Capítulo 9

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Tá chegando a hora dela conhecer a família que irá trabalhar ❤️❤️❤️

Bom, mas chega de enrolação e vamo logo para a ação 😁💕❤️

SIMBORAAAAA 👏👏👏👏👏

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CAPÍTULO NÃO REVISADO

Live

" Eu a amo agora como sempre a amei, e lamento por não lhe dizer isso. E embora esteja escrevendo esta carta na esperança de você de algum modo possa lê-la, estou triste pela proximidade do fim de uma era. Esta, minha querida, é a última carta que lhe escreverei. Você sabe o que os médicos me disseram, sabe que estou morrendo e não visitarei Black Mountain em agosto. Mas quero que saiba que não estou com medo. Meu tempo na Terra está terminando e estou tranquilo em relação a tudo o que vai acontecer. Não estou triste. Pelo contrário, isso me enche de paz e conto os dias com uma sensação de alívio e gratidão. Por que cada dia que passa é um dia a menos que falta para eu vê-la de novo."

Fechei a página do livro com um marcador de páginas e também fecho os olhos com força e deixei a minha mente viajar para um lugar onde não existe dor nem amargura e nem pessoas ruins. Seria bom que o mundo real fosse igual ao mundo literário, aonde tudo se resolve rápido e os protagonistas se entendem com mais facilidade.

Mas, isso é apenas ficção.Nada disso acontece na vida real.Aqui as pessoas são traiçoeiras, insensíveis e totalmente sem coração.Todas só pensam em seu próprio prazer...

Lembro-me das palavras que a dona Cléo me disse minutos antes de sair de casa.

-Minha menina, você está indo apenas para fazer uma entrevista de trabalho e não para ser efetivada. Não se desespere, Live. Se por acaso não gostarem de você, simples, apenas volte para cá que eu estarei te esperando de braços abertos, ok?

Nesse momento, ela me deu um abraço bem apertado e disse que tudo daria certo.

- Vá com Deus, minha menina que eu estarei aqui rezando por você.

-Moça.-voltei a realidade quando o motorista do táxi,olhou para mim e falou:-Já chegamos...

Meia sem entender ainda que eu estava fazendo ali, olho pra os lados e dei conta que não tem mais como voltar atrás. Mônica já estava me esperando do lado de fora.

-Ah, obrigada.-tiro de dentro da minha bolsa um nota de vinte pesos/dólares (mexicano) e entrego para ele.Abro a porta do carro e saio de dentro do táxi.

Mônica sorriu ao me ver.

Solto uma profunda respiração. Espero não me arrepender do que estou prestes a fazer.

-Oi, minha querida.-ela me acolheu em seus braços.-Que bom que você aceitou.

-Bom, praticamente, eu não tive escolha.-brinquei em meio ao meu nervosismo.

Ela sorriu.

-Não mesmo.-Mônica tocou em minhas costas e me conduziu para um enorme portão branco.O meu corpo começou a ficar em alerta máxima.As minhas mãos tremiam e a minha garganta secou diante da miragem na minha frente.

Uau.

A mansão é linda!

Não do estilo vitoriano norte-americano, mas, sim da autenticidade e da modernidade da mansões brasileiras. Digna das novelas das nove. Tem pequenas trilhas de pedras que dar direto a uma pergóla branca com rosas enfeitando o imenso jardim ao mesmo tempo que deixava a casa harmoniosa. Tudo ali beirava a luxúria e ostentação.

Aonde caralho eu foi me meter?

Me senti muito deslocada por não estar usando roupas mais apropriadas para essa entrevista. Invés, de uma calça jeans preta cintura alta e uma blusa casaco branca, eu deveria estar usando algo apropriado e na altura dessa família extremamente rica, sem contar na bolsa de lado que tive que trazer para reavaliar os meus assuntos para as provas semestrais.

-Fique tranquila, minha querida.-ela sussurrou em meu ouvido.

Atá...

Não tem nem como eu ficar tranquila nessa situação.

-Vou tentar.-afirmei mesmo não tendo conficção daquilo que estava falando.

A cada passo que eu dava, a minha adrenalina aumentava mais ainda.

-Por aqui, querida.-Mônica me guiou em direção às escadarias da mansão.

Minha respiração saia ofegante e dificultosa. De relance olho para trás e vejo o quão é grande e espaçosa a propriedade. Várias árvores harmoniavam o ambiente. Deixando-o cada vez mais verde. Existe também uma cabaninha de madeira construída em cima de um lago de águas cristalinas que tem como suporte barras de ferro e sem contar na pequena ponte que interligava a cabaninha ao restante da casa.

-Live.- a voz da Mônica me tira do abismo que eu estava prestes a me jogar.- Vamos.

Olho pra ela.

-Vamos lá, Live.-murmuro para mim mesma.-Você consegue.Você consegue.É só uma entrevista de emprego, nada mais.Elas não vão te contratar e você pode volta tranquila para casa.

Respiro fundo ao mesmo momento que engulo seco. Seus olhos castanhos escuros me fitaram com preocupação.

-Tudo bem, minha flor?

Assenti.

-Sim. Podemos ir!- e seja o que o Deus quiser.

Mônica assentiu e como se tudo tivesse passando feito câmera lenta na minha frente quando ela abriu a porta da mansão e falou:

- Ela já está aqui.

Agora é oficial. Não tem mais como voltar atrás.

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Ih,quem será que deve estar esperando por ela para fazer essa entrevista???
Bom, morecos, por hoje é só...mas,só reforçando o que eu já venho dito não se esqueçam de votar, comentar e compartilhar, ok???
Um xêro bem alagoano para vocês e fiquem com Deus que com Ele estamos 🙏🏼🙏🏼🙏🏼👏👏👏

Gaby e Fátima de Oliveira 💋💋💋

Observação das autoras

O trecho do livro citado a cima é de Nicholas Sparkes. Uma longa jornada.

Peso mexicano é a moeda oficial do México que também é chamado de dólares como nos Estados Unidos.

Prazeres Proibidos - livro 1 (Série: Relações Perigosas)Where stories live. Discover now