31. refúgio

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Esse capítulo contém relacionamento abusivo, se não se sentir confortável não leia

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Nova York, Estados Unidos
04 de outubro de 2020, 5:40AM

Maju não lembrava ao certo quantas doses de tequila virou durante toda aquela noite, estava visivelmente bêbada, chorava e falava palavras desconexas misturando os dois

idiomas. Ela chamava frequentemente por seus pais e por Gerson deixando Miguel

visivelmente irritado com a situação.

Tudo que envolvia o jogador o fazia mudar a postura carinhosa com Maju. O fato de nunca terem transado também o incomodava, a estilista nunca deixou o sexo acontecer e dizia que ainda não estava preparada, ela tinha medo, medo de magoar Miguel, medo de ele não fazer tudo que Gerson fazia muito bem.

― Você precisa me ajudar, gatinha. ― Tentou uma última vez e ela fez manha ― Maria ou você dorme suja ou eu vou ter que tirar a sua roupa para te dar banho. ― Ele falou com um sorriso malicioso no rosto.

― Não encosta no meu corpo. ― Ela falou em um breve momento sóbrio ― Eu queria ele aqui. ― resmungou.

― Ele não te ama, amor. ― ele se aproximou dela e ela tentou manter distância ― Ele não está nem aí pra você, Maju. Está com outra, você viu isso várias vezes. ― riu ironicamente dela.

― Sai da minha casa! ― ele revirou os olhos ― Sai por favor. ― ela tentou levantar para abrir a porta mas acabou tropeçando no tapete, só não caiu porque Miguel a segurou.

― Tá tudo bem, amor. ― falou tirando os cabelos suados do seu rosto ― Eu vou cuidar de

você.

― Me solta! ― ela tentou se soltar mas sem sucesso e ele apertou ainda mais forte ― Miguel, você está me machucando, me solta. ― ela falou chorando.

― Você vai ficar bem, Maju. Eu vou cuidar de você, amor. ― passou a mão pelo seu corpo, Maju tentou se soltar dele e conseguiu, correu pra porta e abriu.

― Saia daqui. ― ela gritou e ele riu da sua cara.

― Mano, você não vê que ele não te ama? Ele é uma babaca, deve ter várias na cama dele

agora...

― Não fala assim dele. ― ela gritou ― Você nunca mais ouse falar assim do Gerson. ― colocou o dedo na cara de Miguel que riu e pegou o seu dedo apertando.

― Você é idiota se acreditar que ele gostava de você, sonsa. Aqui sofrendo e ele lá pegando várias. ― riu na cara dela ― Otária! ― soltou o seu dedo que ficou vermelho com a força que ele usou.

― Sai da minha casa. ― ela falou mais uma vez entre lágrimas e Miguel pegou no seu rosto com uma das mãos e apertou ― Me solta.

― Não vou! ― ele gritou na cara dela a assustando e a fazendo chorar mais ― Vamos resolver isso na sua cama, amor. ― passou a sua outra mão pela bunda dela ― Vamos, amor...

MEU ABRIGO | GERSON SANTOSWo Geschichten leben. Entdecke jetzt