Piscicopata
O chão gelado e escuro da sala estava completamente encharcado, os gemidos do médico ecoavam por todo o local alto o suficiente para que o piscicopata sorrisse.
Seus ombros estavam relaxados e suas mãos eram habilidosas no que estavam fazendo.
O médico havia parado de falar à muito tempo, o que mostrava claramente sua dor. Não havia mais desespero em seus olhos, nem medo, nem dor.
Ele já não tinha mais sua mão esquerda e seu corpo estava completamente machucado. Ele gemia cada vez mais, fazendo o piscicopata intensificar ainda mais sua tortura.
O Piscicopata então deixou o homem de lado e caminhou até uma pequena porta que havia na sala. Ele voltou segundos depois.
- Te apresento meu melhor brinquedo. - ele começou a dizer e se aproximou com passos lentos do homem. Então emendou. - Maduma...
O homem estremeceu e soltou outro gemido.
Então o piscicopata disparou três vezes contra a mesma perna do homem. Que mesmo sem forças, gritou. O homem chorava alto. E como o piscicopata estava achando:
ele parecia uma mulherzinha
O Piscicopata começou a disparar diversas vezes contra seu corpo, em todos os lugares, menos no peito e na barriga.
Os braços e pernas do médico haviam ficado cheios de buracos, e ele parou de gritar apenas quando o piscicopata disparou um tiro contra seu rosto.
A cabeça do homem simplismente explodiu. Jatos de sangue misturados a massa cefálica. Partes do crânio e raízes dentárias lançadas a esmo sobre uma sala escura.
Benna
Abriu os olhos quando tudo enfim parou. Suas mãos tremiam. Sua mente vagava na mesma frase.
Ele cuidou de mim, e agora eu não posso fazer nada para retribuir o favor...
Sua cabeça doía e ela só queria adormecer. Mas com os gritos, não conseguia.
Ele demorou muito tempo até voltar ao seu quarto. Benna estremeceu quando ouviu os passos vindo em sua direção. A garota fechou os olhos e tentou manter a respiração tranquila.
Ele sentou em sua frente e a observou. Então ela abriu os olhos quando ele se pronunciou:
- Abra os olhos.
Mesmo em baixo do lençol, suas mãos frágeis estavam geladas e Benna lamentou baixo por não ter conseguido continuar com os olhos fechados.
- Eu não queria que você ouvisse. - ele começou, sua voz tinha um certo tom de ironia.
- Mas eu ouvi. - ela falou baixo.
- Eu sin...
- Não me diga que sente muito. Por que você não sente. Você não é capaz de sentir nada! - Benna brandou, sua voz estava falha e seus olhos cor de mel cheios de fúria.
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Um Piscicopata Apaixonado 2
RandomHistória Concluída. Esse é a continuação do livro que está no meu antigo perfil "Thainara745". Aqui eu vou continuar a escrever a história de Benna e do Piscicopata. Vou continuar desde onde parei no livro do outro perfil, que foi no capítulo 27. Es...