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- E então?
- Vai vir por bem ou por mal?
Quando minha decisão foi chutar o pênis deles um cachorro preto pulou por cima do que eu acredito se chamar "Maikão". O animal mordeu e arrancou uma parte da jugular do verme. Os dois homens começaram a gritar. Lupin chegou por trás do outro com uma faca.
- Não se mexa.
-E-eu não fiz nada senhor, é é um engano, E-eu
- Não fez mas ia né seu filho da puta. - me virei para Sirius que já tinha voltado a sua forma humana, limpava e cuspia o sangue de sua boca. O nojento que tinha sido atacado primeiro já estava morto.
- Vai Amy, da um chutinho. - eu não sou uma cuzona, mas se não fosse eu, seria outra. Com toda a força que eu pude, dei um chute no saco do mundano.
-AAAAAAA VOCÊS SÃO ABERRAÇÕOES, SOCORRO, ME AJUDEM POR FAVOR POR FAVOR. - ele esperniava, e gritava por ajuda, mas os bêbados do bar ali perto nem pareciam escutar.
- Acaba com esse verme logo Lupin. - disse Black.
- Eu tive uma idéia melhor - Falei quase expressando um sorriso.
💙🐦
- Amélia Spellman o que deu em você para sair assim do nada, sem falar para ninguém? - estávamos de pé umas quadras para frente do último ocorrido.
- Ah Remo, não fica chateado. Eu e a galera brigamos - eles brigaram comigo - e eu queria esfriar a cabeça.
- Daí aqueles caras te atacaram e você simplesmente deixou?- falou Sirius bufando.
- Não foi assim também né? Primeiramente eu não queria usar minha varinha porque ia dar todo aquele rolo que deu da última vez. E segundo eu pensei que aquela força azul que surgia do nada em mim, podia surgir novamente e me ajudar, mas
- Mas não aconteceu.
- É Aluado, obviamente nao aconteceu. - disse Black.
- Tá, o que acha da gente voltar para a Toca e
- Não vou para a Toca.
- Você acabou de pedir para a gente cortar o pinto do cara fora e está com medinho de enfrentar seus amigos, Amélia?
- Não tô com medinho - murmurei. - Só acho que ele não são mais meus amigos.
- Não viaja garota.
- Não viaja? ELES ACHAM QUE EU VOU PARA O LADO DE VOLDEMORT QUANDO A PORRA DA GUERRA CHEGAR. Ele matou minha família. MINHA MÃE. E e meu pai. - o qual eu nunca soube direito mas enfim.
- Temos que contar para ela Almofadinhas.
- Contar o que? Hein? Vão falar que a minha mãe está viva? Vão falar que na verdade eu sou filha do VOLDEMORT? Cansei de mentiras, e de pessoas que escondem segredos e me viram as costas do nada. Para mim deu.
Sai correndo, bem dramática mesmo foda se.
Encostei em um muro de uma casa qualquer, abri minha bolsa e procurei um saquinho de Pó de Flu reserva. Olhei as casas da vizinhança e procurei uma que tivesse chaminé, o que indica que provavelmente teria uma lareira lá.
- Alohomora. - abri o cadeado, fui entrando de fininho, não tinha luzes acesas, ou estavam dormindo, ou estava vazio.
Fui caminhando em direção a lareira, já são umas 9:30, eu vou chegar lá no salão principal aonde está ocorrendo a festa, o mínimo que está posso fazer agora é me arrumar né? Porque caralhos eu não trouxe uma roupinha.
- Então quer dizer que além de cortadora de pinto eu sou uma ladra de trouxas? - ri comigo mesma.
Fui subindo as escadas com muito cuidado, entrei em todos os quartos.
-Homenum revelio
Conferido. Não tinha ninguém. Entrei em um quarto que era provavelmente de uma garota da minha idade, olhei sua parede de fotos, era bonita até. Tinha uma penteadeira de maquiagens e um closet.
- Será que eu deixo um pedido de desculpas só na zoeira? Que bosta eu tô falando?
Entrei no banheiro estranhamente rosa. Tomei um banho coloquei o vestido, o sapato infelizmente era muito grande.
Será que eu posso aparatar? Acho que não né, ao menos se eu tivesse com aquele meu livrinho de colar nas provas.
Andei até a sala de estar aonde a lareira se encontrava. No mesmo segundo dois faróis de carro apareceram na cortina da janela. Os moradores da casa chegaram.
- Essa bosta tem que funcionar. - enchi minha mão com o pó - Mansão Malfoy.
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Homenum revelio - verifica se tem presença humana no local.
