, de maconha em sua calcinha, a menina não podia dizer que não. Ela não tinha escolha. Ela nem se quer respirava. As mãos suadas já começaram a tremer.

Naquele hora, ela pedia para alguém lá em cima que a protegesse, suas preces foram atendidas. A menina passou pela fiscalização tranquilamente, como se nada tivesse machucando sua intimidade.

As duas subiram no avião e voaram para Londres, sua última parada, Geórgia, Atlanta.

Sua mãe tinha prometido a garota que seria a última viagem delas. Ela sorriu em saber que seria a última vez que passaria por isso.

Sua vida em Atlanta parecia estabilizada, agora, Brook estava com 20 anos. Tinha um emprego na lanchonete ao lado de seu apartamento, tinha concluído o ensino médio, e seu objetivo, era juntar dinheiro para entrar na Universidade de Atlanta. Ela sonhava em um dia ser uma médica formada, seu sonho era cuidas das pessoas de uma forma ou de outra. Como ela queria ser cuidada.

Mais um dia começava, 8:00 em ponto. Levantava tomava seu banho e seu café apressadamente e corria para o trabalho, a lanchonete não era das melhores, mas serviam café da manhã, almoço e na janta, hot-dog. Para algumas pessoas, o melhor hot-dog de Atlanta.

Sua manhã foi tranquila, nada novo, nenhum rosto jovem e bonito. Sempre a 3° idade. Era essa a sua rotina toda manhã.

Sua mãe? Esquecida no quarto ao lado do seu, tinha fumado e bebido todas as drogas possíveis na noite passada e agora não conseguia nem abrir as pálpebras.

Brook, de alguma forma nunca foi desse jeito, ela fez uma promessa de nunca colocar na boca aquilo que sua mãe amava colocar.

"Seu único vício... Era se apegar demais"

Já está tarde, quase a hora de fechar, seu chefe, nada simpático, pediu para que a garota cobrisse ele enquanto ele acertava coisas pessoais. trairia a mulher dele com a vizinha da esquina. Era sua primeira noite tomando conta da lanchonete sozinha.

Ela cozinhou algumas salsichas para agilizar seu trabalho, a garota tirou as salsichas quentes e pôs em um pranto dentro do forno para não esfriar.

O sinaleiro de que alguém tinha chegado tocou alto. Os olhos apavorados da garota vai em direção aquela pessoa. Passos suaves entravam dentro do local e a garota nunca sentiu tamanha atração.

Era a pessoa que mudaria seu presente e futuro...?!

       

Psɪᴄᴏᴅᴇ́ʟɪᴄᴀ | 𝐓𝐡𝐞 𝐖𝐚𝐥𝐤𝐢𝐧𝐠 𝐃𝐞𝐚𝐝 Where stories live. Discover now