#20 Abra os olhos

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Mattheo Riddle 🥀

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Mattheo Riddle
🥀

Finalmente a noite caiu nesse lugar, nunca pensei que o dia demorasse tanto para acabar. Talvez fosse por esse motivo do nome do reino, não deveria me surpreender tanto quanto deveria.

Troquei de roupa, colocando uma camisa social branca, calça preta e sapato preto. Saio do quarto me deparando com os guardas que ficam no quarto de Daisy, inquietos e conversando entre si.
Jogo uma magia neles e todos ficam calados, passei por eles e entrei no quarto.

Com cuidado fecho a porta e me dirijo até a cama onde ela estar, vejo que a garota está suada, parece doente. Coloco minha mão em sua testa para medir a temperatura e vejo que está fervendo de febre, corro até uma porta que acredito ser o banheiro, pego todos as toalhas e molho na pia levando novamente até ela, tiro o lençol de cima do seu pequeno corpo e vejo aquela camisola horrível.

- Você fica bem melhor nesse — digo depois que coloquei uma camisola preta de alcinha, que vai até metade das coxas e que realçam seus lindos e fartos seios.

Daisy começa a se remexer, coloco uma toalha molhada em sua testa mas sou impedido de colocar em seu braço pois ela vira para o lado dando um grito de dor.

- Ei, calma — peguei em seus braços para tentar deixar-la quieta.

- Me solta!

- Estou tentando ajudar você, Daisy — percebo que ela está delirando pela febre que não para de aumentar.

- Me deixa em paz, seu idiota!

Me pergunto como nenhum daqueles amiguinhos dela não vieram aqui ver o que está acontecendo com a princesa deles.

- Tudo bem — larguei seus braços.

Ela parece se acalmar, mas volta a gritar de dor me fazendo agarrar sua cintura para não cair da cama.

- Você vai ficar bem — digo quando subi na cama colocando minhas pernas de cada lado do seu corpo.

- Eu não conheço você! — levanta a mão e me bate no rosto antes mesmo de eu impedir — Vai embora!

- Daisy, você tem sorte de não está consciente — pego seus punhos e seguro de cada lado do seu corpo — Agora, fica quieta.

Antes dela gritar novamente, consigo transferir um pouco da sua dor para mim, ela se acalma e desmaia de cansaço, saio de cima dela. Pego as toalhas e coloco em ambos seus braços e pernas, seu corpo ainda está quente. Vou até a sua testa e coloco uma toalha com água mais fria, fazendo ela gemer.

- Eu... você, temos que ir... — ela diz de olhos fechados, sei que está delirando — Me... aju...

- Descanse.

- Você... guerra... morte — começa a dizer palavras sem sentido — Temos que...

- Daisy, fica calma — tento segurar seus braços quando ela começa a se remexer sem parar.

- Precisamos ir... — ela senta na cama — Precisamos ir...

- Daisy — seguro seu rosto — Abre os olhos.

- Preci...

- Daisy, MiLady — viro seu rosto de frente para mim — Abra os olhos.

Daisy me empurra, seguro seus braços com mais força. Ela começa a dar gritos e tenho que fazer alguma coisa, se isso continuasse alguém poderia entrar e ninguém pode me ver no quarto dela.

- Daisy, por favor — digo com a voz mais calma que consigo — Escuta a minha voz, apenas abra os olhos.

- Eu...

- Não diz nada — a interrompo — Abra os olhos, e tudo vai ficar bem. Não sei o que está passando na sua mente, mesmo que eu tente entrar nela e não consiga, mas eu sei que você é mais forte do que está sentido.

Depois de muita insistência, ela abre os olhos e me deparo com sua íris dilatadas e seus olhos cheios de lágrimas, que logo caem fazendo um choro baixinho.

- O que faz no meu quarto? — ela se afasta se encostando na cabeceira da cama assustada.

Eu não sabia o que exatamente me trouxe aqui, eu nem mesmo sabia que precisava vim até aqui ou que ela estaria doente.

- Eu estava de passagem quando ouvi seus gritos — digo levantando da cama.

- Eu não estava gritando, se estivesse alguém chamaria meu pai — diz levantando da cama, mas por conta da fraqueza acaba caindo no chão.

- Não que eu me importe com você, mas acho que deveria procurar um médico — vou até a porta.

- Se meu pai descobri que você esteve no meu quarto, ele matará você — diz tentando se levantar.

- Você acha?

A dei um sorriso irônico abrindo a porta, ela me olhar com fúria e eu fecho a porta antes de ouvir alguma das suas ameaças que nunca me atingem.

- Procure alguém e diga que a princesa está doente — olhei para um guarda que assentiu — E nenhum de vocês me viram aqui.

É fácil quando se tem a habilidade de entrar na mente das pessoas e fazer o que quiser com elas.
Me afastei e dei uma última olhada para a porta de Daisy, pensei na possibilidade de ir até ela é ver se ainda está viva.

Mas não é algo que eu me importe.

Mas não é algo que eu me importe

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Aham, sei 😌👌

Deixei um momentinho "fofo" hj ✨🥲

Vejo vcs no próximo capítulo ✨

Dark Secrets | Mattheo RiddleDonde viven las historias. Descúbrelo ahora