Prazeres Proibidos - livro 1 (Série: Relações Perigosas)

Capítulo 59

CAPÍTULO NÃO REVISADO

Na manhã seguinte...

Residência dos Contreras, às 06:54 da manhã...

Live

De longe, escutei o barulho da chuva caindo e batendo contra o vidro da janela. O ar úmido fez a minha pele se arrepiar, e eu me aconchegar mais em um lençol quentinho e gostoso de se usar. O cobertor quente e cheiroso cobria o meu corpo, na medida em que eu me agarrava nele como se fosse o meu salva-vidas. Mãos grandes apertam a minha cintura e eu gemi involuntária com o contato. Sou puxada mais para trás. Quando as minhas costas batem em uma infinidade de massa muscular e as minhas pernas entrelaçam-se nas dele.

E como se a realidade quisesse bater em minha consciência, imagens da noite passada atravessaram a minha mente. O sexo sujo e bruto com o Miguel não parou na segunda rodada. Ele só me deu um pouquinho de descanso quando já passava das quatro horas da manhã, mas antes... Miguel Contreras me comeu de todas as formas possíveis e imagináveis. E caramba... a área entre as minhas pernas, estar com um enorme oco e a minha bunda doí para cacete. Ele foi impiedoso com as minhas nádegas. Acho que hoje eu não conseguirei usar uma calcinha. Miguel foi um verdadeiro troglodita comigo na cama...

... mas, não me arrependo de tê-lo provocado tanto. E se possível, irei fazer isso mais vezes.

Contragosto, abri os meus olhos e o quarto estava sendo iluminado por uma tonalidade acinzentada. Viro-me para o meu lado oposto. Miguel segurava a minha cintura com uma força abrupta. Sorrio ao ver o meu Miguel dormindo tão sereno e calmo depois de ter se mostrado tão animalesco e selvagem ontem. Seu cabelo caia em perfeição pelo seu rosto. As suas expressões estavam calmas e serenas. Seus músculos relaxados e flexionados em mim.

Meu Deus!

Como é possível que eu tenha um homem desse só para mim? Miguel já se tornou uma droga viciante em meu sistema e não pretendo livrar-me dessa dependência.

De leve, toquei a sua barba áspera e espessa. Ele se remexeu no colchão, mas não abriu os olhos. Com delicadeza, retiro as suas mãos em volta da minha cintura e depósito um beijo em seus lábios murmurando um "eu te amo", antes de me afastar do seu corpo. Preciso tomar um banho! Será hoje o dia em que darei o depoimento do ataque que sofri em Monterrey.

Quando põs os meus pés no chão, sou puxada de volta para o calor do corpo do Miguel. Dou uma risada. Ele me encara por breves segundos e abraçou-me.

-Bom dia, amor.-sua voz saiu pecaminosa e quente.- Dormiu bem?

Cretino.

-Eu não dormi, Miguel.-faço-me de zangada.- Alguém me deixou acordada a noite inteira.

Ele sorriu e sentou-se na cama, levando-me junto com ele. Sentei-me em seu colo e fito seus belos olhos azuis.

-Espero não ter sido indelicado com você ontem, Live.-sua voz saiu preocupada.- Às vezes, eu sou...

O silenciei com um beijo. Ele ficou surpreso com o meu ataque em sua boca, mas acabara se rendendo. Adentrei uma das minhas mãos em seu cabelo e melhorei a minha posição para ficar na sua altura. Já com a outra, arranho de leve as suas costas e nuca. Ele gemeu em minha boca.

-Eu estou bem.-e depositei três pequenos beijinhos em sua boca.- Você foi incrível ontem, Miguel.-o elogiei.- Uma performance e tanto na cama. Uma verdadeira máquina de sexo.

Ele riu safadamente.

-Ora, o que eu fiz para receber um elogio desses vindo da minha namorada?

-Saber usar muito bem o seu pau.-digo, oferecendo-me para uma rodada de trepada de manhã.