C.P 61 - parte 1

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Benna

- Como assim? - ele perguntou, cerrando os olhos e prestando atenção em cada movimento da morena nua em sua cama.

- Você é um Sociopata. - ela respondeu, meio incerta. - Vou tentar explicar resumidamente... O Piscicopata nasce com o sangue frio, teoricamente falando, ele é incapaz de sentir qualquer tipo de sentimento, no sentido literal. Não sente clemência, não sente carinho ou amor por ninguém, não consegue sentir nada, apenas prazer ao matar. É calculista e não deixa pistas de seus crimes. Como eu disse, ele nasce assim. Em relação ao Sociopata... bom, o Sociopata adquiri o sangue frio com o passar dos anos, de acordo com a sua infância, com a sua convivência na família ou em qualquer outro lugar. E diferente do Piscicopata, o Sociopata é sim capaz de ter sentimentos. Os dois tem muitas semelhanças, mas ao mesmo tempo possuem algumas diferenças. - quando ela parou de falar, seus dedos estavam entrelaçados uns nos outros e sua testa soava. Foram muitas palavras jogadas para cima dele, na tentativa de fazê-lo entender que ele não é quem ele sempre achou que fosse. E seu único medo naquele momento era que ele não à compreendesse e pronto, o momento estaria completamente estragado.

Seus olhos cor de mel perscrutaram cada centímetro do rosto dele, ansiosos pela sua reação. Mas não encontraram nada. Apenas um rosto assustadoramente sereno e aparentemente calmo.

- Tudo bem. - ele disse, alguns longos segundos depois. - Isso não faz a menor diferença. - e então ela soltou a respiração.

Ok... Melhor reação possivel. - ela pensou.

- Está com fome? - ouviu ele perguntar.

- Estou. O que você quer comer? - disse ela, fazendo menção de levantar, mas antes que pudesse por os pés no chão, sentiu um aperto forte em seu braço e seu corpo foi puxado fortemente na direção do corpo dele, causando uma pequena tontura pelo movimento inesperado. Sua boca parou à poucos centímetros da dele, e sem ao menos poder controlar, sua respiração se tornou ofegante de um segundo para o outro.

- Onde pensa que vai? - ele perguntou, deslizando sua boca sobre a dela, instigando-a. A garota já começava a sentir a umidade entre as pernas.

- Preparar algo para comer... - ela respondeu, sua voz saiu baixa e seus olhos se fecharam quando ele deslizou a mão pela sua coxa exposta.

- Para você comer... Por que a minha refeição já está em cima da minha cama. - então seus dedos alizaram a virilha da garota, fazendo-a suspirar de antecipação.

- Hum... Então quer dizer que sou uma refeição para você? - ela perguntou quase no automático, sua boca estava proferindo palavras, mas sua mente e concentração estavam atentas nas mãos habilidosas que ele possuía.

- Mais que isso... - ele começou, seus dedos ainda na virilha dela. - É a minha refeição preferida... - e então ele alisou os grandes lábios da garota. - Hum... Vejamos, já está pronta para me receber.

Ela deixou escapar um suspiro pela boca ao simples toque dele em sua intimidade, naquele momento, se sentia quente, quente a ponto de implorar por uma vasilha cheia de gelo. Ardia de excitação, sua boca seca pedia pela dele, mas ele não atendia ao seu pedido.

- Você é tão... Gostosa... - ele brandou, mordendo o lábio inferior. E então sem mais delongas, à penetrou com um dedo, fazendo a garota soltar um gemido baixo e apertar os olhos com força. Ainda sentia um pouco de dor, mas o prazer que ele lhe proporcionava era mil vezes maior que a dor ardente entre suas pernas.

Um Piscicopata Apaixonado 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora