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「 "Não sou fraca, e irei provar isso" 」- Daisy Stewart
Uma guerra está vindo. E só terá uma forma de tudo dá certo... juntar todos os Reis da terra de Aclarts.
Lembrem-se que nem sempre o amor é capaz de tirar a sede de vingança.
「 " Você...
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Daisy Stewart 🌹
Eu não sei o que é sonho, o que é ilusão ou o que é uma realidade. Acordar na minha cama como se nada que vivi com Mattheo fosse real, me machucou de uma forma que nunca imaginaria.
Olhei ao redor e tudo que vejo é apenas um buraco branco com nada, absolutamente nada ao redor. Eu não posso ter morrido, até alguns segundos atrás eu estava viva com Mattheo e Damon em uma floresta.
- Você está aqui.
Viro-me para a voz, e vejo quem eu menos espero ver no momento.
- Lovegood?
- Foi difícil encontrar você, rainha — ela se aproxima com as mãos para trás.
- Onde estou?
- Depende, onde você gostaria de estar?
- Com Mattheo, no reino das trevas. É lá onde eu gostaria de estar.
Ao nosso redor as coisas começam a se transformar. Um jardim cobre meus pés, a poucos metros o castelo que tanto odiei. De longe vejo ele, Mattheo. Seu rosto vira para mim e um sorriso se forma entre seus lábios.
- Como isso é possível? — pergunto para a garota ao meu lado — Por que sinto que nada disso é real?
Mattheo parecia o mesmo de sempre. Seus lindos olhos castanhos, sua vestimenta elegante, sua forma de agir. Parecia que nada havia acontecido.
- Porque isso não é real — ela responde e, ao me virar, vejo seu sorriso amigável como sempre.
- Então o que eu vivi horas atrás, meu pai, meu reino. Nada foi real?
- Não.
- Então... onde estou?
Ela se agacha pegando uma flor e gira em sua mão.
- Na sua cabeça — diz e eu estreito as sobrancelhas sem entender — Isso tudo, não passa da sua imaginação tentando criar algo que a conforte — olhou ao redor — Mas se você andar um pouco, perceberá que a partes vazias.
- Como isso aconteceu? — pergunto muito confusa — Quando eu estava no reino da Luz, eu sentia que alguém estava me manipulando. Como se alguém estivesse criando aquelas cenas.
Lovegood sorriu ainda mais ao jogar a flor e o vento levar para longe.
- Parkinson fez essa parte. Ela pensou que prendendo você em sua própria mente seria uma forma de ter tudo sobre controle.
Muita coisa fazia sentido agora.
- Mas você percebeu rápido o que estava acontecendo. Fiquei realmente impressionada. Parkinson é muito boa com magia, e para uma aprendiz, você foi ótima.
Tentei racionar. Eu não sei nada sobre magia, apenas o que eu fiz contra Mattheo e a luz que sai de mim toda vez que estou com raiva.
- Como vou saber que você é real? — desviei o olhar dela.
- Bem, foi eu que consegui tirar o controle de a Parkinson tinha sobre você.
- E por que ainda estou presa... aqui?
Ela ficou em silêncio começando a andar pelo jardim e eu fui um pouco atrás.
- A pergunta que se deve fazer agora, é como vai sair. E não porque ainda estar aqui.
Olhei o gramado verde, tudo parece tão real e reconfortante... parece real. Balanço a cabeça tentando tirar esse pensamento. E se eu começasse a me sentir bem aqui? Até porque aqui não tem nenhum tipo de possível guerra e Mattheo está bem.
Mas isso não seria real.
Meu pai me ensinou que mesmo tudo estando difícil, nunca devo desistir.
Então é isso que vou fazer por meu pai, Mattheo e todos que amo ou passei a amar. Não vou desistir.
- Tem pessoas que estão tentando ajudar você nesse momento — Lovegood para de andar e me observa.
- Pessoas que posso confiar?
- Você saberá quando você voltar — pegou em minha mão — Você quer voltar?
- Eu preciso voltar — suspiro cansada de tudo isso — Eu tenho um reino para cuidar e tenho um marido que me procura. Não é uma escolha, é meu dever.
Com essas palavras fecho os olhos sentido a adrenalina em meu corpo. Meu corpo fica leve e ao abrir os olhos vejo que em minhas costas, tem lindas...
- Asas — sorrio.
Brancas e sedosas que brilham com a cada batida. Lovegood sorriu para mim largamente, e fez um aceno com a cabeça.
- Acho que já fiz o bastante, rainha — largou minhas mãos — Espero que quando eu rever você, seja em uma situação de menos perigo.
- Obrigada — a agradeço.
- Estou apenas ajudando você a chegar ao seu propósito — diz e e eu assentir — Apenas lembre-se, a felicidade sempre vem acompanhada da tristeza e o amor sempre dará um jeito de salvar aqueles que darão a vida um pelo o outro.
Com essas palavras ela se afasta. Abro um sorriso mais largo ao sentir a alegria tomar conta de mim. Olhei para baixo vendo o reino de Mattheo ficar cada vez mais invisível. É estranho saber que isso não passa da minha mente brincando comigo ou que Parkinson foi a culpada. Provavelmente está com raiva de Mattheo por não a querer.
- Não sou fraca e vou provar isso.
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