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Rio de Janeiro, Brasil agosto de 2019, 6:00PM
Eu estou exausta, muito exausta!
Ninguém me avisou que isso estava nos planos sobre ter o próprio negócio. Fechei a porta do ateliê depois de ter atendido a última noiva do sábado e fui em direção ao meu carro, minha vontade era de deixar ele aqui e pedir um Uber, não tinha forças nem para ligar o carro, porém não podia. Entrei no carro jogando minha bolsa do lado e dirigir na força do ódio até o meu apartamento, os cinquenta minutos mais torturantes da minha vida.
Cheguei jogando o salto pelo caminho, tirei o celular da bolsa e subi pro meu quarto e tomei um banho relaxante e fui responder o whatsapp, primeiro a Mavi que me perguntou se eu iria mesmo almoçar nos meus pais amanhã e eu disse que sim mas só acordava meio dia, depois a Amanda que me perguntou se eu queria sair com ela hoje, mas zero chance e por último o Gerson que perguntou se eu tinha melhorado da dorzinha de cabeça de mais cedo, respondi que sim e perguntei se ele viria aqui em casa hoje, ele respondeu que iria em uma festa com uns amigos e perguntou se eu queria ir, neguei e falei que precisava dormir.
O relógio marcava oito da noite ainda e eu já estava caindo de sono, olhei pros lados e decidir que iria dormir esse horário mesmo. Estava sem fome mesmo, bloqueei o celular e deitei na cama e apaguei.
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Rio de janeiro, Brasil — 6:50PM
Acordei muito sonolenta e com o celular tocando virei ainda de olhos fechados procurando ele pela cama e atendi.
— Oi?
— Maju?
— Gerson? — levantei em um pulo da cama — O que aconteceu?
— Nada, só estou aqui em baixo, me libera aí. — respirei aliviada.
— O que você tá fazendo aqui? Tu não ia sair com seus amigos? Que horas são? — falei resmungando e levantando da cama.
— Quase sete da manhã, aí em cima eu te explico. Libera aí, vai.
— Calma. — falei descendo as escadas — Pede para interfonar que eu estou chegando no interfone. Vem pelo A, a senha são os quatro últimos dígitos do meu celular. Caso você não lembre.