Dirijo até a lanchonete e molho meus lábios franzindo o cenho ao ver a garota no meio das líderes de torcida, mas quando ela vê o meu carro ela puxa a bolsa atravessando a rua e já vejo as cópias baratas da Penélope nos encarar rindo e espero que a garota entre no carro e ela sorri ao entrar fechando a porta.— Oi — ela diz envergonhada.
— Eai — digo sorrindo e me aproximando pra beijar seu rosto.
Dirijo a caminho da minha casa e ela a todo momento passa as mãos uma na outra, confusa eu acho, com medo, talvez nervosa.
Quando estaciono na garagem ela me olha e eu molho meus lábios tirando meu cinto e ela faz o mesmo.
— Seus pais estão em casa? — ela pergunta e eu nego saindo do carro.
— Em um jantar — digo e ela assente.
Entramos em casa e ela admira tudo, incluindo as fotos enormes na parede, meu pai e minha mãe não eram nada reservados, ela sorri ao ver um quadro enorme próximo a escada com minha mãe desenhada dele.
— Ela é linda — ela diz e eu apenas assenti deixando as chaves na mesinha — já li sobre eles.
— Leu?
— Eles já saíram muito nos jornais — ela diz e eu apenas concordei.
Eu apenas concordei, isso era verdade. Meus pais já entraram em cada polêmica, e me recuso a me lembrar da maioria delas, por sorte eu ainda era pivete e quase ninguém lembra disso agora.
— Meu quarto é lá encima — digo e ela me olha meio que assustada — se quiser trago tudo aqui pra baixo.
— Não. Podemos fazer lá mesmo — ela diz e eu apenas assenti e guiei ela até a escada.
Vestido curto, não tão curto e nem tão longo, botinhas marrons nos pés e jaqueta jeans, seu cabelos eram castanhos e longos, Rebeca tinha uma charme bacana.
Ela sobe a escada me fazendo tentar não encarar sua bunda e passo por ela abrindo a porta do meu quarto, que agora era um dos últimos já que Julie e Jord reclamavam do som do violão.
Rebeca encara em volta e agradeço pela empregada ter dado uma geral no meu quarto, ela senta na cama e eu meio que sorrio de canto quando vejo isso, e pego minha mochila com os trabalhos e algumas folhas como ela pediu.
— Você toca? — ela sorri ao ver meu violão.
— Toco — digo molhando meus lábios — gosta de música?
— Meu pai tentou me ensinar, mas não consegui aprender ainda — ela explica — eu gosto sim de música — ela responde minha pergunta.
— Se quiser posso te ensinar — digo e ela me olha surpresa.
— Sério?
— Aham — digo puxando o puff e ela sorri assentindo.
Mas logo ela corta meu barato, começando a falar de química sem parar e eu anotei oque ela mandou anotar e ela pegou a caneta e uma das minhas agendas anotando oque ela resumia, ela é inteligente. Gosto disso em mulheres, não basta ter belos peitos e uma bunda redonda, tem que ter cérebro.
Ficamos nisso por uma hora, vi mensagens chegar em seu celular e ela gravar um áudio dizendo que não iria demorar. Termino de anotar e sublimar oque era preciso e ela continua escrevendo e encaro seu rosto, ela morde o lábio tirando o cabelo sobre a bochecha e quando eu penso em dizer algo a porta do meu quarto se abre de uma vez.
E tinha que ser Penélope Somers. Sério não dá, eu odeio essa porra.
— Beca — ela diz surpresa — oque faz aqui?
— Oque você quer Penélope? — pergunto rapidamente irritado.
— Eu? Eu vim fazer as pazes — ela diz e volta a encarar a garota — e ela?
— Eu vim fazer o trabalho — Rebeca diz notando o clima e suas bochechas coram.
— As nove da noite? — Penélope ri cruzando os braços — Sério lindinha?
— Penélope — digo e ela me encara e eu me levanto negando e passo por ela arrastando ela pra fora, e andamos pelo corredor comigo ainda a segurando.
— Qual é a sua caralho — a empurro e ela quase se desequilibra no salto — eu já não deixei bem claro pra você? Fica longe.
— Está afim dela? É sério? Da nerd?
— Estou — digo baixo e com raiva dando um passo ficando próximo dela — e isso não é da sua conta então vai embora porra.
— Está me expulsando Jeremy? — ela ri mais sua voz não me engana, ela está caindo.
— Já era pra ter feito isso antes, só não fiz por que meu pai e minha mãe meio que me segura pra não dizer na sua cara oque todo mundo tem vontade de dizer — digo e ela engole seco e eu molho meus lábios — para de infernizar a vida de todo mundo Penélope.
Ela desvia seu olhar do meu, molha os lábios e procura por sua postura e não acredito quando ela levanta o queixo, ela ainda estava de nariz empinado, mantendo seu olhar sério, mas ao menos eu sabia, Penélope se abalou, e espero que isso a faça sumir de vez da minha vida.
— Drew — a voz da garota sooa no corredor e eu me afasto de Penélope — já acabamos.
— O nome dele é Jeremy — Penélope retruca e eu a encaro a mandando calar a boca mentalmente.
— Eu já estava de saída — a menina explica pra Penélope que continua com cara de esnobe.
— Quem diria, a novata nerd, sozinha nabcasa do capitão do time — Penélope debocha — no quarto dele anoite.
— Eu...Só vim fazer o trabalho, por que não tenho tempo atarde — Rebeca se explica e eu nego.
— Não tem que explicar nada Rebeca.
— Eu vou esperar você lá fora — ela diz envergonhada e desce a escada e eu encaro a Penélope.
— Se eu já te odiava antes, nem imagina o quanto eu odeio agora — digo e ela revira os olhos e eu desço atrás da Rebeca que já estava quase saindo da minha casa.
•••••
Notas finais:
Hum, Jeremy e Rebeca tem muitas coisas e comuns, não tem? Fofos né? E já deu pra notar que não é fácil abalar Penélope Somers.
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• Heirs Of Love / Herdeiros do amor •
FanficUma nova geração crescendo pelas ruas de Atlanta, já se perguntaram como estariam os filhos de Justin e Samanta? Ou os filhos de Evan e Emma? Esse livro responderam a suas perguntas. Ainda não leu Drug Of Love e nem Condenados pelo Amor? Não tem pro...