CAPÍTULO 22

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MATTHEW ANDRADE

O beijo foi se intensificando naturalmente, e para poder me beijar, Amare ficava se mexendo em meu colo, o que já estava me excitando.

Passo minhas mãos por seu corpo, descendo para sua bunda e a apertando levemente, ouvindo Amare gemer gostoso em minha boca.

— MAS O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?!!! — Ouço alguém gritar, e Amare rapidamente saiu de cima de mim, assustado. Olho para Jaqueline, que estava vermelha de raiva. Me levanto, não acreditando que essa garota teve a ousadia de entrar na minha casa.

— Não sabe mais tocar campainha não, porra?!! — Exclamo, em fúria.

— Ah, desculpe! Atrapalhei sua foda com esse pirralho que mais parece anão de jardim?!! — Exclamou, e vejo Amare abrir a boca, ofendido.

— Anão de jardim é sacanagem! — Reclamou, chateado.

— Sacanagem é o que eu acabei de presenciar! — Jaqueline exclamou, em fúria. — Eu vou te ensinar a não se meter com meu homem!!! — Exclamou, partindo para cima de Amare, que gritou de susto.

Antes que ela o alcançasse, a seguro, ficando entre os dois e tentando conter aquela mulher.

— NÃO QUERO CONFUSÃO NA MINHA CASA!!! — Trovejo, vendo ela parar, me olhando irritada.

— E por que ele está aqui?! Não é você que não trás “peguete” para a sua casa?!! Por que ele está aqui?!! — Exclamou, o que já estava me irritando a ousadia dessa garota.

— E quem disse que ele é só um “peguete”? — Rebato, vendo ela me olhar com espanto, querendo chorar.

— Não pode fazer isso comigo, Matthew! Eu que sou sua fiel! Sou sua mulher! — Fecho os olhos, respirando fundo para não perder a paciência.

— Jaqueline... saia da minha casa antes que eu cometa uma loucura. — Aviso, vendo ela cruzar os braços.

— Não sem antes você me esclarecer quem aqui é mais importante para você! — Ditou, irritada.

— Matthew... acho melhor eu ir... — Amare murmurou, assustado com a situação. Mas seguro seu braço, o impedindo de sair do lugar.

— Você fica. Jaqueline, saia! — Ordeno, e ela me encara indignada. Oh, céus! Vou ter que concordar com meu pai. Lidar com homem é mil vezes mais fácil. Que inferno!

— Vai mesmo me humilhar na frente desse pirralho?! Nem tamanho de gente tem, Matthew!

— CHEGA, JAQUELINE!!! — Ralho, sem mais paciência, a assustando. — Se não sair por bem, vai sair por mal! — ameaço e ela respira fundo olhando fixamente para Amare. Mas não fala nada, apenas sai em silêncio, batendo a porta. Olho para Amare, que estava encolhido atrás de mim, com um bico formado e de braços cruzados, parecendo chateado. — Você está bem?

— Não! Já passei da fase de ser humilhado pela minha altura! Olha só, isso é muito chato. Eu tenho 21 anos, mas até hoje eu preciso mostrar minha identidade em certos lugares para provar que sou maior de idade. Já perdi as contas de quantas vezes a polícia me parou por estar dirigindo. Por isso prefiro caminhar, ou iria preso por esfregar a identidade e a carteira da cara do primeiro policial que me parasse! — Reclamou, parecendo realmente bravo. Prendo meus lábios entre os dentes, segurando uma risada, mas acho que ele logo percebeu. — O que está achando tão engraçado?!

— Desculpa. Respeito seu discurso, mas nunca vou conseguir te levar a sério quando fica bravo. — Falo e ele bufa, irritado, o que me faz ri, não conseguindo me segurar.

— Aliás, você disse que ela não era sua namorada. No entanto, ela agiu como uma. — Ditou, parecendo incomodado.

— É... Algumas são mais difíceis de aceitar o fim. — Falo e ele suspira.

— Aquela mulher é assustadora. Até mais do que minha avó. — Comentou, o que me fez ri, o puxando pela cintura.

— Bem, onde estávamos...? — Insinuo, querendo beijá-lo, mas ele desvia, passando por mim.

— Na parte em que digo que vou embora. — Ditou, com aquele bico formado que já demonstrava que ele estava chateado com algo.

— Você não está acreditando em mim, não é? Ela era só uma ficante, Amare. — Falo e ele dá de ombros.

— E daí? Não perguntei. — Resmungou e eu sorri, indo até ele e o abraçando por trás.

— Amare, não sabia que você era tão rancoroso... — Insinuo e ele me olha por cima do ombro.

— Chato. — Resmungou e eu ri, o virando de frente para mim e o beijando. — Não... Alguém pode entrar de novo e arrumar outra confusão! — Amare ditou, tentando me afastar, mas o segurei, colando seu corpo ao meu.

— Com toda a certeza não vai ser aquela mulher. — Amare suspirou, ainda desconfiado. Então o beijo novamente, o guiando até o sofá e o deitando no mesmo, ficando sobre ele.

Dessa vez ele não me recusou, retribuiu ao beijo, com suas mãos acariciando meu rosto, enquanto eu descia e subia minha mão por sua cintura, descendo para suas coxas fartas, as apertando e subindo de volta para sua cintura, puxando suas pernas e me ajeitando entre elas, deixando Amare confortável sob um travesseiro, nos deixando em uma posição perfeita.

Sua camisa já estava levantada na metade e seu short jeans encolhido por suas pernas estarem dobradas. O short já era curto e com nossos movimentos já havia deixado metade da sua bunda de fora, dando para ver a cueca box preta, na qual fiz questão de empurrar para cima também, podendo admirar e apertar sua bunda à vontade, não parando de beijá-lo um só segundo.

Aquela situação definitivamente me deixou duro como pedra e eu realmente não quero parar agora...

TENTACION - O dono do Morro (ROMANCE GAY) Where stories live. Discover now