Capítulo 34

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Boa tarde Safári, desculpe não trazer esse capítulo ontem. Foi um dia complicado, não tive condições de atualizar.

Se cuidem, bebam água e usem máscara!!!


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Voltar para casa era, de fato, uma delícia, mas Gizelly e Rafaella não se importariam nem um pouco de ter pelo menos mais um mês naquele lugar paradisíaco, e tão marcante para elas. Mas precisavam voltar para casa, Rafaella havia conseguido mais uma sessão de fotos, e Gizelly fez questão de voltar o mais rápido para que a noiva não perdesse uma oportunidade.

Mal pararam em casa quando chegaram. E apesar de Rafaella tentar, com quase todas as armas possíveis, manter Gizelly na cama com ela depois de um banho quente, foi inútil. A mulher era responsável demais. E a deixava ainda mais apaixonada. Como era possível morrer de amor por ela o tempo inteiro? Ela acharia injusto senão tivesse ap p certeza de que causava a mesma reação na morena.

Escolheu uma calça jeans justa, botas e um suéter, enquanto Gizelly vestia uma maldita blusa de botão, branca, quase transparente. Não era possível, ela fazia aquilo de propósito. Dobrou as mangas, que eram curtas, e encarou Rafaella.

Quase como se desafiasse.

- Você sabe que não existe a menor condição de eu deixar minha noiva sair desse apartamento desse jeito, certo?

O sorriso de Gizelly e a forma com a qual ela arqueou a sobrancelha... Rafaella adorava aquele joguinho de sedução com ela. Ganhando ou perdendo, ela amava.

- Ah é? Por que não?

Rafaella se aproximou e puxou Gizelly pela lapela da camisa, foi segurada com firmeza pela cintura.

- Você está de tirar o fôlego, as mulheres vão enlouquecer pela rua, e os homens também.

Como uma felina cercando sua presa, Gizelly se aproximou sorrateira do pescoço de Rafaella, e mordeu a pele macia.

- Eu estou tirando o seu fôlego?

Rafaella gemeu, agarrando-se à noiva. As pernas tremeram com a forma com a qual a morena a segurava pela cintura e beijava seu pescoço; bastava um toque ela sentia que estava entrando em combustão instantânea.

- Sim... – Ela mais gemeu do que respondeu.

Gizelly não resistiu à tentação e ao desejo de jogar a noiva na cama, e caiu com ela sobre o lençol já amassado. Beijou-a porque seu corpo necessitava daquilo. E quando o ar foi embora, ela precisou parar e se afastar, deixando uma Rafaella ofegante na cama. Encarando-a. Chamando-a com os olhos e boca.

Diabos, como era possível resistir àquela mulher?

Mas ela precisava trabalhar. Não podia fazer Rafaella se atrasar para a sessão de fotos; mas como queria... Seu corpo inteiro estava implorando para que ela esquecesse de qualquer outra coisa. E Rafaella não estava nem um pouco diferente. Estavam sedentas uma pela outra; dava para sentir no olhar.

- Volte aqui. – Rafaella pediu à voz rouca.

- Não posso.

- Porque?

- Se eu voltar, vamos nos atrasar. Se eu voltar, não vou deixar você sair dessa cama tão cedo.

Rafaella fez menção de começar a tirar o suéter que vestia, e o olhar de Gizelly era tudo o que lhe bastava; viu naqueles olhos castanhos todo o sentimento que tanto amava. Ela estava devorando Rafaella com os olhos, e Rafaella queria ser devorada. Muito. Naquele exato momento.

O mar do teu olharUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum