97- Drew Bieber

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Dirigi até a casa dela e a vi revirar os olhos quando estacionei, eu não iria pra lugar nenhuma agora transar com ela

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Dirigi até a casa dela e a vi revirar os olhos quando estacionei, eu não iria pra lugar nenhuma agora transar com ela. Por mais que essa seja minha vontade, ela merece uma lição.

— Vai ao menos entrar?

Ela pergunta retirando seu cinto e eu nego molhando meus lábios.

— Não confia em mim? Não estávamos de mãos dadas Drew, ele tocou em minha mão no meio da conversa, apenas isso.

— E que merda estavam conversando para o cara tocar sua mão Penélope?

— Sério? — ela ri meio que nervosa — Está querendo brigar por que tocaram minha mão?

— Isso já está mexendo com a minha cabeça a dias, não vem querer me por de doido — digo de uma vez — a última vez que te busquei aqui, estava agarrada com ele se não se lembra.

— Eu estava em pânico, já se esqueceu?

— Em pânico? Meio que preocupante não é? Abraçar um estranho no meio da noite.

— Ele não é um estranho Drew — ela diz nervosa e eu a encaro e concordo.

— É, não deve ser mesmo — digo e ela puxa minha jaqueta me fazendo encarar ela sem paciência.

— Não tem por que ficar assim — ela diz mais calma e eu molho meus lábios, e antes que eu diga algo o celular dela toca sobre seu colo me fazendo descer o olhar e ler "Luan" me tira do sério e nego puxando meu braço de sua mão.

— Acho melhor atender seu amigo — digo e ela rejeita a ligação e me olha novamente.

— Eu vou pra sua casa — ela diz e eu nego a encarando.

— É melhor ficar — digo e ela franze o cenho.

— Marquei com a Sônia — ela diz e eu encaro seus olhos, sabendo que era mentira.

— Tem seu carro pra ir, não tem?

— Drew — ela murmura e eu nego e me inclino até ela apenas pra abrir a porta do carro.

— Tchau Penélope — digo e ela me encara e nega.

— Está mesmo fazendo isso?

— Estou porra — perco a paciência e falo um pouco alto demais e ela nega com raiva e puxa sua bolsa segurando seu celular e sai do carro batendo a merda da porta com força e eu apenas piso no acelerador saindo dali.

Bato a mão no som do carro o ligando e passo a mão no topete descendo até a nuca meio que negando ao me lembrar do motivo da minha briga com a Penélope.

[...]

Quando cheguei em casa estranhei por ver um carro diferente estacionando bem na porra da entrada pra garagem, estacionei um pouco atrás e sai batendo a porta do carro ainda segurando minhas chaves.

— Drew — ouço a voz feminina e me viro notando a garota de cabelo rosa me olhar e sair do carro preto estacionado ali.

— Lia?

— Lins — ela ri revirando os olhos — então você mora aqui — ela diz encarando minha casa e eu molho meus lábios enquanto concordo.

— Desculpa a pergunta, mas oque você está fazendo aqui?

— Meu irmão — ela ri fraco — está conversando com sua irmã eu acho, ele apenas me mandou esperar no carro.

— Bless? — pergunto e ela assente e eu apenas assenti de volta e encarei o portão e depois ela — Quer entrar?

Ela assente sorrindo enquanto dá de ombros e eu apenas abro espaço pra ela passar e caminhamos juntos até a entrada da minha casa, onde encontro Julie e Charlotte que passam por nós já curiosas.

— Se cansou da Penélope? — Julie brinca e eu a encaro sem paciência.

Charlotte abaixa o olhar meio envergonhada e eu olho pra Lins que pareceu levar a piadinha da minha irmã numa boa.

Quando entramos eu deixei minhas chaves na mesinha e encarei em volta notando que a sala estava vazia.

— Devem estar lá em cima — digo meio que desconfiado e a garota ri.

— Bless não perde tempo mesmo — ela diz e eu nego.

— Sônia é lésbica — digo e ela me olha surpresa — o lance deles devem ser algo da empresa, Sônia só sabe conversar com caras sobre isso.

— Bom saber como me vê anti-homens.

Ouço a voz a Sônia e encaro a escada notando ela descer com um vestido longo e vejo o Tarlley atrás dela e encaro ele, desde quando ele e minha irmã se conhecem mesmo?

— Oque faz aqui? — pergunto e ele olha pra minha irmã e isso é estranho.

— Coisas da empresa — ela diz cruzando os braços — como você disse.

Encaro ela e depois ele e continuo sério, algo me diz que não tem nada haver com a empresa, por que Sônia mentiria? E desde quando ela curte homem?

— Falei pra esperar no carro — Bless diz encarando sua irmã e ela cruza os braços.

— Não sou criança, sabe disso né?

— Crianças não ficam em carros sozinhas.

Sônia diz e a garota a encara e ela ri meio que brincando e a garota revira os olhos e vejo o Bless olhar pra Sônia de um jeito que me deixou mais desconfiado ainda.

— Vou para o hotel a noite — ela murmura baixo e vejo ele apenas concordar.

E não demora muito a sair, apenas acenando com a cabeça pra mim e eu ignoro continuando a olhar sério pra minha irmã mais velha.

— Oque foi? — ela pergunta.

— Desde quando você curte homem?

— Não curto — ela ri falso, conheço muito bem ela, ela sempre mexe no cabelo quando quer fugir de algo, e só dela andar pela sala comprovou minha suspeita.

— Se está mentindo é por que já rolou, porra — nego — eu conheço esse cara sabia?

— É? — ela me ignora enquanto mexe em seu celular.

— Papai sabe disso? — pergunto sério e ela me encara.

— Sabe minha idade, não sabe?

• Heirs Of Love / Herdeiros do amor •Where stories live. Discover now