87- Drew Bieber

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Quando entramos em casa já vi Julie se levantar e subir a escada, papai e mamãe nos olharam e pela primeira vez vi Penélope demonstrar desconforto na frente de alguém.

— Acho melhor os dois se sentarem aqui, a conversa será com os dois — meu pai diz e passo a mão na nuca sem paciência pra isso de novo.

Penélope solta minha mão e caminhamos até o sofá sentando se frente para os meus pais e eu me sento mais largado no sofá e vejo minha mãe me encarar por isso.

— Penélope por que razão foi dizer ao Chaz que está grávida? — minha mãe pergunta e a loira respira fundo.

— Foi uma idiotice, eu só quis irritá-lo.

— E causou isso — ela ponta pra coxa de Penélope — gosta quando seu pai e sua mãe surtam com você?

— Não — Penélope diz baixo.

— Tive que ficar horas com a sua mãe na ligação tentando convencê-la a não te colocar na Saint Mary amanhã mesmo sabia?

— Me desculpe — Penélope diz e mamãe nega soltando uma lufada de ar.

— E você vai ter uma conversa com o Chaz, se explicar direitinho ok?

Mamãe diz pra mim e eu rolo os olhos.

— Vocês dois provocam, vocês mesmo que causam isso com vocês sabia? Pra que deixar o pescoço da garota desse jeito Drew? — mamãe estava nervosa e Penélope fica envergonhada e ajeita minha jaqueta no corpo.

— Eu me empolguei — dou de ombros e minha mãe quase levanta pra me bater — mas vocês tem que parar de pensar que todos os momentos que eu e Penélope estamos juntos, estamos transando. E quando acontece alguma coisa, sou responsável o suficiente pra não cometer oque vocês tanto temem, ela não vai aparecer grávida, assim como eu, ela não é uma criança. Sabemos os riscos e os cuidados pra isso.

— Explica isso para o Chaz — meu pai diz e eu passo a mão na nuca e minha mãe encara a Penélope.

— Já comeram? — ela pergunta e Penélope assente — Pode subir, o quarto já está arrumado.

— Ela pode dormir comigo dessa vez — digo já que Penélope sempre dormia no quarto de hóspedes quando dormia aqui.

— Eu durmo no quarto de hóspedes — Penélope diz me fazendo encarar ela.

— Vocês quem sabe, até parece que já não fizeram isso antes — meu pai diz se levantando e minha mãe encara ele.

Ela respira fundo e apenas assente e eu me levanto e Penélope faz o mesmo, segurando sua bolsa.

— Isto já está bem chato — Penélope reclama subindo a escada — isso tudo por que descobriram que fazemos sexo?

— Acho que é por que crescemos juntos sei lá, sabe que nossos pais são amigos a anos — digo e ela respira fundo entrando em meu quarto.

— Eles são loucos isso sim, vão me traumatizar com essa coisa de não aparecer grávida — ela diz e eu acabo que rindo — tia Samanta era assim com as universitárias?

— Não — digo me jogando em minha cama e ela revira os olhos.

— Devem achar que sou uma burra — ela diz e eu nego.

— A gente está numa relação Penélope, vamos fazer isso frequentemente. Eles meio que tem medo de vacilarmos.

— Mas não vamos — ela se senta perto de mim — ou você quer um filho agora?

— Claro que não — dou uma risada meio nervosa — agora e nem depois, quem sabe quando eu tiver uns 45 anos.

— Quero ser mãe com vinte e cinco — ela diz negando e eu molho meus lábios — que foi? Pensando se vai ser eu a mãe dos seus filhos?

— Não pensei em nada — digo dando uma risada e ela revira os olhos e eu puxo ela pra mim beijando seus lábios e paro quando a porta se abre.

— Meu Deus, vocês não sossegam?

Mamãe diz me fazendo rir e Penélope ajeita a postura e eu encaro o edredom na mão da minha mãe.

— Era só um beijo mãe — digo e ela rola os olhos.

— Está indo ao ginecologista Penélope?

Reviro os olhos sabendo que o assunto sexo ia voltar.

— Sim, Louise me levou. Estou tomando anticoncepcional certinho tia.

— Ótimo — minha mãe diz e eu a encaro negando e ela não continua.

Apenas dá o edredom pra Penélope que pega dando boa noite e eu nego, como se no meu quarto não tivesse edredom de sobra.

Tomei um banho e enquanto me vestia Penélope foi tomar o banho dela, eu coloquei apenas uma calça de moletom e me joguei na cama lendo algumas mensagens do Léo que reclamava pelos meus sumiços. Respondi e enquanto lia outras mensagens observei a loira sair do banheiro com uma camisola rosada que parava em sua coxa que ainda estava marcada, molhei meus lábios soltando o celular de lado enquanto fitava seus peitos sem sutiã, protegidos apenas pelo tecido da camisola.

— Respondendo suas amigas? — ela pergunta soltando seu cabelo e eu nego rindo.

— Esperando você — digo e ela me olha de lado e sorri maliciosa.

E eu perco a noção quando ela engatinha em minha cama me fazendo encarar apenas seus peitos que dá uma leve balançada quando ela se movimenta até mim.

— Senta aqui — digo e ela ri negando quando vê que eu me referia ao meu colo.

— Tia Samanta pode voltar sabia?

— A porta está trancada — digo a puxando pra mim — e não vestiria uma camisola dessas se não quisesse ser atacada por mim.

— É só uma camisola — ela dá de ombros se sentando sobre meu colo e eu subo minha mão pela sua coxa macia levantando sua camisola apalpando sua bunda e ela desce sua boca até a minha depositando um selinho e desce até minha orelha — vamos dormir.

Ela diz e eu nego apertando ela contra o volume em minha calça e ela arfa meio que sorrindo.

— Não vai me deixar assim — murmuro rouco — vai?

— Fizemos isso hoje — ela diz mordendo sua boca me deixando ainda mais louco por ela.

— E eu estou louco pra fazer de novo — digo a puxando pra mim e ela ri me deixando beija-la.

E não demorou muito, eu apenas abaixei minha calça e peguei uma camisinha na gaveta ao lado, Penélope tirou sua calcinha continuando de camisola e sentou segurando seu gemido abafado pelos meus beijos e se movimentou devagar me deixando pirado nela, segurei sua cintura com firmeza sentindo seus rebolados encima do meu pau e subi uma de minhas mãos até seu seio que balançava na minha frente e o apertei com calma o tirando de dentro da camisola e quando ela sentiu meus lábios no bico do seu peito deu uma leve arfada me fazendo continuar a chupa-lo.

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