CAPÍTULO 33

15.5K 1.4K 354
                                    

MATTHEW ANDRADE

Minhas mãos deslizavam por seu corpo, descendo para sua bunda, a apertando e seguindo para suas coxas. Nos beijávamos com calma, sem pressa, aproveitando nosso momento, e tendo certeza de que havia guardas aproveitando nosso momento pelas câmeras de segurança. Não sei dizer se Amare se lembrou delas ou não, mas era meio impossível não vê-las.

Amare desceu da mesa, me empurrando contra a mesma e pedindo para eu me sentar nela. Obedeci, curioso, vendo ele se aproximar, retirando minha calça e minha cueca.

— Se for ruim, desculpa, mas é a primeira vez que faço isso. — Amare avisou, pegando meu pau e me masturbando levemente, e logo o pondo na boca, o máximo que conseguia, chupando devagar, mas deliciosamente.

Jogo a cabeça para trás, apoiando as mãos na mesa e aproveitando aquela boca maravilhosa, que mesmo inexperiente, conseguia me levar ao paraíso.

— Ah... amor... onde aprendeu isso? — Questiono, vendo ele passar a língua por toda a extensão, me olhando, e voltando a me chupar.

Depois de alguns minutos, resolvo pará-lo ou iria acabar gozando. Desço da mesa, puxando Amare, que sorriu, ficando na ponta dos pés para me beijar.

Sorrimos, de forma cúmplice, nos agarrando, nos beijando, buscando nos tocarmos de todas as formas possíveis.

O viro de costas para mim, abraçando sua cintura e beijando seu pescoço, onde distribuo mordidas e chupões, marcando sua pele.

Faço Amare ser colocado contra a mesa, apoiando as mãos na mesma e afastando suas pernas.

— Aqui não tem lubrificante... — Aviso e ele sorri.

— Quem disse que não? — Questionou, pegando um potinho dentro do bolso do seu macacão. Eu ri, desacreditado.

— Você já veio nessa intenção, mocinho? — Questiono, me inclinando sob ele, o beijando, vendo ele corar.

— Juro que não. Paula me obrigou a trazer. No fim, devemos agradecê-la. — Falou, o que me fez sorri.

Santa Paulinha!

Passo o lubrificante em sua entrada, o tocando com os dedos, o preparando cuidadosamente. Amare se remexeu, suspirando.

— Anda logo. Não consegui tanto tempo assim juntos... — Falou, o que me fez ri.

— Se eles entrarem aqui, vão ter que esperar eu terminar de foder você. — Falo, vendo Amare sorri, envergonhado.

— Espero que isso não aconteça. — Eu ri, passando minhas mãos por sua bunda bem empinada, e logo me posiciono em sua entrada, o penetrando com cuidado.

Amare gemeu, de dor e prazer, mordendo o lábio inferior para conter seus gemidos. Deslizo minha mão por suas costas, mergulhando meus dedos em seus cabelos e os puxando, fazendo Amare vir para trás, encostando em meu peito, gemendo e desnorteado pelo nosso prazer.

Abraço sua cintura, começando a aumentar a velocidade. Massageio seu peito, descendo por sua barriga e alcançando seu pau, onde comecei uma masturbação lenta, o provocando.

— Matthew... — Amare gemeu, manhoso, enquanto eu o estocava com mais força, beijando seu pescoço e com a mão livre puxando seus cabelos.

Amare logo atingiu ao orgasmo, gemendo alto. Sorri, metendo mais rápido, arfando, e logo gozando abundantemente. Esse garoto ainda iria me matar de tanto prazer.

Saio de dentro dele, o segurando. Beijo sua boca delicadamente e logo busco por minhas roupas, pegando também as de Amare e entregando a ele, que sorriu, recuperando o fôlego.

— Posso dizer que foi melhor que a anterior. — Amare comentou, se vestindo. Eu ri, concordando.

— Você sabe que estão nos vigiando pelas câmeras, não sabe? — Questiono e ele sorri, assentindo.

— Eu sei. No começo eu não liguei, mas agora... estou pensando com que cara eu vou sair daqui. — Comentou, o que me fez ri mais ainda.

— Prometo sair daqui logo. Vamos poder ficar juntos em paz. — Falo e ele suspira, pegando minha mão e me puxando para um beijo.

— Eu te amo, Matthew. Vou fazer o possível para te tirar daqui. — Ditou, e eu já ia reclamar, mas ele pois a mão em minha boca, balançando a cabeça. — Nem adianta negar. Eu vou dá um jeito.

— E o seu pai? O que vai fazer em relação a ele? — Amare suspirou, abaixando a cabeça.

— Eu sinceramente não sei... Me sinto... dividido. Ele errou, mas... continua sendo o meu pai. Eu não sei se teria coragem de denunciá-lo. Desculpa... — Ele estava visivelmente triste. Eu apenas sorri, segurando seu rosto entre minhas mãos e o beijando.

— Não se preocupa, amor. Eu entendo... Não é fácil. — O conforto. Ele sorriu, respirando fundo.

— Melhor eu ir. — Assenti, lhe dando um último beijo.

— Na próxima pede uma visita íntima. — Falo e ele me olha, rindo.

— Pervertido! — Exclamou, abotoando seu macacão.

— Eu?! Você transou comigo na sala de visitas com guardas nos assistindo. Estou apenas querendo preservar nossa imagem. — Ele riu, se aproximando de mim, me abraçando, descansando a cabeça em meu peito.

— Eu tenho vergonha de pedir... — Balbuciou, e eu apenas ri, ajeitando seus cabelos.

— Não se preocupe. A próxima vai ser no meu quarto e sem preocupações com o tempo. — Falo, depositando um beijo no topo da sua cabeça. Ele sorriu, se despedindo e saindo da sala.

O carcereiro logo entrou, me olhando com um sorriso debochado e eu devolvi.

— O que é? Ficou com inveja? — Provoco, rindo, e ele me empurra para fora, me levando de volta para a cela.

Suspiro, satisfeito, me sentando no chão mesmo e me encostando na parede, viajando no que acabei de fazer com Amare. Fecho meus olhos, lembrando do seu corpo, dos seus beijos... Porra, garoto!

— A visita foi mais do que boa pelo visto. — Pedro comentou, rindo.

— Eu só não falo... para vocês não morrerem de inveja. — Brinco, sorrindo largamente. Eles começaram a ri, zombando e me xingando.

Eu preciso sair daqui logo...

TENTACION - O dono do Morro (ROMANCE GAY) Where stories live. Discover now