capítulo especial

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Quando a intimidade chega, ir embora é uma opção.
Permanecer também.
Escolher ficar é para quem entendeu que a verdadeira magia não está no destino.
Aliás, não há destino. Só existe eu e você.
O resto é poesia pro nosso amor.
Para nossa dor.
Para nós,
meu talismã. - IZA

(+18)

Rio de Janeiro, Brasil 21 de novembro de 2020, 3:50AM

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Rio de Janeiro, Brasil
21 de novembro de 2020, 3:50AM

— Quer vomitar, linda? — eu neguei encostando a cabeça no vidro do carro — Amor, qualquer coisa você fala que eu paro o carro pra você vomitar.

Eu apenas assenti e continuei de olhos fechados, o álcool tinha realmente chegado em mim, estava nitidamente babada. Sentir o carro andando e logo uma música tocando baixinho junto com a voz do meu namorado cantando e foi assim por uma boa parte do tempo, até eu abrir os olhos.

— Dengo, tô com fome. — falei manhosa pegando a mão dele e colocando na minha perna.

— Só tem mc aberto agora, linda.

— Pode ser. — ele tirou a mão e eu resmunguei ouvindo uma risada dele — Faz carinho.

— Que manhosa.

Ele ficou fazendo carinho na minha perna até chegar no drive do mc, pediu o meu lanche e eu fui comendo em silêncio até perceber que o caminho estava sendo outro e não o da nossa casa, ignorei e me concentrei em comer. Até ele fazer menção que entraria em um condômino, o mesmo condomínio que a Marília e o Everton moram, abaixou o vidro e falou com o porteiro que liberou a nossa entrada.

— Vai pegar alguma coisa com o Everton, amor? — perguntei colocando batata na boca dele que negou — O que a gente veio fazer aqui? Quero transar, preto. — ele gargalhou

— Tão direta. — deu um beijo no meu pescoço — Tenho um presente pra você.

— Não podia dar lá em casa? De preferência depois que eu transar? — falei impaciente tirando o tênis.

— Que tesao acumulado é esse mulher? — ele perguntou rindo.

— Amor é sério. — fiz manha — O que a gente veio fazer aqui?

— Vim te entregar o seu presente. — ele parou o carro em frente a uma casa — Eu pego seu chinelo lá trás, espera aí.

Ele saiu do carro enquanto eu juntei todo o lixo do meu lanche tentando entender o que estava acontecendo ou melhor o que iria acontecer, abriu a porta pra mim, pegou o lixo da minha mão e me entregou o meu chinelo, calcei, peguei minha bolsa e sair do carro.

— Me trouxe pra uma casa mal assombrada? — ele riu — O que a gente te fazendo aqui?

— Bem vinda a sua nova casa. — me entregou uma chave.

MEU ABRIGO | GERSON SANTOSDonde viven las historias. Descúbrelo ahora