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Rio de Janeiro, Brasil 26 de fevereiro de 2020, 9:00 PM
O carro parou em frente a entrada B do Maracanã e Maria Joana saiu de lá pedindo aos céus para que ninguém a visse, caminhou pelos corredores que conhecia muito bem até chegar ao mais esperado. Mostrou a identidade e logo foi liberada pelo segurança que disse que sentiu falta da presença da morena no local. Sorriu simpática e adentrou no camarote, procurou com o olhar uma de suas amigas e achou ela dando água ao filho.
— Eu também quero. — Marília se assustou e Guto abriu um sorriso.
— Tia Ma. — se jogou pro colo dela que na hora pegou o abraçando bem apertando.
— Sentir a falta de vocês. — a estilista falou ainda abraçada com a criança.
— Também sentimos a sua, amiga.
Conversaram durante muito tempo, Marília fez Maju contar tudo de Nova York quase dia por dia. Maju também contou a amiga sobre o réveillon que viu Gerson mas que não tinha rolado nada além de uma conversa na qual os dois foram bem carinhosos um com o outro. Mari apresentou Giulia, namorada do goleiro do time carioca, a Maju e as três ficarem uma boa conversa.
— Tia Maju! — a voz tão conhecida por Maria foi ouvida e a chavinha de saudades absurdas se virou na sua cabeça. Entregou Guto a mãe e se abaixou para falar com Giovanna.
— Eu estava morrendo de saudades do seu abraço, meu amor. — Maju falou enquanto abraça a mais nova.
— Tia, meu pai falou que você estava muito muito longe. — ela falou triste — Mas agora você está aqui e ele vai ficar feliz e não vai mais chorar...
— Não! — Maria falou bem rápido — Seu pai não pode saber que a titia está aqui. — a mais nova olhou confusa — Você guarda esse segredo pra mim?
— Guardo! Mas porque, tia? — Maju pensou em uma resposta mas não encontrou nenhuma, olhou para Marília buscando ajuda.
— Gigi, sua mãe está aí? — ela afirmou e Maju sentou o seu coração se apertando — Vai lá falar com ela que você vai descer com a Tia Marília para ver o papai. — ela nem pensou duas vezes e já foi correndo.
— E se ela contar? — Maju falou apreensiva.
— Eu contorno a situação, dou um jeito. Hanna já está chegando aí com a sua camisa nova, vou descer com eles e aviso as meninas que você está aqui.
— Combinado, vou comer alguma coisa tô morrendo de fome.
Giovanna logo apareceu e deu a mão a Marília e os três saíram do camarote em direção aos vestiários. Maju ficou comendo e logo Hanna chegou para fazer companhia a ela.
— É você mesmo? — Willaynna falou super emocionada ao ver a amiga.
— Eu mesma!
Elas deram um abraço triplo onde as três choravam em silêncio. Aquele abraço durou muito, a saudade era demais mas mais do que isso era o medo de uma perder a outra.
