11. segredo

2.5K 156 33
                                    


Rio de Janeiro, Brasil

Hoppla! Dieses Bild entspricht nicht unseren inhaltlichen Richtlinien. Um mit dem Veröffentlichen fortfahren zu können, entferne es bitte oder lade ein anderes Bild hoch.

Rio de Janeiro, Brasil

27 de outubro de 2019, 5:00PM

Estacionei o meu carro na vaga de sempre, peguei a minha bolsa e fui em direção ao lugar que eu já estava familiarizada, o Maracanã. Dessa vez, sozinha. Sem minha irmã, meu irmão, meu pai. Marília me convenceu a vim e depois tinhamos um churrasco na minha casa. Cheguei no camarote e encontrei a loira com o filho, ela veio em minha direção me abraçar e eu retribuir. Tentou me convencer a descer para levar o Guto para entrar com o pai mas eu tentava dizer pra ela que não tinha como.

- Tia Maju! - escutei uma voz conhecida me gritando e logo um abraço nas minhas pernas.

- Oi, Gigi. Como você está, princesa? - me abaixei ficando da altura dela.

- Giovanna, não corre assim. - uma pessoa falou com ela e eu levantei o rosto pra ver quem era enquanto Marilia me encarava com cara de "fodeu" - Já falei pra você não correr aqui, Giovanna - a mãe dela falou pegando no braço da menina, aquilo particularmente me incomodou bastante, mas eu não podia falar nada, eu apenas observava a situação.

- Desculpa, mamãe. - ela falou com a voz chorosa - Eu vi a tia Maju e vim falar com ela. - a menina se desculpa com uma voz chorosa e eu resolvo me meter.

- Mas você não pode correr quando a sua mãe falar que não é pra você correr, Gi. - fiquei em pé ao lado da Marília.

- Greice, se você quiser eu posso levar a Gigi lá em baixo pra entrar com o pai, eu já tenho que ir mesmo. - minha amiga diz me olhando de relance.

- Eu agradeço, Marília. Obrigada. - ela agradeceu com um sorriso falso e se abaixou para falar com a filha - Respeita a tia Marília em, Giovanna.

A filha concorda e ela se levanta sorrindo pra gente e vira as costas. Ela usava uma camisa do Flamengo com o número oito, bem parecida com a minha a única diferença era que a minha tinha o meu nome já a dela o nome do jogador, aquilo fechou a minha garganta, fiquei um pouco incomodada mas não deveria, nós não namoramos. Na minha cabeça se perguntava o que ela estava fazendo ali já que ela nunca estava, nem quando a filha estava.

- Maju, vai comigo? - Marília perguntou estalando os dedos na minha frente me despertando dos meus pensamentos.

- Vai precisar de ajuda com duas crianças né? Eu vou!

- Vou acreditar que você vai por isso mesmo. - me olhou com um olhar cínica e riu - Dá a mão a tia Maria, Gigi.

A menina me deu a mão e nós fomos pro andar de baixo do estádio entre conversas e brincadeiras, quando Giovanna viu o pai me olhou como se perguntasse se pode ir até ele, balancei a cabeça e soltei a mão dela que foi até o pai muito feliz. Guto fez o mesmo deixando eu e a Marília sozinhas.

- Que cara é essa? - me perguntou.

- Cara? Que cara? Eu to normal - ela riu - Nem me olha assim, Marília, eu estou normal.

MEU ABRIGO | GERSON SANTOSWo Geschichten leben. Entdecke jetzt