98- Penélope Somers

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Já era quase onze da noite, e ele nem se quer me procurou pra se desculpar ou algo do tipo, e isso me irritava ainda mais. Por que droga ele tem que brigar comigo por uma coisa totalmente sem sentido? Eu nem se quer pensei um dia em ficar com o Luan meu Deus.

Me sento na janela do meu quarto respirando fundo enquanto encaro a tela do meu celular e mordo meu lábio indo até o contato dele, onde havia uma foto nossa tirada dentro do carro dele já há um tempo.

E coloco o celular na orelha esperando que ele atenda, ou talvez não. Me sinto uma idiota indo atrás dele depois dele me por pra fora de seu carro.

Oi?

Sua voz de sono mostra que ele já estava dormindo, ou apenas com sono, não sei.

Podemos conversar?

Mordo meu lábio e ouço sua respiração pesada, ele não quer conversar.

Melhor conversarmos amanhã.

— Tá bom — digo meio baixo e respiro fundo pronta pra desligar.

Foi mal por falar daquele jeito contigo,  agir como um moleque — ele diz e eu sorrio fraco.

Está desculpado!

Digo e ouço ele ri meio fraco e ouço um barulho lá fora e me viro de uma vez meio que assustada, mas não vejo ninguém na rua.

Oque está fazendo? — Drew pergunta e eu desço da janela fechando minhas cortinas.

Deitada — digo me jogando na cama — toda nua sabe? Está calor.

Provoco ouvindo ele ri meio abafado.

Acho melhor mudarmos a ligação pra um vídeo chamada — ele diz safado e eu nego rindo ajeitando meu pijama no corpo.

Por que não vem até aqui?

Digo puxando meu edredom, na verdade está frio essa noite.

Oque eu ganho?

Ele pergunta e eu franzo o cenho e sorrio safada, se eu provocá-lo ele vem?

Talvez algo que você queira muito — digo e ele fica em silêncio por alguns segundos — eu sempre gosto de coisas novas.

— Penélope — ele ri malicioso — não brinca com isso.

— Quem disse que estou brincando?

Nego rindo mordendo minha unha ouvindo barulhos, e nada da voz dele.

— Em cinco minutos estou aí — ele diz e eu nego rindo — e acho melhor estar pronta pra me deixar entrar por trás.

— Drew — nego rindo — sabe que isso foi uma brincadeirinha né? Nunca que eu vou deixar você entrar por...

Ele desliga na minha cara e eu abro a boca chocada e começo a rir encarando meu celular, sério que ele vai vim invadir meu quarto no meio da noite? Ele não acreditou que eu faria uma loucura dessa, acreditou?

Coloquei meu copo de água sobre a mesinha e encarei novamente meu celular, doze minutos havia se passado.

E quando ouvi outro barulho lá fora e abri as cortinas sorri negando ao ver ele me mandando afastar da janela.

Ele gastou menos de cinco segundos pra escalar e entrar me fazendo sorri encarando ele.

Você é louco digo e ele assente se aproximando de mim, onde sinto sua mão segurar firme em minha cintura e apoio minhas mãos sobre seu peito coberto pelo moletom cinza.

Mereço um prêmio não mereço? Porra, é quase meia noite ele diz rindo e eu nego.

Seu prêmio é a minha presença digo dando um sorriso e aproximo meus lábios dos seus.

Vou te fazer topar, não se preocupe — ele diz me beijando e eu nego entre o beijo  — tem medo?

— Claro que sim, isso deve doer — digo fazendo bico e ele ri acariciando meu rosto.

— Eu faço com carinho — ele diz sexy demais, mas mesmo assim eu nego.

— Como à nossa primeira vez? Não, me recuso — digo e ele me abraça mais forte.

— Antes não tinha sentimento como temos hoje — ele diz fitando meus olhos — e então?

— Não vai ter minha bunda Drew — digo decidida e ele ri, mas apenas nega e me beija me fazendo corresponder.

Sinto sua mão percorrer pela minha cintura levantando devagar a camisetinha do meu pijama, e sorri entre seus lábios me deixando levar junto à ele, que tirava meu pijama devagar.

[...]

Na manhã seguinte acordei sobre o peito do Drew que ainda dormia, sorri meio sonolenta e olhei no relógio ao lado, ainda estava muito cedo, mas mesmo se eu tentasse dormir mais um pouco não conseguiria.

A janela com as cortinas abertas e o vento fresco entrando no quarto, sorri novamente olhando para o Drew que sorriu de canto, esse safado está acordado?

— Bom dia — ele murmura me apertando contra ele e eu tiro meu cabelo que tinha acabado de cair no rosto.

—Está acordado a muito tempo?

— Não muito — ele diz rouco e beija minha testa e eu me ajeito em seu peito mordendo meu lábio — está bem?

Ele pergunta e eu assenti sentindo ele me olhar preocupado e sorri.

— Eu não sou uma boneca de porcelana tá?

— Ontem a gente exagerou — ele diz meio safado e eu sorrio de canto ao me lembrar, e as dores em meu quadril respondia um sim, exageramos.

— Mas foi um ótimo exagero, não acha?

Pergunto e ele ri safado me puxando pra cima dele e sinto que ele já estava excitado e nego sorrindo maliciosa, e não pensei duas vezes quando o beijei me posicionando sobre ele.

E quando toquei seu membro ele riu entre meus lábios e em questão de segundos sentei devagar sobre ele, ouvindo Drew gemer meio abafado e rouco segurando minha cintura em seguida.

— Caralho Penélope!!!

Sorrio convencida quando vejo seu olhar de tesão e começo a rebolar sobre ele sem me importar que não estava coberta pelo edredom, e não me lembrava se havia trancado a porta do quarto.

Drew acariciou meus seios os apertando enquanto fechei os olhos me movimentando mais rápido meio que lutando pra não gemer alto demais.

— Não vou aguentar muito tempo, não contigo rebolando assim — Drew diz rouco e eu sorrio aumentando meus movimentos e ele me encarou negando e mordi o lábio fazendo carinha de safada sabendo que ele não resistiria a isso.

• Heirs Of Love / Herdeiros do amor •Where stories live. Discover now