73- Drew Bieber

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Saio do banheiro segurando a toalha na cintura e vejo Penélope na minha cama mexendo no meu celular e meio que sorrio de canto, enquanto eu tomava banho imaginei que ela faria isso.

— Quem é "Gostosa t3"?

Ela pergunta séria e eu franzo o cenho pegando uma cueca na gaveta.

— Gostosa da turma 3 — explico e ela nega — uma das universitárias.

— Por que ela te manda essas fotos nojentas? Será que ela sabe que não é legal tirar foto assim tão explícitas?

— Pra que está lendo essas coisas? Isso foi semanas atrás — digo e ela revira os olhos deixando meu celular na cama.

— Gosta disso? Dessas fotos imorais?

— Se me mandar eu vou gostar bastante — digo e ela nega como se estivesse incrédula.

— Nunca que vou te mandar uma foto assim, eca — ela diz e eu dou risada — já mandou foto assim pra alguém?

Prefiro não responder e ela faz careta e eu sorrio de canto indo para o banheiro, onde visto minha cueca e uma calça de moletom e uma camisa.

E quando volto para o quarto ainda a vejo emburrada e imagino ser pelas fotos.

— Apagou as fotos? — pergunto passando a mão no cabelo molhado e ela me encara.

— Não era pra apagar? — ela diz irritada e eu sorrio pegando meu celular notando que já era quase cinco horas.

— Eu ia apagar — digo e ela revira os olhos.

— Aham, acredito nisso — ela diz e eu sorrio a puxando pra mim.

Ela não nega, e me deixa a por em meu colo, onde ela passa uma coxa de cada lado do meu quadril e acaricia meu rosto me fazendo fitar seu olhar meio tristonho.

— Ei — digo e ela me olha e eu acaricio seu queixo — ainda é pelas fotos?

— Não — ela diz, mas não me passa verdade em sua voz.

Mas antes que eu pudesse conversar com ela sobre isso, minha porta é aberta e vejo minha mãe me encarar e depois encarar Penélope, que desce do meu colo rapidamente.

— Por que estão com a porta fechada?

— Já íamos descer — digo e ela me encara séria e eu sabia que ela estava nervosa.

— Estou indo com Camila até a consulta dela, desçam — ela nos lembra e apenas assenti e ela saiu deixando a porta aberta e Penélope ri meio que disfarçando.

[...]

Ela faz aquele lance com as mãos novamente, entrelaçando seus dedos nos meus e eu a olho de lado notando seu sorriso e descemos a escada e prevejo uma briga quando Julie nos encara.

— É sério que sou obrigada a ver isso dentro de casa agora? — Julie pergunta irritada.

— Qual o seu problema Julie? Eu sempre vim aqui, praticamente todos os dias.

— Mas antes meu irmão sabia a vadia que você é — Julie diz arrogante e eu a encaro.

— Julie — a repreendo e ela me encara.

— Meus parabéns, ela já é taxada de vadia, você será de corno pateta — ela diz passando por mim e eu passo a mão na nuca e vejo Penélope olhar pra Julie subir a escada e vejo em seu olhar que aquilo a incomodou.

Na cozinha eu pego apenas uma maçã e Penélope pega um pedaço de bolo que minha mãe havia feito e deixado pra gente sobre o balcão.

Saímos de casa passando pela cerca viva e vejo Penélope sorrir mordendo seu bolo.

— Sempre corríamos por aqui, por que mesmo que paramos?

Ela pergunta tirando suas sandálias as deixando ali enquanto pisava na areia e eu encarei o mar do outro lado.

— Crescemos — digo e ela me olha.

— E você meio que começou a me odiar — ela diz revirando os olhos e eu enfio as mãos no bolso da calça.

— Vem, vamos dar uma volta — estendo minha mão e ela sorri a segurando.

Seu cabelo loiro não era mais tão longo, mas também não está tão curto. Penélope continua bonita, eu nunca a achei feia, só não curtia as atitudes dela, agora eu meio que, estou a conhecendo melhor e não tenho os mesmo pensamentos de antes.

Sinto a areia entra em minha sandália e nego meio que irritado e Penélope solta minha mão correndo pela areia enquanto me olha.

— Tira as sandálias e vem logo — ela diz e vejo seu cabelo loiro voar enquanto ela corre até a água e eu tiro minha sandália continuando com as mãos nos bolsos enquanto a olho.

Penélope molha os pés na água dando gritinhos e eu sorrio de canto ao ver ela tropeçar ao tentar correr da pequena onda, e me aproximo dela que caminha em minha direção.

— Sempre amei tia Sam e tio Justin morarem em uma casa na praia — ela diz e eu molho meus lábios e a seguro pela cintura.

Sorrio de canto ao encarar sua boca rosada e ela franze o cenho meio que sorrindo.

— Oque foi? — ela pergunta e eu nego meio que sorrindo também e a beijo sentindo ela sorrir entre meus lábios e logo corresponde o beijo.

O vento faz seu cabelo voar em nossos rostos e ela ri disso, e eu seguro seu rosto a beijando com mais vontade e ela morde minha boca me deixando extigado.

— Eu te amo — ela murmura entre meus lábios e eu abro os olhos devagar fitando seu olhos e sorrio de canto.

A beijo novamente, enfiando os dedos entre seu cabelo a puxando cada vez pra mim e aperto sua bunda mordendo seu lábio devagar.

— Você me deixa maluco sabia? — murmuro entre seus lábios e ela sorri convencida.

— Quero te deixar apaixonado — ela faz bico e eu acaricio seu lábio com meu polegar.

— Mais? — digo e ela franze o cenho enquanto sorri surpresa e eu molho meus lábios a puxando pra mim novamente, selando nossas bocas mais uma vez.

• Heirs Of Love / Herdeiros do amor •Donde viven las historias. Descúbrelo ahora