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Dias se passaram desde o dia no lago. E hoje, justo hoje, era o dia marcado. O dia que marcaria nosssas vidas, principalmente a de Draco. O dia que em teoria, o diretor de Hogwarts - desde 1956 - iria morrer. Iria morrer não, iria ser morto, assasinado, feito de defunto.
Depois do jantar, quando todos já estavam em seus quartos, Draco e eu fomos a sala precisa. O armário sumidouro estava consertado. Ele sussurrou umas magias, e de lá sairam: Belatrix Lestrange e mais três comensais da morte.
- Uau, quase não me lembrava desses corredores - disse Bela.
- Cala a boca - respondi.
- Ain, estão de mal-humor porque? - disse rindo. Draco olhou para mim.
- Torre de astronomia. Lá em cima. Ele... disse que estaria lá em cima.
Seguimos pelos corredores frios, era uma noite fria. Subimos e descemos escadas. Hogwarts era imensa. Até chegarmos na porta. Ouvimos Dumbledore conversando com alguém. Abri. Eu fiquei escondida na escada, seguida pela mulher, os 3 homens . Por fim Draco se aproximou, entrando de fininho, com uma expressão séria no rosto. Ficamos para trás. Mas conseguíamos ouvir a conversa.
- Boa noite Draco, o que o trás aqui nesta linda noite de primavera? Não devía estar aproveitando com sua amada Amélia? - jogou baixo Dumby. Mas parece que loiro ignorou, e seguiu perguntando:
- Quem está aqui? Eu ouvi o senhor falando.
- Ah, não se preocupe rapaz, eu costumo falar comigo mesmo. - repentinamente Draco estica seus braços apontando sua varinha. Dumbledore ergue as mãos.
- Draco você não é um assassino
- Como sabe disso? Já fiz coisas terríveis. - diz convicto, mas seus olhos começam a falhar, ele começa a chorar. Eu sigo junto.
- Como o que? Nadar pelado no lago negro? Fugir do horário da cama para se encontrar com quem você ama? Utilizar o telhado de Hagrid como motel? Posicionar estrategicamente um colar feito por Heartgamor num banheiro aleatório? Me perdoe Draco, mas você não é mal, e sei que está fazendo isso por algo maior.
- Ela é tudo para mim. - me arrepiei.
- Eu sei que sim, mas sei que também não quer me matar. - Draco negou com a cabeça.
- Eu e ela fomos escolhidos - disse esticando o braço e mostrando a marca. - Expeliarmus - Lançou o feitiço em seguida desarmando Dumbledore. Que ficou assustado.
- Olá, olá - disse Belatrix e os outros entrando. Eu permaneci escondida. Fui fraca, não tive coragem, não queria ver meu amor matando Alvo.
- Muito bom, você não está sozinho, como? - perguntou o mais velho não parecendo muito intimidado.
- O armário sumidouro da sala precisa, eu o concertei - ele estava tremendo.
- Eu posso ajudá-lo.
- O senhor não entende? Eu tenho que fazer isso, eu tenho que te matar. ou ele vai mata-lá, ESTA ME OUVINDO? O próprio pai dela, Lorde das Trevas, vai mata lá se você não morrer, e eu não posso perder a única coisa com quem eu já me importei nessa vida. - opa, opa ,opa essa parte eu não sabia.
- Olha o que temos aqui, MUITO BEM DRACO - disse a louca varrida incentivando - FAÇA.
- Ele não tem coragem - constatou um outro cara.
- MATE O DRACO
-NÃO - disse Snape passando por mim, fingindo que não me viu, e entrando na sala junto a eles.
- Severus? por favor - Dumbledore ia tentar falar algo, mas foi impedido. Impedido pos Snape que:
- AVADAKEDAVRA.
Tudo passou tão rápido, em um segundo ele estava ali me dando conselhos, me apoiado e usando sua frase "tudo no seu tempo" e no outro estava despencando 100 metros no terraço. Dumbledore caiu. Não tive tempo de raciocinar, Draco puxou minha mão e saímos andando apressadamente. Fiquei aliviada que não foi Draco.
Por onde passava, Bleatrix destruia tudo, os vidros, as mesas, tudo. Eu queria estoporar ela. Mas como dizia o velho, tudo no seu tempo. Depois que andamos, caminhamos, corremos, chegamos próximos a floresta, próximos a casa de Hagrid.
- ELE CONFIAVA EM VOCÊS - disse o filho da puta do Harry Potter se aproximando. - HAGRID NÃO - falou isso quando Lestrange ateou fogo na casa de Rubéolo
- PORRA BELATRIX, CARALHO - exclamei puta. Empurrei ela que caiu no chão - EU VOU TE MATAR.
- SÁI DE CIMA DE MIM - gritou com sua voz estridente.
- Não é momento para briga agora, temos que fugir. - disse Snape. Depois de deixar um Potter desacordado no chão.
Aconteceu. Simplesmente aconteceu. Harry iria entregar a todos o que aconteceu. E adeus Hogwarts por um bom tempo. Draco puxava a minha mão, mas eu não resisti, olhei para trás. Todas as memórias, todas as amizades, toda a diversão e alegria, se afundaram no Lago Negro.
Os cinco anos mais incríveis da minha vida. Todas as descobertas, todas as aventuras, tudo ficou para trás. Mas eu não ia deixar isso acontecer, eu não, eu não podia. Então soltei da mão de Draco.
- O que foi? Temos que ir.
- Vão indo, encontro com vocês em meia hora. - vesti o capuz da minha capa preta e segui para aonde eu devia.
Avistei eles, todos eles. Um grupo do qual eu fazia parte, minha família. Todos os alunos da escola rodeavam o corpo de Alvo Dumbledore. Uns em silêncio, outros chorando. Mas todos em choque.
Antes que alguém pudesse me ver, me escondi atrás de uma pilastra.
Me arrepiei com a cena. Todos levantaram suas varinhas em respeito, fazendo uma homenagem a Alvo Dumbledore.
