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Assim que cheguei na toca, cumprimentei todos, inclusive Lupin e principalmente o Sirius Black. Até pegaria ele se eu tivesse "daddy issues". SIKE NOT SIKE. Só não tinha visto o senhor Weasley, o que me deixou muito preocupada, visto que dois dias antes tinha sonhado com a sua morte. A conversa foi rolando, puxei Harry para a cozinha.

- O que foi? - ele perguntou.

- Que grosseria é essa hein senhor Potter?

- Fala sério Amélia, assim não dá. - ele estava bem grosso comigo hoje, todos eles na verdade.

- Ta, foda-se, presta atenção. Cadê o senhor Weasley?

- No quarto descansando - dei um suspiro de aliviação - porque?

- Eu tive um pesadelo daqueles sabe? - ele assentiu.

- O que você viu?

- Vi ele sendo atacado, quase morto, foi horrível. - ele abriu a boca em supresa.

- Amy, eu também vi. - interrompi ele:

- Jura, será que ele corre perigo?

- Não, até porque isso já aconteceu. - eu fiquei espantada - e antes que se pergunte, sim, ele está bem.

- E porque ninguém me falou nada?

- Queríamos te dar um descanso.

- Descanso? Que porra de desc-

- CRIANÇAS - senhora Weasly gritando - O JANTAR, VENHAM TODOS.


Assim que retornamos a sala de jantar, cumprimentei o Artur, já que não tinha o visto antes.


🦅💙

- Vamos meus queridos, abram, abram - disse Molly entregando presentes para todos. Ganhei um moletom com as minhas iniciais, e um belo par de luvas pretas, tudo feito de crochê, por ela.

- Obrigada Molly, é adorável.

- Por nada, querida.

Após a entrega de presentes, retornamos a mesa e Artur propôs um brinde:

- Um brinde à Harry Potter, se não fosse por ele, não estaria aqui. - Harry anda sonhando? Erguemos nossas taças e brindamos. Passou um tempo, eu estava com Fred e George no quarto deles, enquanto me mostravam seus produtos malucos da 'Geminialidades Weasley'.

- Vocês farão muito sucesso - eu disse rindo depois que meus cabelos, que a pouco tempo estavam rosas, voltaram a ser loiros. - Vão trazer um pouco de luz e diversão para a cidade.

- Você acha? - perguntaram ao mesmo tempo.

- Tenho certeza que sim. Agora preciso sair.

- Tem mesmo que ir? - Fred perguntou me abraçando.

- Tenho, prometi que iria ao baile da - parei, quase que ia falar Narcisa

- Da? - falou George. Pensei se deveria mentir, já que infelizmente, e inegavelmente os Malfoy de certa forma fizeram mal para os Weasley. Mas aguas passadas, não é?

- Da família Malfoy - Ron que estava passando por ali fechou a cara.

- Sério Amélia?

- Eu que falo sério, faz tanto tempo que eu estou com o Draco e vocês ainda implicam.

- Ele sempre zuava a gente Amy, não é fácil de esquecer.

- Eu sei que não, mas, mas poxa. Não sei porque toda essa implicância agora. Estava tudo indo tão bem. - Realmente, faz tantos meses que não rolava uma briguinha (fora Draco e Harry).

- Você tem que entender Amélia - disse Hermione chegando de fininho - O Lorde das Trevas está voltando, e a família toda do Malfoy, incluindo ele são da sonserina, de que lado você acha que ele vai ficar? Relevamos por um tempo, mas a situação está cada vez pior.

- Não duvido que ela mude de lado também - sussurrou Ron bem baixinho.

- O QUE? - meus olhos encheram de lágrimas. - Como pode falar uma coisa dessas?

- Ele tem razão, Spellman - Spellman? Porque usar meu sobrenome? - Está no seu sangue.

- COMO ASSIM NO MEU SANGUE? Estão loucos? Esqueceram de tudo que fiz por vocês? Somos amigos a o que? 4 anos?

- Nós conversamos Spellman, e é melhor você se afastar. - disse Potter escorado na porta.

- Que merda é essa? Me fizeram vir aqui, comemorar o natal, trocar presentes. para agora me falarem que "não querem mais"? E a Armada? - olhei para os gêmeos - Sabiam disso? - eles abaixaram a cabeça. - O Sirius sabe disso?

- Não, e você não vai falar. - olhei para Ron indignada.

- Tá legal, se é isso que querem. - Peguei minha capa, bolsa e saí pela porta da frente.

Que filhos das putas, como podem fazer isso comigo? Nunca me senti tão decepcionada na vida.

Eu devia ter usado pó de flu. Agora estou presa nessa cidade trouxa. Pó de Flú funciona em lareiras normais? Vou ter que arrombar uma casa. Andei umas quadras, passando por um bar mal iluminado. Senti um arrepio.

Sua mãe te abandonou. Finneas a deixou, Harry Potter e o que você chamava de amigos também a deixaram. Quanto tempo até o Draco Malfoy a abandonar?

- QUEM É VOCÊ?

Saiba minha querida, que eu nunca te abandonei.

- QUEM É VOCÊ? APAREÇA - os mundanos me olhavam de um jeito esquisito. Mas também, uma louca dessa ouvindo coisas, o que mais eu podia esperar?

- Eae gatinha? - um velho gordo veio para perto de mim - Não sabe falar não? - cheirava a álcool e cigarro, mas não de um jeito bom. - Responde garota - puxou meu braço com muita força.

- Me solta seu nojento.

- MAIKÃO, ela é nervosinha - disse para um cara que se aproximava do outro lado.

- Saiam de perto de mim, AGORA.

- Relaxa gostosa, que aqui nós cuidamos de estressadinhas.

Seria uma boa hora para correr, se eu não tivesse encurralada.

Seria uma boa hora para usar minha varinha, se eu não fosse provavelmente a julgamento depois.

Seria uma boa hora para um super herói cair do céu.





blondie, draco malfoyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora