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Tentei ao máximo formar o campo de força, mas algo aqui não me permitia, eu estava fraca

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Tentei ao máximo formar o campo de força, mas algo aqui não me permitia, eu estava fraca. O caldeirão fervendo próximo a nós. Rabicho começou a receitar umas palavras. Pegou uma adaga.

- Sangue do inocente morto recentemente - cortou o braço de Zachary, o que me fez quase vomitar, colocou o líquido na panela. - Sangue do inimigo tirado a força - cortou Harry. - E por fim, sangue da justiceira, dado de bom grado. - fez um corte lateral na minha bochecha, recolheu o sangue e despejou-o. Nessa fase, não tinha forças nem para reclamar da dor. Assim que a mistura foi despejada no monstro, que cresceu. Uns minutos depois, dezenas de comensais da morte apareceram, entre eles Abraxas e Lucius. O pai do Warren também estava ali. Quando viu o corpo do filho, surtou.

- MEU FILHO? VOCÊ MATOU MEU FILHO SEU MONST - sua frase nem foi terminada, quando o Lorde das Trevas lançou um :

- Avada Kedavra, pronto, agora pode se juntar ao filho - os comensais riram, nojentos. Menos pai de Draco, que permanecia com a postura sem expressões. - Agora, quero que conheçam uma pessoa. Minha filha - apontou pra mim. A cara de choque em todos foi plausível. Principlamente em mim, Harry desmaiou com o susto. -  Sua mãe aquela vadia - queria atacar aquela cara nojenta - Era a puta da escola - os comensais riram - Pelo menos fez algo de bom - passou as mãos geladas no rosto - Você, você vai ser a minha chance de vitória, vamos erguer o império bruxo juntos. Minha justiceira, minha filha.

- Eu não acredito - sussurei pra mim mesma.

- Agora que sabe a verdade, minha filha, aceita receber a marca de seu pai?

- Não - falei convicta. Eu jamais receberia a marca do homem que matou minha mãe e milhares de pessoas. Ele não é e  nunca vai ser meu pai.

- Não? Não? Está negando suas origens? Não quer se tornar uma comensal por bem? Vai se tornar por mal. O que acha daquele neto de Abraxas - olhou para o velho nojento.

- Não enconsta nele, seu monstro.

- Está chamando seu papai de monstro? Isso não parece legal? Quer que eu o mate? O torture?

- Tudo bem, e-eu aceito, eu me torno comensal mas não encoste nele - olhei para Lucius que tinha lágrimas nos olhos. Percebi que ele e a maioria ali, se tornaram comensais, por que suas famílias foram ameaçadas.

- Ótimo, assim que eu gosto. Lucius faça as honras. - o mesmo segurou meu braço e sussurou um "vai ficar tudo bem", eu assenti. Ele fez uma falsa marca, percebi porque ela não se mexia. 

- Grite de dor - ele sussurou. E eu o fiz, comecei a chorar. Quando Potter acordou, Voldemort o torturou um pouco e decidiu lutar com o mesmo. Harry estava perdido, foi torturado com Crucio entre outros, enquanto os outros presentes riam e debochavam.

- SOLTE-O, SOLTE-O POR FAVOR.

- Minha filha - senti repulsa - "Por favor "digo eu. Ele merece morrer.

- Deixe-o vivo para me servir, na escola.  - falei inventandi a pior desculpa que pude, ele me olhou sorrindo. Era muita coisa para assimilar, eu me sentia tonta e prestes a desmaiar.

- Assim que se fala querida. Pode escolher qualquer um, menos esse - voltaram ao duelo. Nesse instante consegui sair das pedras, as vidas que Voldemort tirou sairam se sua varinha. Nos deveríamos ir a chave de portal. Empurrei o corpo de Zach para a próximo e encontrei Ced ali.

- Harry está vindo - e assim ele fez. Demos as mãos e fomos sugadas para o portal.

🦁❤

Voltamos a entrada do labirinto. Todas as pessoas começaram a aplaudir. Eu só conseguia chorar. Como tinha caído por cima de Warren o abracei. Depois sentei no chão e coloquei sua cabeça gelada em meu colo. E comecei a chorar. Nem liguei para o corte profundo na minha maçã do rosto. Nada parecia doer mais que meu coração.

- Me perdoa, me perdoa - eu estava em estado de choque extremo. Warren me amava e morreu. Voldemort é meu pai, se ele descobrir que a marca é falsa ele matará Lucius. As pessoas ainda comemoravam quando ouviram Harry. E logo depois o berro da Fleur que descobriu que tinha alguém morto ali.

- PAREM PAREM.

- AAAAAAAAAAAA ELE ESTÁ MORTO - disse a francesa. Dumbledore estava tentando me afastar do corpo. Minhas lágrimas me impediam de ver a reação das pessoas.

- Não, nããao, me solta, culpa minha, SEMPRE É CULPA MINHA - Lina veio correndo e nem ligou para o irmão morto em meus braços. Deu um chute bem no meu rosto. Eu merecia. Nem percebi mas Astória literalmente voou pra cima dela dando um soco tão forte que podiamos ouvir o som do nariz dela quebrando. Foram separadas por professores.

- Pelo amor de Merlin, o que houve? - perguntou o velho.

- ELE VOLTOU - Harry disse.

- VOLDEMORT VOLTOU - completei. As pessoas nos olhávamos como loucos. Falava entre as lágrimas e as respiradas fortes - Warren estava lá, ele era um animago, ele salvou Cedrico. Ele achou que o feitiço ia atingir a mim, e se jogou na frente. Eu não pude fazer nada. Me desculpa Zachary - falei passando as mãos no rosto dele. Harry e Ced choravam ajoelhados ao meu lado. Alguém se aproximou e me envolveu por trás. Me senti protegida por ele.

- Amor está tudo bem - só comecei a me acalmar quando loiro colocou seus braços ao meu redor e apertou - Vamos resolver isso.

- Não, não vamos resolver isso. Eu sou um monstro. Sou filha de um monstro cruel e sem coração.  Todas as vezes que ele atacava saiam flashs azuis iguais aos meus Dumbledore, iguais aos meus - Não sabia se eu estava gritando, ou sussurrando, mas só que não tinha controle em nada. Dumby puxou meu braço e viu a marca falsa. - Eu não quero, não quero ser filha dele, isso não pode ser real, e-eu.

- Ai meu Mérlin - sussurou.

- E-ele é meu pai. - sussurei, estava sem forças para falar.

- MATENHAM-SE TODOS EM SEUS LUGARES. - ouvia-se pessoas falando "o garoto foi morto", "o que ele estava fazendo lá" ou " o que é a marca no braço dela, porque seu rosto está sangrando?" . Não ouvi mais nada. Tudo ficou escuro. Apaguei.

 Apaguei

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blondie, draco malfoyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora