Saio do banheiro segurando a toalha na cintura e vejo Penélope na minha cama mexendo no meu celular e meio que sorrio de canto, enquanto eu tomava banho imaginei que ela faria isso.
— Quem é "Gostosa t3"?
Ela pergunta séria e eu franzo o cenho pegando uma cueca na gaveta.
— Gostosa da turma 3 — explico e ela nega — uma das universitárias.
— Por que ela te manda essas fotos nojentas? Será que ela sabe que não é legal tirar foto assim tão explícitas?
— Pra que está lendo essas coisas? Isso foi semanas atrás — digo e ela revira os olhos deixando meu celular na cama.
— Gosta disso? Dessas fotos imorais?
— Se me mandar eu vou gostar bastante — digo e ela nega como se estivesse incrédula.
— Nunca que vou te mandar uma foto assim, eca — ela diz e eu dou risada — já mandou foto assim pra alguém?
Prefiro não responder e ela faz careta e eu sorrio de canto indo para o banheiro, onde visto minha cueca e uma calça de moletom e uma camisa.
E quando volto para o quarto ainda a vejo emburrada e imagino ser pelas fotos.
— Apagou as fotos? — pergunto passando a mão no cabelo molhado e ela me encara.
— Não era pra apagar? — ela diz irritada e eu sorrio pegando meu celular notando que já era quase cinco horas.
— Eu ia apagar — digo e ela revira os olhos.
— Aham, acredito nisso — ela diz e eu sorrio a puxando pra mim.
Ela não nega, e me deixa a por em meu colo, onde ela passa uma coxa de cada lado do meu quadril e acaricia meu rosto me fazendo fitar seu olhar meio tristonho.
— Ei — digo e ela me olha e eu acaricio seu queixo — ainda é pelas fotos?
— Não — ela diz, mas não me passa verdade em sua voz.
Mas antes que eu pudesse conversar com ela sobre isso, minha porta é aberta e vejo minha mãe me encarar e depois encarar Penélope, que desce do meu colo rapidamente.
— Por que estão com a porta fechada?
— Já íamos descer — digo e ela me encara séria e eu sabia que ela estava nervosa.
— Estou indo com Camila até a consulta dela, desçam — ela nos lembra e apenas assenti e ela saiu deixando a porta aberta e Penélope ri meio que disfarçando.
[...]
Ela faz aquele lance com as mãos novamente, entrelaçando seus dedos nos meus e eu a olho de lado notando seu sorriso e descemos a escada e prevejo uma briga quando Julie nos encara.
— É sério que sou obrigada a ver isso dentro de casa agora? — Julie pergunta irritada.
— Qual o seu problema Julie? Eu sempre vim aqui, praticamente todos os dias.
— Mas antes meu irmão sabia a vadia que você é — Julie diz arrogante e eu a encaro.
— Julie — a repreendo e ela me encara.
— Meus parabéns, ela já é taxada de vadia, você será de corno pateta — ela diz passando por mim e eu passo a mão na nuca e vejo Penélope olhar pra Julie subir a escada e vejo em seu olhar que aquilo a incomodou.
Na cozinha eu pego apenas uma maçã e Penélope pega um pedaço de bolo que minha mãe havia feito e deixado pra gente sobre o balcão.
Saímos de casa passando pela cerca viva e vejo Penélope sorrir mordendo seu bolo.
— Sempre corríamos por aqui, por que mesmo que paramos?
Ela pergunta tirando suas sandálias as deixando ali enquanto pisava na areia e eu encarei o mar do outro lado.
— Crescemos — digo e ela me olha.
— E você meio que começou a me odiar — ela diz revirando os olhos e eu enfio as mãos no bolso da calça.
— Vem, vamos dar uma volta — estendo minha mão e ela sorri a segurando.
Seu cabelo loiro não era mais tão longo, mas também não está tão curto. Penélope continua bonita, eu nunca a achei feia, só não curtia as atitudes dela, agora eu meio que, estou a conhecendo melhor e não tenho os mesmo pensamentos de antes.
Sinto a areia entra em minha sandália e nego meio que irritado e Penélope solta minha mão correndo pela areia enquanto me olha.
— Tira as sandálias e vem logo — ela diz e vejo seu cabelo loiro voar enquanto ela corre até a água e eu tiro minha sandália continuando com as mãos nos bolsos enquanto a olho.
Penélope molha os pés na água dando gritinhos e eu sorrio de canto ao ver ela tropeçar ao tentar correr da pequena onda, e me aproximo dela que caminha em minha direção.
— Sempre amei tia Sam e tio Justin morarem em uma casa na praia — ela diz e eu molho meus lábios e a seguro pela cintura.
Sorrio de canto ao encarar sua boca rosada e ela franze o cenho meio que sorrindo.
— Oque foi? — ela pergunta e eu nego meio que sorrindo também e a beijo sentindo ela sorrir entre meus lábios e logo corresponde o beijo.
O vento faz seu cabelo voar em nossos rostos e ela ri disso, e eu seguro seu rosto a beijando com mais vontade e ela morde minha boca me deixando extigado.
— Eu te amo — ela murmura entre meus lábios e eu abro os olhos devagar fitando seu olhos e sorrio de canto.
A beijo novamente, enfiando os dedos entre seu cabelo a puxando cada vez pra mim e aperto sua bunda mordendo seu lábio devagar.
— Você me deixa maluco sabia? — murmuro entre seus lábios e ela sorri convencida.
— Quero te deixar apaixonado — ela faz bico e eu acaricio seu lábio com meu polegar.
— Mais? — digo e ela franze o cenho enquanto sorri surpresa e eu molho meus lábios a puxando pra mim novamente, selando nossas bocas mais uma vez.
ESTÁS LEYENDO
• Heirs Of Love / Herdeiros do amor •
FanficUma nova geração crescendo pelas ruas de Atlanta, já se perguntaram como estariam os filhos de Justin e Samanta? Ou os filhos de Evan e Emma? Esse livro responderam a suas perguntas. Ainda não leu Drug Of Love e nem Condenados pelo Amor? Não tem pro...