66- Drew Bieber

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Vejo Penélope sair da escola e molho meus lábios esperando Julie ainda dentro do meu carro e franzo o cenho ao ver o cara segurar a loira pelo braço a fazendo encarar ele e eu nego meio que não entendendo aquela merda.

— Quer? — Julie oferece seu lanche assim que entra no carro e eu nego sem tirar o olhar de Penélope conversando com aquele sujeito.

Vejo Julie olhar pra eles também e ri meio que me encarando.

— Ela não perde tempo mesmo — ela diz e eu desvio meu olhar da Penélope — ela consegue ser mais galinha do que todos os jogadores do time juntos.

— Come calada Julie — digo sem paciência ligando o meu carro e olho pra Penélope rindo animada de algo que o cara diz e molho meus lábios saindo dali com Julie que ria da minha cara, e já que eu estava sem paciência resolvi fingir que não escutava.

[...]

Quando entro em casa e ouço a discussão eu já imagino que seja algo envolvendo eu ou Julie, mas ao ver meu pai e o Chaz quase se socando eu imagino que o problema seja apenas meu, oque eu fiz agora?

— Ela não quer porra, só escuta e entende essa merda — meu pai diz alto enquanto tio Chaz nega.

— Eu só quero que ela me escute Justin, não se mete no meu casamento.

— Chaz — minha mãe diz descendo a escada e eu e Julie continuamos ali encarando aquilo sem entender.

— Samanta, pede pra ela descer por favor — tio Chaz insisti.

— Camila está grávida e não pode passar por esse nervoso todo, então pensa nisso. Deixa pra conversar quando ela estiver bem pra isso. Pode ser? Ela está pessima agora.

— Ok — ele assente respirando fundo — mas diz pra ela que eu não estou mentindo. Eu não a trai.

Franzo o cenho ao ouvir isso e Julie coloca a mão sobre a boca e vejo minha mãe nos olhar.

— Eu vou estar em casa — Chaz diz aos meus pais que apenas concordam.

E ao passar por mim percebo ele apenas desviar o olhar e eu encaro meus pais que se olham preocupados.

— Tio Chaz traiu a tia Camila? — Julie pergunta.

— Eu acho que não — meu pai diz e minha mãe encara ele — oque? Eu realmente acho que não foi uma traição.

Minha mãe apenas nega irritada e sai da sala fazendo meu pai me encarar e Julie corre atrás dela começando às perguntas fofoqueiras dela.

— Oque está rolando mesmo?

Pergunto e meu pai passa a mão na nuca negando.

— Nem eu sei muito bem, parece que Penélope disse a Camila que viu o Chaz beijar a mãe dela — ele diz e eu franzo o cenho surpreso — e agora já pode imaginar, Camila não vai perdoar isso.

— Penélope disse mesmo isso?

— Claro que disse, ela é uma mentirosa — ouço a voz da Charlotte e me viro notando ela entrar em casa e me surpreendo ao ver ela tão séria, já que normalmente é tímida e calada.



[...]

Visto uma camisa preta e uma bermuda e me jogo na cama lendo algumas mensagens no meu celular e entre elas respondo um boa tarde de uma garota que eu costuma visitar no dormitório da universidade, sorrio de canto quando ela manda um "saudades".

Mas saio dos pensamentos ao ver Penélope abrir a porta do meu quarto, e travo o celular.

— Quase fui atacada lá embaixo — ela revira os olhos — Julie e Charlotte juntas.

— Demorou — digo e ela assente deixando sua bolsa ao lado.

— Estava me esperando? — ela sorri e eu encaro seus peitos chamativos naquela camisetinha.

— Aham — digo e ela sorri caminhando até a cama, onde se abaixa me dando um selinho e eu seguro sua cintura a puxando pra cama que cai sobre mim devagar me fazendo deita-lá na cama enquanto a beijo.

— Oque estava fazendo? — ela pergunta entre meus lábios e eu mexo em seu cabelo que estava amarrado no alto.

— Nada — digo e ela franze o cenho desconfiada.

— O clima lá embaixo está péssimo — ela diz se sentando na cama e eu faço o mesmo.

— Tia Camila está querendo deixar o seu pai — digo molhando meus lábios e a encaro — viu mesmo seus pais se beijarem?

— Sim.

— E disse isso a Camila? Do nada?

— Ela merece saber — dou de ombros — eu gostaria de saber se você me traísse um dia.

Eu meio que nego rindo disso e ela respira fundo.

— Eu me arrependo de ter dito — ela diz preocupada enquanto encara suas unhas pintadas de rosa.

— E por que disse?

— Ela me irritou — ela diz séria e revira os olhos.

— Com oque?

— Ela insinuou algo sobre, não durarmos sabe? Que isso não será pra sempre — ela diz dando de ombros e eu franzo o cenho meio que pensativo e concordo.

— E ela tem razão — digo e ela me encara incrédula — somos novos Penélope, esse é o nosso primeiro namoro — meio que sorrio de canto — não significa que ficaremos juntos para sempre.

— Nossa, até você — ela se levanta e eu franzo o cenho notando ela negar chateada e passo a mão na nuca me levantando também.

— Muito difícil alguém se apaixonar aos dezesseis e ter o "feliz para sempre".

Digo querendo mesmo dizer "impossível isso acontecer", mas pela cara dela, seria capaz dela me dar um murro.

— Eu me apaixonei por você e te quero pra sempre — ela diz emburrada dando de ombros — e não ligo se ainda somos novos, acredito em destino.

— É mesmo? — a puxo pela cintura sorrindo de canto e ela assente.

— Não me quer pra sempre? — ela diz manhosa, provocativa como sempre.

— Seria um pecado, dizer que não.

— Seria um pecado, dizer que não

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