17. Leave All The Rest.

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LORENZO.

“ A luz dos olhos teus é a luz dos meus caminhos.”

Quando todos saíram, mal prestei atenção. Era bom ter o iate apenas para mim, por mais que eu não fosse fazer nada como nadar pelado, o silêncio era bem vindo. Retornei ao deque principal, direto para a cozinha, já que não tinha comido nada durante a manhã inteira a fim de evitar meu pai. Enquanto pegava uma das panquecas sobre o balcão, repensei a noite anterior. Como tudo que eu acreditava tinha ido para os ares em questão de segundos? Como meu pai poderia trair a minha mãe com a própria irmã dela? Que honra havia nisso? Meu coração estava pesado. Por um lado eu queria contar a ela, mas eu sabia o quanto isso a machucaria. Ela amava meu pai, mesmo depois de dezoito anos casada com ele, ela o amava. Eu via isso em seus gestos carinhosos para com ele, em suas surpresas todos os anos no aniversário de casamento, no beijo que ela dava a ele sempre que ele saía para o trabalho. Ela o amava. Mas ele não a amava mais. Quem ama, não traí. 

— Dormindo em pé? — Uma voz melodiosa perguntou me fazendo pular e me virar com o prato na mão. Jhenifer estava ali, com seu minúsculo biquíne rosa que esquentou meu sangue. A camisa transparente não fazia nada para esconder o contorno de seu corpo lindo. Mesmo sendo extremamente magra, seus seios eram grandes e convidativos, a bunda perfeitamente empinada. Se ela engordasse alguns quilos, céus, eu nem queria pensar no quão gostosa ela ficaria. 

— Estava pensando. — Murmurei deixando a panqueca na mesa. Havia perdido a fome… Por comida. 

— No que? — Jhenifer perguntou curiosamente. 

— Em você. — Me aproximei dela e segurei sua cintura esguia e a puxei de encontro a mim. Aquele simples gesto fez todo o sangue do meu corpo ir direto para o meu pau. Meus lábios se uniram aos dela prontamente, um beijo profundo e desejoso que balançou minhas estruturas. Jhenifer retribuiu, as mãos finas subindo por meu peito, arranhando a pele com suas unhas afiadas. 

— Não me arranhe. — Murmurei contra os lábios dela. — Durante a viajem eu fico sem camisa a maior parte do tempo. Não dá pra esconder. 

Jhenifer espalmou as mãos contra o meu peito, mantendo as unhas longe e eu a beijei novamente, girando minha cabeça para aprofundar o beijo da forma que eu queria. Já havia começado intenso, mas se tornou quase desesperado quando guiei minhas mãos por seu corpo, experimentando a suavidade de sua pele, a bunda perfeitamente empinada sob minhas palmas. Jhenifer gemeu roucamente contra minha boca, um ruído do fundo da garganta, quando subi minhas mãos e apertei seus seios pesados, os massageando em minhas mãos ásperas. Me afastei dela por um momento, segurando a barra de sua camiseta e a puxei sob sua cabeça. Jhenifer enrubeceu, as faces adquirindo um tom profundo de vermelho.  Sem nenhuma palavra, ela me puxou para outro beijo. Foi minha vez de gemer quando suas mãos encontraram meu pescoço, depois meu peito, depois minha cintura, perigosamente perto do cós da minha bermuda.

 — Vem. — Chamei desviando minimamente de seus lábios. Jhenifer sequer me soltou quando a guiei em direção ao sofás, soltando uma risada constrangida quando caí sobre o estofado macio e a puxei para meu colo. — Você é linda. 

Novamente o rosto dela se inundou de vermelho, um sorriso tímido surgindo em seus lábios perfeitos, inchados por tanto me beijar. Jhenifer dobrou as pernas ao redor das minhas e pressionou o peito contra o meu antes de depositar um leve selar em meus lábios. 

— Eu me sinto linda quando estou com você. — Sussurrou. 

Oh, caralho. Aquilo era um erro. Intensificar o sentimento entre nós era um fodido erro, mas, porra, era o melhor erro que eu já havia cometido. Um erro que parecia maravilhosamente certo, principalmente quando a segurei com mais força, colando nossos corpos. Lentamente a ruiva se ajeitou em meu colo, se esfregando contra minha ereção por um momento e eu quase tive um orgasmo ali mesmo. O rosto dela corou profusamente, mil vezes mais do que antes, como se rebolar no meu colo lhe trouxesse constrangimento. Porra, se ela soubesse o que eu estava pensando, ela provavelmente sairia correndo. Apertei sua bunda para trazê-la novamente contra mim, guiando seus quadris ao balança-la para frente e para trás em meu colo, e mordi seu lábio inferior antes de a beijar outra vez, provando de seus lábios macios, da sua língua saborosa. Só de pensar em tirar aquele maldito biquíne e me enterrar dentro de sua boceta, meu pau ficou ainda mais duro. Se é que isso era possível. Baixei minha boca, provando da maciez da pele de seu pescoço, mordendo o lóbulo de sua orelha, e continuei até lamber o colo de seus seios. Jhenifer se remexeu contra mim quando abaixei um dos lados de seu biquíni e libertei um de seus seios. 

CINZAS - Saga Inevitável: Segunda Geração. Where stories live. Discover now