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O resto das férias eu e DRACO MALFOY, por incrível que pareça, passamos na casa dos Weasley. Jogamos Quadribol com todos lá. E o loiro ainda sentia ciúmes do Fred, mesmo eu afirmando que não precisava. A casa era simples mais recheadas de amor.
Esse ano ocorreria o torneio tribruxo, o qual eu havia comentado anteriormente. Meus amigos de Durmstrang mandaram diversas cartas contando como todos os alunos estavam sendo muito bem preparados, afinal qualquer um podia ser escolhido.
Recebi uma carta de Finn Fawley também. Ele estava morrendo de saudades. Mandou vários presentes do mundo trouxa. E contou que descobriu uma coisa muito empolgante sobre mim. Mas só me contaria pessoalmente.
Uns dias atrás recebi uma carta meio hhm, inesperada. Do Cedrico Diggory. Na carta falava o quanto de saudades ele estava. Junto com ela vinham dezenas de convites para o imperdível jogo da copa mundial de quadribol . Dei todas elas para o senhor Weasly. Todos ficaram muito felizes, menos Draco que ficou um pouquinho enciumado.
Agora estava eu, de madrugada, umas 5 da manhã, agarradinha com Draco em um dos sofás dos ruivos. Minhas costas estavam encostadas em seu peito. Seu braço apertando a minha cintura. E seu pescoço fungando no meu cangote. Dormindo profundamente. Já eu não conseguia dormir. Sonhava sem parar com uma cobra, com o rabicho, e uma voz nojenta. Atordoavam todos os meus pensamentos. Olhei para a janela e estava de manhã. Mione entrou na sala.
- Está acordada? - falou sussurando.
- Estou sim, nem dormi na verdade.
- Sonhos?
- Sim, estão cada vez mais intensos.
- Isso é horrível Amy. - parou um pouco - Já acordei os meninos. Mandei eles se vestirem. Sugiro que acorde o Malfoy também. Senhora Weasley disse que o café ta pronto. - Assim que ela saiu, me virei para o loiro.
- Loiro, acorda, dia de jogo.
- Humm, ah não Mia - disse gemendo contra o meu pescoço - só mais 5 minutinhos.
- O café está pronto - Ele abriu os olhos rapidamente. Uma coisa engraçada, Draco Malfoy AMAVA as comidas da senhora Weasly. Chegava a ser engraçado o tanto que o prato dele era cheio. Molly ficava ainda mais feliz por ter um garoto que apreciava tanto sua comida.
- Bom dia amor e vida.
- Amor e vida? - perguntei confusa. Ele subiu em cima de mim.
- Era pra ser amor da minha vida, mas isso ja é, obviamente. Você é o meu amor, e a minha vida. Eu te amo.
- Eu também, loiro. - Dei um selinho.
- Você não dormiu não é? - ia responder mas a coruja dos Malfoy entrou voando rapidamente pela fresta da janela aberta. Uma carta caiu no nosso meio.
- Ela nos achou - falei rindo.Ele abriu e fechou a cara.
