Capítulo 56

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Gizelly já estava sem fôlego quando Rafaella a colocou deitada na cama. A mais alta foi tirando sua roupa devagar enquanto reverenciava a morena com beijos e carícias. Elas trocaram um olhar cheio de intensidade e Rafaella deitou por cima de Gizelly, arrastando seu corpo pelo dela. Estavam inteiramente coladas e nuas, uma contra a outra. As mãos de Gizelly deslizaram nas costas de Rafaella, queria ter como puxa-la ainda mais para perto.

- Tem uma coisa que eu estou te devendo, já tem tempo demais. – Rafaella murmurou contra a boca de Gizelly.

- O que? – A pergunta escapou da boca ofegante da morena.

Para responder, Rafaella desceu sua boca pelo rosto de Gizelly, foi até seu pescoço e banhou-se do cheiro delicioso dela. Deixou sua mulher completamente arrepiada enquanto marcava sua pele com mordidas e chupões.

- Você está muito machucada? – Ela perguntou antes que sua boca chegasse aos seios de Gizelly, precisava de seu autocontrole antes que fosse tarde demais. – Eu posso parar se...

Rafaella foi interrompida quando Gizelly puxou seu rosto, de forma brusca, e atacou seus lábios. A mais alta foi surpreendida e então jogada para o lado enquanto Gizelly cobria seu corpo com o dela. Foi delicioso e ela amava sentir cada milímetro da morena em si. Ofegou na boca dela.

- Você não vai parar. – Gizelly disse contra a boca de Rafaella, igualmente ofegante. – Você vai fazer o que quiser comigo, porque eu sou toda sua.

Tomada de tesão, girou com Gizelly na cama até estar por cima dela de novo, e ofegou contra sua boca quando a morena lhe apertou a bunda. Adorava a sensação da pele dela na sua, das mãos dela em seu corpo, de como ela respirava e suspirava por ela. Adorava cada mínimo detalhe em Gizelly e nelas duas. Quando estavam dentro ou fora da cama, em qualquer lugar.

E precisava dela, absurdamente.

Olharam-se e Gizelly se arrepiou com a forma como os olhos verdes de Rafaella brilhavam para ela, como se contassem um segredo, como se gritassem por ela. Tudo ao mesmo tempo.

Os dedos de Gizelly pressionaram e arranharam as costas de Rafaella; o jeito que Rafaella arqueou contra o corpo de Gizelly quase a enlouqueceu de vez. Elas eram a mistura perfeita de mãos, falta de ar e quase suor. Os lábios se encontravam e buscavam intensamente, e moviam-se juntos, um contra o outro, as línguas se massagearam; as mãos cobriram peles e pedaços.

Enquanto a intensidade explodia entre elas, Gizelly suspirou longamente quando Rafaella desceu os lábios pelo corpo da mulher, embriagando–se com o cheiro maravilhoso, e parou na pele macia dos seios dela, chupando e mordendo arrancando os sons de prazer que tanto amava. Cada som era um incentivo. E quanto mais Gizelly se movia embaixo dela, mais a queria. E a queria tanto que chegava a doer.

Mas reverenciaria sua mulher primeiro.

Como ela merecia.

Gizelly perdeu mais o fôlego quando os lábios quentes de Rafaella exploraram seu pescoço, e então seus seios de novo e desceram mais. E mais. Ela se arqueou na cama quando a noiva separou suas coxas. Gizelly agarrou os cabelos de Rafaella e gemeu alto no momento em que sentiu a língua áspera contra sua carne molhada. Como se ela já não estivesse inundada de prazer o suficiente, Gizelly pensou, Rafaella resolveu usar os dois dedos enquanto a lambia. Penetrou-a com firmeza.

A morena se moveu contra os dedos impacientes de Rafaella, contra a língua dela que a torturava em seu ponto mais sensível. Ela queria mais. Precisava de mais. Gemeu alto conforme a movimentação da mulher acelerava, até que ela simplesmente parou o que fazia e encarou Gizelly com os olhos verdes.

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