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-MALDITA! SUA MALDITA! ANTES DE NOSSA GUILDA, VOCÊ NÃO ERA NADA! NÃO PASSAVA DE UMA PORCA SUJA, AO QUAL MEU PAI TEVE O DESPRAZER DE TE TIRAR DAQUELE BURACO E TE TRAZER PRA CÁ!!- rubrum ouvia todas aquelas agressões verbais sem reação alguma em seu olhar, ela sabia que vermiculus estava desesperado pois sabia que frente a um ataque tão intensificado como aquele, não haveria como escapar-QUANDO MEU PAI TE ENCONTROU VOCÊ MAL TINHA O QUE COMER OU OQUE VESTIR!! A VAGABUNDA DE SUA MÃE SEQUER LIGAVA PRA VOCÊ!! O SEU PAI ERA UM MALDITO BÊBADO ENDIVIDADO, QUE NO FIM, VIROU UM ESCRAVO E MORREU AMINGUA!! VOCÊ MORRERIA FEITO UM CÃO! MÁS ISSO NÃO ACONTECEU!!; NÃO ACONTECEU, PORQUE MEU PAI ESTENDEU SUA MÃO PARA VOCÊ!! NOSSA GUILDA ESTENDEU AS MÃOS PARA VOCÊ!-rubrum continuava a ouvir toda aquela raiva enquanto mantia suas adagas apontadas para vermiculus. A face de desespero do mesmo chegava até ser repugnante para ela. Mais ainda assim. Continuou a ouvir seus gritos- E É DESSA FORMA QUE NOS AGRADECE?! COM TRAIÇÃO?!! COMO PODE SER TÃO INGRATA!! COMO PODE SER ASSIM?!! ME DIGA!! RUBRUMMM!!!-

HAAARRRGGGG!!!

vermiculus chorava e gritava em furia, sua face tocava todos os escombros do chão.

Olhe so pra você..como se rebaixou tanto.....

Rubrum comentou tão baixo que quase não se podia ser audível. Porém ainda assim, vermiculus pode ouvir.

Ele ergueu sua face suja de terra e sangue e a lhou com seus olhos tomados em lágrimas.

Sabendo que sua morte era inevitável, memórias paeravam sua mente.

Vermiculus se lembrava de uma noite bem fria em que ele ainda era apenas criança, andava de mãos dadas com o seu pai pelas ruas de uma das grandes cidades de saaran, a cidade por nome "tâmara"

Eles caminhavam pelas ruas com muito pouco movimento durante a noite. Nada além dos guardas e algumas carruagens que iam e viam.

Vermiculus se lembrava de passar por mais algumas lamparinas de ruas com o seu pai e em seguida adentrar uma estranha rua escura, ao qual nesta rua, não havia nenhum cristal de luz em um único lugar sequer.

Ainda assim era estranho, vermiculus se lembrava claramente de tal rua destoar completamente das ruas normais de tâmara, não so pela falta de luz óbvia, mas também pelo estranho fato de tal lugar estar cheio de esquisitas pessoas que iam e vinham em meio a todo aquele escuro.

Com medo, vermiculos se lembrava de ter apertado a mão grande e calorosa de seu pai, que ao sentir o seu medo apenas lhe disse

" não se preocupe vermiculos, vamos sair daqui logo, logo, antes precisamos ir ver alguém muito especial"

Com aquelas palavras, vermiculos não entendia quem poderia ser essa "pessoa especial" que estaria num lugar tão assustador para ele, porém, não ousou questionar o seu pai.

(Meramente ilustrativo)

Vermiculus foi levado por ele frente a uma pequena casa decrépita com um pequeno andar acima

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Vermiculus foi levado por ele frente a uma pequena casa decrépita com um pequeno andar acima. Tal casa, ficava exatamente no lugar mais escuro e mais frio da estranha rua.

Seu pai nem sequer mesmo bateu aporta ou chamou por alguém, ele apenas adentrou a casa que não estava com sua porta fechada e seguiu arrastando vermiculus consigo.

A casa estava iluminada do lado de dentro, não havia nada que se pudesse admirar ali, assim como o lado de fora, a parte de dentro era bem pobre.

Lentamente vermiculus e seu pai subiram as escadas com seus degraus de madeiras desgastadas e seguiram para a parte de cima.

-pa-pai? Quem estamos indo ver?-vermiculus ainda nervoso perguntou para o seu velho pai.

- como disse, alguém especial minha criança. Alguém que lhe fara companhia de agora em diante-

Ao ouvir tais palavras de seu pai, vermiculus se lenbrava de ouvir um grande barulho vindo do quarto acima, como se alguma briga fisica estivesse acontecendo.

(MET) Magia E Tecnologia -PARTE 2 [ ATENÇÃO, OBRA ESBOÇO!]Where stories live. Discover now