C.P 61 - parte 2

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Piscicopata

Sentiu seus ombros relaxarem assim que a boca da garota contornou seu membro e ela passou a língua pela glande.

Não demorou muito até que ele à pegasse pelos pulsos e a jogasse na cama com brutalidade e pressa, ela soltou uma gargalhada assim que sentiu suas costas de encontro com o colchão.

- Vejo alguém ansioso aqui. - ela murmurou, ainda rindo. Os bicos de seus seios estavam eriçados.

- Vamos ver até quando você vai rir. - ele disse e a penetrou com força, sem aviso prévio, fazendo o sorriso no rosto dela se desmanchar e seus olhos se fecharem, os dedos finos apertaram o lençol e um gemido rouco escapou de seus lábios.

Um sorriso maldoso estampou o rosto dele.

- Abra os olhos. - ele pediu, as investidas se tornaram devagar. Assim que Benna obedeceu, ele emendou. - Veja quem está rindo agora.

- Engraçadi... - ela ia dizer, mas sua garganta se fechou quando ele acelerou as estocadas, fazendo o corpo da garota ser arrebatado por um prazer intenso.

Ele segurou seus pulsos e os colocou para cima de sua cabeça, e então abocanhou seu seio direito, contornando o bico com a língua e acelerando ainda mais as estocadas.

- Eu vou... - Benna tentou dizer, seu corpo ardia de tesão e prazer.

Ele não parou, e então a garota explodiu mais uma vez, o gemido que soltou foi excitante para ele. Assim que sentiu o interior dela se mexer, abraçando ainda mais seu membro, ele gozou também, mas sem diminuir o ritmo, apenas para prolongar o orgasmo de ambos.

Segundos depois, ele saiu de dentro dela e se deitou ao seu lado. As respirações ofegantes.

- Está com fome? - ela perguntou deitando a cabeça na palma da mão para poder olhar para ele. O sorriso que ele lhe deu fez sua intimidade pulsar.

- Não podemos passar o dia inteiro transando. Deixa de ser safado! - ela disse e se levantou rindo.

Sua cintura foi contornada pelas mãos dele e ele sussurrou no pé de seu ouvido:

- Você gosta.

- Porém estou com fome. - Benna desviou dele e buscou uma camisa em seu guarda roupa. Por um momento, ele se questionou se devia deixar ou não, mas seria babaquice, já que a garota havia dormido em sua cama e gozado para ele. E além disso, ele à amava. Ela podia fazer tudo o que quisesse.... bom, pelo menos quase tudo o que quisesse.

Benna vestiu uma camisa preta que passava de seu joelho e saiu do quarto. O Piscicopata continuou em pé por um tempo, confuso com uma questão.

A voz.

A maldita voz.

Ela não dava as caras fazia um tempo... E isso era estranho, muito estranho. Isso nunca havia acontecido antes.

Ele jogou esses pensamentos para o fundo de sua mente e vestiu uma cueca preta, saindo do quarto em seguida. O cheiro de bacon com ovos invadiu suas narinas e sua barriga roncou.

Chegou na cozinha e abriu a geladeira, em busca de água. Enquanto pegava um copo e se servia, sentia os olhos da garota em seu corpo.

- Sou tão irresistível assim? - ele perguntou se encostando na mesa e bebendo a água, os olhos negros fixoa nela.

- Não sei do que está falando. - Benna respondeu, voltando sua atenção para a frigideira. Estava de fato, encarando o corpo dele, quase babando pra falar a verdade.

Ele riu.

- Faz chamina? - perguntou depois de alguns segundos em silêncio. Benna soltou uma gargalhada quando olhou para ele. - O que foi?

- Nem parece o mesmo que fez careta quando viu eu fazendo pela primeira vez. - ela comentou e começou a servir os pratos.

- É estranho, admita! - ele retrucou, exasperado.

- Talvez um pouco. - a garota disse, ainda rindo. E então começou a preparar tudo para fazer a bebida.

Minutos depois, estava tudo pronto e os dois estavam sentados à mesa enquanto comiam em silêncio.

- Não quero estragar nada, mas... eu gostaria de saber mais sobre você. - ela disse de repente, pegando-o desprevenido. Ele não a olhou e nem disse nada. E quando a garota tinha certeza que ele não diria nada, ele soltou:

- Está vendo o meu rosto. Isso basta por enquanto.

Benna não conseguiu encontrar nada para falar. Sua curiosidade um dia à prejudicou pra cacete, não queria que acontecesse novamente, então calou a boca. Mas também não pôde deixar de notar a dorzinha aguda em seu estômago ao ouvir ele falar tão friamente com ela, ainda mais depois de eles terem transado apaixonadamente na cama dele.

Os dois terminaram a refeição e quando Benna se levantou para tirar a mesa, ele fez o mesmo. O Piscicopata virou as costas para ela e saiu da cozinha. Benna conseguiu ouvir o som da porta de entrada batendo com força segundos depois, fazendo-a tremer os ombros.

Depois de terminar de organizar a cozinha, a garota andou lentamente até o quarto dele, disposta a deitar e cochilar um pouco. Logo descobriu que sexo à dava sono.

Mas o que viu no quarto dele, mais especificamente em cima da cama, não foi apenas lençóis desgrenhados e dois travesseiros, a garota viu também um homem completamente de preto, sentado na beirada da cama e deslizando o dedo por uma pistola lentamente.

Sentiu seu coração dar um pulo.

- Não ouse gritar... - Benna sentiu algo duro e gelado em sua têmpora direita e sua garganta ardeu ao prender um grito. Não demorou muito até suas mãos começarem a tremer.

- Bom... não foi exatamente isso que eu esperava encontrar com ele... - o homem sentado na cama se levanta devagar, a arma solta em sua mão, como se fosse apenas um controle remoto.

Os olhos da garota estavam arregalados. O pavor consumindo cada célula de seu corpo, cada neurotransmissores de seu cérebro. No instante em que fez menção de correr, sentiu um corpo colando ao seu e uma mão cobriu sua boca. Uma mão masculina. Então ela gritou. Ou pelo menos tentou gritar. Seu grito saiu abafado pela mão que cheirava à cigarros.

O homem em sua frente se aproximou a passos rápidos e colou a ponta da arma no meio de sua testa.

- Se eu fosse você, eu ficaria bem quietinha e comportada... por que você não tem ideia do quanto eu demorei para encontrá-lo, e não vai ser uma mera garota insignificante que vai fazer todo o meu trabalho não valer a pena... então cale a porra da boca ou eu vou simplesmente descarregar essa arma na sua cabeça.



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Esse capítulo ficou meio sem sal, mas as coisas vão começar a esquentar de agora em diante, e já peço: me perdoem.






Um Piscicopata Apaixonado 2 Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora