• Heirs Of Love / Herdeiros do amor •

118- Drew Bieber

Sorri de canto olhando fixo nos olhos da loira que cantava me olhando e vi Kairon me cutucar dizendo "por que escondeu ela esse tempo todo?" , na verdade nem eu sei por que ela mesma escondeu essa voz o tempo todo.

Penélope finaliza a música e olhamos pra ela batendo palma e ela sorri envergonhada, mas com aquele olhar de convencida que ela sempre teve.

Pisco pra ela e ela morde o lábio sorrindo sapeca enquanto tira os fones.

— Eu vou marcar com um empresário brother meu, essa garota tem que gravar um disco, sério — Kairon diz animado e olho pra Penélope que sai da cabine.

— Um disco?

— Sim menina, você canta pra cacete — Kairon sorri empolgado com a minha garota — desculpa o linguajar.

— Eu nunca pensei em ser cantora — Penélope diz baixo e pensativa.

— Considere-se uma, você tem um talento. Isso está nítido — Kairon diz e logo pega o celular atendendo a ligação e se retira do local e eu seguro Penélope pela cintura encarando seu rosto.

— Está tudo bem? — pergunto e ela me olha.

— Acha que eu sou boa? Que eu consigo?

— Penélope, sua voz é maravilhosa. E acabou de ouvir de um profissional que você tem um talento — dou de ombros — você consegue tudo.

— Sério?

— Lógico, conseguiu meu coração — digo e ela revira os olhos me fazendo ri de canto segurando seu queixo beijando seus lábios com calma.

— Eu gostei, disso — ela diz olhando em volta — talvez eu dê uma chance a isso.

— Ao menos tente, se der errado. Você ao menos se divertiu — digo dando de ombros e ela assente me beijando entre seu riso.

[...]

Fiquei quase uma hora sentado naquele sofá de couro notando Penélope lê aquelas letras de músicas que o Kairon pediu pra ela cantar, estava testando a voz dela, algo assim. E pela empolgação dele, sabíamos que Penélope realmente canta bem pra caralho.

Penélope não assinou nada, até por que ela quer pensar e conversar com os pais dela antes de qualquer coisa, e eu acho isso bacana, somos novos demais pra ir assinando contrato. Ela apenas marcou de se encontrar com o empresário que Kairon nos indicou.

E quando ela entrou no meu carro e eu olhei pra ela, fiquei contente em ver seu sorriso largo enquanto ela digitava uma mensagem pra alguém.

[...]

— Obrigada — ela diz quando estaciono enfrente o prédio do apartamento da Louise, e sorrio de canto.

— Queria dormir contigo — confesso fitando seus lábios e ela morde eles me provocando enquanto se inclina até mim.

— É mesmo? — ela diz baixo próximo a minha boca — Vai ter que casar comigo pra me ter todos os dias na sua cama.

Sorrio de canto fitando seus lábios e molho os meus em seguida.

— Isso é cruel — digo rouco.

— Casar comigo? — ela faz bico.

— Ficar me provocando assim sendo que não vai dormir comigo — mudo o assunto e ela sorri colocando sua mão bem sobre o volume em minha calça.

Ela me beija com calma e eu seguro sua nuca e no segundo seguinte quando eu ia a puxar para o meu colo ela nega.

— Louise está me esperando — ela diz e eu nego com raiva e ela ri me dando um beijo.

— Baby — praticamente imploro e ela joga um beijo no ar saindo do meu carro.

E ainda passa pela frente dele rebolando sua bunda me fazendo negar com raiva, safada.

[...]

Dirijo pra casa meio que cansado de ter esperado tanto sentado naquele sofá. Mas quando chego passo pela sala notando o silêncio e subo a escada passando a mão entre os fios do meu cabelo.

— Talvez dê certo, eles parecem se gostar.

Ouço a voz da minha mãe e franzo o cenho, eles estavam próximo ao quarto da Julie.

— Não sei Samanta, não sabemos muito sobre esse rapaz e além do mais... Sônia nem tem certeza dos sentimentos dela — meu pai diz rouco.

— Se ele à pedir em casamento, ela vai aceitar — minha mãe diz e eu encaro eles meio que assustado — e achei bom ele nos dizer a intenção dele, nossa filha merece o melhor.

— Aquele babaca vai pedir a Sônia em casamento? — pergunto e meus pais se viram me encarando — Há quanto tempo eles se conhecem? Uma semana? Duas?

— Drew — minha mãe diz e eu nego sem paciência.

— Está mesmo deixando essa palhaçada acontecer? Qual é pai? — digo encarando ele que apenas passa a mão na nuca respirando fundo.

— Pode ter certeza garoto, eu já estou com dor de cabeça disso tudo.