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Visão da Amélia quando ela morreu

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Visão da Amélia quando ela morreu.

Acordei dentro de um lago, sobre um suporte de madeira (lembrava um colchão), forrado de flores. Era uma visão realmente muito bonita. Mas eu estava perdida. Sem minha varinha. Sem ninguém.

- EII, alguém? Alguém pode me ouvir? - Alcancei um galho que nadava sobre aquela água cristalina. E comecei a remar o colchão para a borda. Eu estava descalça, vestindo apenas um tule branco. Fiquei meio assustada, por mais que parecesse um sonho. Parecia muito real.

Era tudo tão lindo, tão tranquilo. Todo o peso que sentia nas costas, toda a dor, tudo, sumiu. Comecei a andar pelo jardim, flores e borboletas por todos os lados. Vi uma sombra se aproximando, era uma mulher alta, loira, linda.

- Amélia, minha querida. - disse me acalentando com um abraço. Entrei em choque.

- M-mamãe?

- Quem mais seria bobinha? - me abraçou novamente. - Me segue, tem mais pessoas querendo ver você. - voltamos a andar pelo local. - Quando Merlin me avisou que você tinha chego, eu me desesperei, esperava ver você em muito, muito tempo.

- A-aonde estou? - perguntei confusa.

- Não fazemos essa pergunta por aqui, mocinha - disse com um sorriso encantador. - Almofadinhas.

- Sirius? - perguntei, ele se virou.

- AMÉLIA? - me abraçou. - O que está fazendo aqui garota? Não é sua hora. - falou virando uma taça (que eu acredito ser champagne). - Louise, o que ela está fazendo aqui?

- Senhorita?

- Ah oii Dobby. DOBBY? Eu estou sonhando não é? Porque o Dobby está aqui? Só falta, sei lá, Dumbledore aparecer.

- Estou aqui - virei e encarei o velho rechunchudo com vestes brancas, o abracei. Comecei a raciocinar um pouco.

- E-eu morri? - os 4 se encararam. - Ah minha nossa, eu morri - falei batendo a mão na testa. - Mas como aconteceu? Eu não lembro.

- Bom, nós vimos tudo, Merlin deixou a gente, digamos, observar você - disse Black.

- Isso pareceu bem pscicopata para mim - respondi.

- Como anjos, anjos protetores, assim fica melhor? - perguntou o homem.

- Não, mas continuem.

- Depois do pacto que fez com Voldemort - começou a loira - Você o está traindo, então seu coração começou a adoecer - respondeu sorrindo.

- E daí eu morri?

- Sim, daí você morreu.

- E os outros? E o Draco? Ele vai ficar arrasado. Não tem nada que eu possa fazer para ajudar eles? Eu preciso destruir as Horcrux, salvar as pessoas, eu não posso simplesmente morrer.

- Certo, certo, bem que você disse Dumbledore - disse uma voz do além.

- Eu falei - respondeu Alvo dando de ombros.

- O o que está acontecendo? - perguntei irritada. - É uma piada? É um sonho? Não vai me dizer que é Merlin o todo poderoso.

- Acertou - disse a voz. Me arrepiei. Uma pessoa saio de traz das árvores.

- MORGAN FREEMAN? VOCÊ É MERLIN? QUE FODAAA - saí correndo para abraçá-lo. Ele me abraçou de volta. - Mas você não era ator e tal?

- Meio que era, sabe, essa coisa de ser Deus onipresente, onipontente e oniciente é difícil, então precisava de um "scape". - Sorri.

- Que foda, bem legal mesmo, mas oh senhor Freeman, ou senhor Merlin, será que tem a possibilidade de eu voltar? - eu e minha boca grande, apenas não consigo controlar - 1. Eu sou muito jovem para morrer, não que eu ligue muito pra isso. 2. Não tem nada a ver com o senhor, sou eu mesma sabe? Eu não queria abandonar meus amigos. Eu sabia que ia morrer, já tinha aceitado meu fim, mas só queria ter a chance de me despedir.

- Eu disse que ela fala muito - falou Sirius rindo. Os outros concordaram.

- Não tem problema - disse Merlin - Bom, a partir de agora você está livre do voto perpétuo.

- Só isso? Tipo, nenhuma movimentação nas mãos, nem varinha. É só o senhor falar e acontece?

- Basicamente isso - falou rindo. - Bom Amélia, você vai ter que voltar, mas tem um tempo antes disso. Acho que podia ter um tempo com sua mãe. O tempo aqui é relativo, minutos lá são horas aqui.

🌟🖤

Logo depois de sair daquele espaço, eu e mamãe fomos para um morrinho, feito de flores cor de rosa e varias lhamas. Começamos a fazer carinho na mais próxima.

- Me perdoe, minha filha - disse com os olhos de lágrimas.

- Não tem o que se desculpar mãe.

- M-mas eu te deixei sozinha. Naquela casa, e depois não estava quando seu primeiro dentinho caiu, nem nos primeiros passos, nem seu primeiro ciclo - a abracei.

- Sabe, de certa forma sempre senti você comigo. Era uma energia surreal, que me motivava a continuar. Eu nunca, nunca vou te culpar, por nada mamãe. O que a-aconteceu? C-como você morreu?

- Bom, na noite depois que te deixei com Vanessa. Voltei para Hogwarts. Sabia que ele me esperaria lá.

" - Hora, hora, hora. Louise Spellman. Se não me engano, nossa filinha já nasceu. Faz um ano desde que não te vejo. Cadê ela?

- Não ficou sabendo Tom? Eu abortei.

- O QUE?

- É isso mesmo, acha que eu um dia teria um filho com você? Acha mesmo?

- Como ousa, sua puta.

- Você maluco. E não aceita isso. Já falei que você devia se tratar. Tom, você tem um ódio no coração que não é comum, essa sede de sangue, é bizarro.

- AVADAKEDAVRA"

- Então eu morri.

- Nossa que bizarro.

Caminhamos de volta ao lago.

- Você é tão forte, bonita e altruísta - me abraçou. - Queria ter mais tempo com você.

- Eu também - meus olhos se encheram de lágrimas - S-se quiser que eu fiquei, eu fico mamãe. Só precisa pedir, e-eu, talvez outra pessoa possa derrotar Voldemort. Não deve ser só eu. T-tem que ter uma segunda opção não é. - ela negou.

- Não se preocupe, e não ouse voltar aqui até que você tenha tataranetos - disse me fazendo rir - Vá, vá minha filha.

Voltei no colo de Draco.

Voltei no colo de Draco

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blondie, draco malfoyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora