57.6K 2.9K 7.7K
                                    

A viagem foi cansativa mas valeu cada esforço

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

A viagem foi cansativa mas valeu cada esforço. Me sentia maravilhada com Hogwarts assim que pisei para fora do navio. Jamais esperava tanto carisma e sorrisos vindos dos jovens. Era inicio de ano tanto para as crianças como para os jovens adultos que frequentavam o local.

Fui recebida por Dumbledore.

- Senhorita Parkinson ...

- Prefiro Spellman - (nunca pertenci aquela família mesmo). Respondi com um sorriso.

- Certamente, senhorita Spellman, é um prazer tê-la conosco, já fui informado que estava em Durmstrang ... antes do jantar a senhorita terá que passar pelo chapéu seletor. Pode se juntar as crianças, com gentileza.

- Claro, muito obrigada senhor.

- Não há de que querida, espero que encontre sua irmã logo. - Me perguntei como ele sabia sobre minha irmã. Mas relevei. Dumbledore sabe de tudo, afinal.

- Eu também. - eu não.

Mais tarde desse dia, depois de um tour pelo lugar me juntei as crianças de onze anos. Eu bem mais velha que eles jogada ali no meio. Elas me olhavam curiosas, assim como as pessoas separadas por cores, em 4 grandes mesas. Parei pra reparar e olhar ao redor, era um salão enorma com mesas compridas e muito bem iluminadas pelas velas. 

Uma ansiedade foi crescendo na minha barriga e comecei a chacoalhar minha perna incessantemente. E se ninguém gostar de mim? E se eu não me encaixar? E se...? Então olhei para trás e vi duas cabeças ruivas muito bem conhecidas, os gêmeos Weasley! Eles acenavam para mim de uma forma sincronizada. Acenei de volta e me virei para frente quando uma senhora começou a falar:

- Sejam muito bem-vindos a Hogwarts - disse a professora Minerva - O banquete acontecerá logo após suas casas serem designadas. As quatro casas se chamam Corvinal, Lufa-Lufa, Grifinória e Sonserina. Cada uma possui uma honrosa história e produziu bruxos extraordinários. Acertos renderão pontos para suas casas, assim como erros perderão.

Então a separação começou, um tempo depois, todos os alunos menores foram chamados. Chegou minha vez.

- Spellman, Amélia, transferida de Durmstrang.

Diversos aplausos e gritarias e um grito de ódio alto e estrondoso pairou no salão. Quando olhei para onde vunha logo reconheci: Pancy Parkinson, minha meia-irmã despresível. Todos os olhares se voltaram pra ela que saiu pisano fundo em direção a saída. Logo em seguida voltaram a mim quando a imensa porta do salão principal se fechou bruscamente. Assim que posicionado em minha cabeça, o chapéu falou:

- Veio para cá por que era seu destino! Tem a bondade, justiça e lealdade dos lufanos, inteligência, perspicácia e criatividade dos corvinais, corajosa, determinada e competitiva como grifinórios. Mas muito ambiciosa e astuta. Seu sangue é mais que nobre, justiceira. QUE SEJA SONSERINA!

A mesa sonserina gritou, esbravejou, se iluminou. Era uma honra ter mais uma aliada em sua casa. Assim que me aproximei, várias pessoas desconhecidas me abraçaram felizes, e ansiosas para me conhecer. Até que recebi um olhar. Ele me chamou atenção, pose de marrento. se pagando de bonzão, mas abriu um sorriso quando me olhou de cima abaixo.

- Draco Malfoy - estendeu a mão.

- Amélia Spellman, é um prazer.

- Todo meu, acredite - beijou as costas das minhas mãos.

Estendeu-me o braço, e fomos em direção as mesas. Várias pessoas falavam comigo mas nos sentamos na mesa deles então acabei conversando mais e fazendo amizade em pouco tempo com Crab, Goyle, Blásio, Draco e Astória.

- Então Amélia, eu percebi que você deixou a Pan bem irritadinh- Crab levou uma cotovelada do loiro.

-Tudo bem - dei uma risadinha - a Pansy é minha irmã - todos ficaram de boca aberta, até caiu um doce da boca de Goyle.

- O quê? Como assim?

- A família de Pansy me adotou quando eu era novinha - (depois que Voldemort matou minha familia) - Acabei indo pra Durmstrang com 11 - (depois que ela tentou me matar com uma das magias proibidas).

- Mas só pode meninos - Blásio falou.

- Bem, como meu pai adotivo era ministro da magia na época, abriram uma excessão.

- E não era estranho, estar rodeada só por garotos?- Pergutou Asty - Eu não consigo nem imaginar - fez uma careta de nojo.

- Até que não, eu acabei me acostumando - a única menina que tive por perto em anos me odiava -  Nunca tive amigas - disse cabisbaixa lembrando.

- Agora tem a mim, seremos ótimas amigas - disse sorrindo e algo me dizia que isso era realmente verdade.

- Tenho certeza que sim - Olhei pro lado e Malfoy me encarava.

- Que foi, loiro? - ele corou.

- IIIIIII Malfoy, já está apaixonado - riram ao mesmo tempo que Goyle levou um pescotapa.

Conversavamos tranquilamente quando duas mãos estenderam-se no meu rosto.

- Fred e George? - chutei e estava certa quando virei pra trás e encontrei os dois ali.

- AMYYYYY.

Abracei meus amigos. Seu pai trabalhava com o meu no ministério. Eram amigos. Se encontrávamos desde crianças, ele e toda a família Weasley, e conversavamos por cartas todo esse período em que fiquei longe. Uma vez eles até foram me visitar na Noruega.

- Meu Merlim! Garoto, não te vejo desde - parei pra pensar - Bom, muito tempo!

- Eu senti muitas faltas, todos nós na verdade - Fred corou como se tivesse revelado um segredo.

- Sim, como está Molly e - fui cortada.

Ouvimos uma leve tossida, era o loiro.

- Amélia, porque está conversando com esse pobretão amigo de sangue-ruim? - disse encarando o ruivo de uma forma desgostosa.

- Oi?

- É isso aí!

- Que estúpido! - me virei pra Fred ignorando o idiota - Mal educado do caralho - falei baixo.

- E-eu obviamente tive educação, você que não teve, se rebaixa ao nível desses pobretões.

Fiquei muito raivosa e mal pude me controlar, me aproximei dele encarando-o no fundo dos olhos. Ele me olhava curioso e então eu disse:

- Nunca mais trate ninguém assim na minha frente loiro, não vai querer mexer comigo - todos observavam estáticos, alguns suspiravam algo como " como assim ela deixou Draco Malfoy sem palavras?, Ele não vai responde-la? " a resposta é não, ele simplesmente abaixou a cabeça e murmurou algo que eu não entendi. Enganchei no braço do ruivo e pedi que me levasse ao resto do pessoal.

 Enganchei no braço do ruivo e pedi que me levasse ao resto do pessoal

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
blondie, draco malfoyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora