Prazeres Proibidos - livro 1 (Série: Relações Perigosas)

O que houve? - FAMÍLIA CONTRERAS

Voltamos😆😆😆
E, dessa vez, com um capítulo bônus da Gaby e do restante da família Contreras. Como  será  que ela vai ficar depois de uma cena que ela viu...
Só lembrando que serão dois capítulos bônus, um da Gaby e do restante da família e o  outro da Mônica.
E o capítulo 22 será novamente da nossa heroína ruiva...❤️❤️❤️

Bom, mas chega de enrolação e vamo logo para a ação 😁😁😁

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        CAPÍTULO NÃO REVISADO

Gabriele Contreras

   Olho para a jovem caída no chão depois de ter sido sedada. Meu coração se apertou quando ela segurou em meus braços e com um imenso desespero me pediu para que eu salvasse ela. Caralho. Me senti tão impotente por não poder ajudá-la. Mônica está sendo amparada pela Sara, enquanto, eu tenho que agir como uma profissional de ética, e dito ordens para os enfermeiros que foram arranhados pela Live.

   Rogério caminha em minha direção com o nariz sangrando. Ele segura um pedaço de algodão no local atingido para estacar um pouco o sangue.

-Você está bem?-me perguntou com uma extrema preocupação.

   Assenti com a cabeça incapaz de tirar os gritos dela da minha memória. É algo agoniante para uma médica. Vocês podem me dizer : "Mas, se não queria presenciar esse tipo de coisa, por que se formou em medicina?" Não é questão de presenciar ou não certas cenas dentro de um hospital, mas a forma que ela acontece.

   E a forma com que a Live me implorou para trazer a senhora de volta, me deixou nervosa e desesperada para voltar para casa. Eu quero ver a minha mãe. Quero abraça-la, beijá-la, dizer que Ela é a pessoa mais importante para mim. Só hoje notei o quanto a vida é rápida.

   Eu senti o desespero da Live. A forma que ela se debatia e gritava implorando para a mãe não largá-la...eu...

-Gaby.-Rogério falou.- Um de nós dois tem que fazer a liberação do corpo dela.

   Precisei de muito alto controle para não chorar ali mesmo. Respirei fundo e concordei:

-Eu faço isso, Rogério. É o mínimo que posso fazer por ela.-digo ainda olhando para uma cascata ruiva desacordada em cima de uma marca.

-Não ache que a culpa é sua, porque, não é.-Rogério diz.- Isso foi uma fatalidade, Gaby. Uma. Fatalidade.

   Será mesmo?
  
   Por que a porra do sentimento da culpa e fracasso não quer me largar?

- Levem-a para o quarto ao lado.-falei olhando para os enfermeiros.- E sem mais sedativos.

   Eles assentiram e saíram com ela.

    Volto a olhar para Rogério.

-Eu não sei o que fazer em uma hora dessas.-sussurro.- Acho que na universidade esqueceram de dar aulas de como agir em situações como as que aconteceu aqui.

-Eu te entendo, Gaby.-falou.- Nunca estamos preparados para tal coisa. Eu, em todos os meus vinte e cinco anos de carreira como médico, nunca presenciei tão cena. É de cortar o coração.

   Engulo seco.

-É sim.-concordo.

   É algo de cortar o coração.

   Por duas semanas essa garota esteve aqui o tempo todo ao lado da paciente. Ela mal comia, mal dormia, às vezes, eu a pegava chorando pelos cantos. Estive presente durante esse momento difícil da sua vida (mesmo estando apenas como médica), acompanhei a sua cansativa rotina. E no final não poder ajudá-la...me fez sentir a pior pessoa do mundo.