CAPÍTULO 27

15.5K 1.4K 253
                                    

MATTHEW ANDRADE

Viro Amare de bruços, afastando suas pernas. Sei que logo mais o caos iria se iniciar lá fora, mas antes eu precisava sentir Amare, tê-lo por completo.

— Matt... estou com medo... — Amare confessou, trêmulo. O abraço, distribuindo beijos por suas costas.

— Eu vou com cuidado, baixinho. — O tranquilizo, pegando um lubrificante e passando em sua entrada, o tocando com cuidado. Amare gemia baixinho, relaxando com os toques.

Após alguns minutos o preparando e esperando ele ficar mais confiante, o viro de costas para a cama, me posicionando entre suas pernas.

Amare me olhou nervoso, mas não mandou parar. Forço um pouco a penetração, mas não deu certo de primeira. Tento mais algumas vezes, até que consigo, vendo Amare gemer de dor, fechando os olhos e deixando algumas lágrimas escaparem.

Me inclino sobre ele, beijando sua boca e afagando seus cabelos, enxugando suas lágrimas. Fico parado, esperando ele se acostumar, mas eu não havia entrado nem a metade, apenas a cabeça, vendo Amare respirar com certa dificuldade. E após alguns minutos, ele se acalmou, pedindo baixinho para continuar. Assim eu faço, o penetrando novamente, conseguindo entrar a metade.

Amare gemeu novamente, uma mistura de dor e prazer. Continuo, até estar completamente dentro de si, parando para ele se acostumar novamente.

Solto um gemido involuntário. Agora eu tinha a mais plena certeza de que Amare era gostoso em todos os sentidos, incluindo na cama.

Minutos depois, Amare já havia se acostumado, e começou a se mover, o que foi o meu sinal verde para começar a me mover junto. Apoio minhas mãos no colchão, o estocando devagar, entrando e saindo de si, ouvindo ele gemer gostoso, às vezes colocando a mão na boca para abafar os gemidos mais altos, o que era extremamente fofo quando ele fazia isso.

Amare era a pessoa mais pura que já conheci em toda a minha vida. De verdade. Ele não carregava maldade alguma no coração e sempre tinha gestos e manias fofas ou extremamente sensuais sem ele nem se dá conta.

Deslizo minhas mãos por suas coxas, as apertando e aumentando a velocidade das estocadas. Amare vez ou outra deixava escapar um gemido mais alto, jogando as mãos acima da cabeça e a boca entreaberta. Eu não podia ficar mais duro que estou agora ao presenciar essa cena.

Saio de dentro dele, o vendo abrir os olhos, me olhando confuso. Apenas sorri, o puxando para mim, o deixando ajoelhado na cama e o beijando deliciosamente.

Aperto sua bunda, desferindo um tapa leve, na qual ele correspondeu com gemidos de prazer. O coloco de quatro na cama, afastando suas pernas e o estocando novamente, pousando minhas mãos em sua cintura e aproveitando para dá uns bons tapas naquela bunda, a deixando vermelha.

Amare gemeu meu nome, mordendo o travesseiro, com medo de que alguém nos ouvisse, mas sinceramente, não me importo com isso.

Amare começou a se tocar, com seu corpo tremendo, o que já me fez entender que ele estava perto de gozar, e eu não estava diferente.

— Matthew...! — Amare gemeu, perdendo suas forças e gozando, sujando os lençóis. Continuo o estocando, ofegante, gozando dentro de si minutos depois.

Caio ao seu lado, vendo ele quase dormindo, exausto. E olha que não demoramos muito, afinal eu sabia o que ia acontecer daqui há pouco .

— Se você ouvir barulhos, me promete que vai continuar aqui? — Falo, um tanto quanto preocupado. Não queria que ele se machucasse. Amare suspirou, me olhando confuso e sonolento.

— Barulhos de que tipo...? — Sussurrou, o que me fez suspirar, afagando seus cabelos.

— Tiros... gritos... Promete me esperar? — Amare me olhou, meio assustado, mas parecia cansado demais para questionar.

— Prometo... — Balbuciou, o que me fez sorri. Deposito um selinho nele, o observando dormir em questão de segundos.

Procuro uma camisa minha no closet, vestindo Amare apenas para ele não ficar totalmente descoberto. O cubro com o edredom e sigo para o banheiro, me lavando rapidamente procurando uma roupa para vestir.

Visto uma bermuda e uma camisa básica, olhando para Amare em um sono profundo em minha cama, enquanto eu pegava minhas duas armas de fogo, as colocando em meu coldre na cintura.

Uma hora ou outra isso iria acontecer.

Saio do quarto, conferindo que Kael estava no quarto dele, dormindo. Me aproximo dele, me abaixando ao seu lado e passando a mão em seus cabelos, vendo ele despertar aos poucos.

— Papai...? — Balbuciou, sonolento e confuso.

— Amor, lembra dos fogos de artifício? — Ele assentiu, confuso. - Vão soltar daqui a pouco. Mas não precisa ficar com medo. Só é ficar quietinho aqui e logo vai passar, tudo bem? — Falo, com calma.

— Tudo bem, papai... — Murmurou, coçando os olhinhos. Suspiro, sentindo um nó na garganta.

Sempre me preocupava quando dias assim aconteciam no morro. Invasões, guerra entre facções. Sempre tinha que tranquilizar Kael antes e com o tempo acabei dizendo que eram fogos de artifício. Foi o jeito mais fácil que encontrei para tentar acalmá-lo, já que ele chorava muito e não queria se afastar de mim.

— Eu volto logo. — Falo, depositando um beijo em sua testa e me levantando, vendo ele voltar a dormir. Saio do quarto, respirando fundo e saindo de casa, trancando a porta, começando a ouvir os gritos dos meus soldados, já se preparando e a sirene dos carros de polícia.

É... hora de reviver alguns negócios antigos...

TENTACION - O dono do Morro (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora