Capítulo 28- Resisting is the best thing to do

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Nós descemos em Vilavinha, uma pequena vila portuária de Árvore, a ilha não é como Derivamarca ou Pedra do Dragão, não há um castelo ou uma fortaleza, só existem algumas vilas, sendo as principais Vilavinha e Porto da Estrela do Mar.
Lyria explicou que um pouco ao leste do porto, há um tipo de vila fechada, onde há casas maiores, de nobres, lá também ficam algumas casas de prazeres para visitantes e para os moradores que possam pagar pelos serviços caríssimos.
A Árvore também é conhecida por fazer o melhor vinho de Westeros, especialmente um incrível vinho tinto e um vinho dourado. Dizem que o vinho da Árvore é geralmente mais doce que o vinho dornês.

Partimos para a "fortaleza" de Ronan Redwyne, o anfitrião de todas as famosas festas da Árvore, todos os que participam, dizem que é impossível você não sair daqui vibrando, até os que chegam tristes, saem renovados, nunca ninguém comentou o que acontece nessas festas, então queremos ver com os nossos próprios olhos, todas estamos muito tensas, essa guerra tem deixado todos aterrorizados e esse lugar promete momentos de paz e felicidade, foi isso que viemos buscar.

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Chegamos em frente a uma casa, ela é grande, parece ter dois andares ou três, não consigo identificar se há uma divisória, ela tem grandes sacadas, são altas, de lá deve dar para ver toda Vilavinha, Lyria bate na porta e logo um homem atende, ele parece ter uns vinte anos, no máximo, tem cabelos castanhos escuros, ele é alto e forte, mas suas feições são leves, por isso consigo identificar que é novo, ele reconhece a menina e a abraça, ela nos apresenta e conversa um pouco com ele.
— Bom, fico feliz que estejam aqui, entrem, começou tem pouco tempo. – Descobri que esse é Ronan, o anfitrião.

Assim que entramos já vejo muitas pessoas, feições características de diferentes casas, todos estão bebendo, alguns dançando, outros estão apenas conversando. Ronan começa a explicar que podemos ficar a vontade, há vinho a vontade, cerveja também, mas ele indica mais os vinhos e fala os melhores, depois ele começa a explicar que o segundo evento da noite ocorrerá no andar superior, mas ninguém é obrigado a participar, só que vale a pena experimentar novas experiências e ele lança uma piscadela para mim. Depois disso ele sobe e nos deixa ali, minha irmã puxa nós três para um canto.

— Ele está dizendo que aqui acontece... – Khaila lança um sorriso malicioso.
— Pelos Deuses, acho que sim. – Elas nem me dão tempo de perguntar, só saem andando.
De início eu não entendo muito bem, até começar conversar com algumas pessoas, alguns perguntavam à mim se poderiam ter a honra de serem os primeiros a me tocarem, foi ai que eu entendi, isso é quase como uma casa de prazeres, mas nessa você não paga, apenas recebe e dá prazer, de graça e de quantas pessoas você quiser.
Baela disse que é só a gente não participar, ficar nesse andar e aproveitar as bebidas, Lyria concorda e começa a trazer todos os tipos de vinho, sem parar, ela começa a reconhecer alguns amigos e os chama para ficar com a gente ali, bebemos e bebemos sem parar.

Já deve ter pelo menos umas duas horas que estamos ali, eu acho, o "evento" já está acontecendo no andar de cima, Khaila diz que está super curiosa, que quer conhecer coisas novas, mas está com medo de vazarem qualquer informação e o pai descobrir, mas bem na hora que ela disse, Ronan estava por perto e afirmou que nada sai daqui, que se qualquer uma de nós quisesse, nada disso nos afetaria depois, nada vazaria daqui, nem mesmo que duas Targaryens estiveram aqui, me senti um pouco mais aliviada, não que eu fosse fazer algo, mas o risco de alguém inventar era grande.
Continuamos bebendo, Ronan se juntou a nós, dançamos, conversamos, eu não tenho noção de quanto tempo passou, mas acho que já tinha bebido demais, precisava dar um tempo.

— Você está bem? – Ronan pergunta.
— Claro, só vou dar um tempo da bebida. – Ele pega a minha taça e coloca em cima de uma mesa junto com a dele, volta e se senta, sinalizando para eu fazer o mesmo.
— Vamos apenas conversar, assim talvez o efeito passe mais rápido, nossos vinhos são muito doces, pegam muito rápido. – Confirmo, olho em volta e não acho nem Baela, nem Khaila e nem Lyria, ele parece perceber que estou procurando elas. — Eu acho que vi as três subirem. – Olho para ele e nego imediatamente.

— Baela não faria isso, ela é fiel ao meu irmão.
— Rhaenys, eles ainda não são casados, ela pode se permitir algumas aventuras, ela provavelmente já se entregou a ele mesmo, agora quer curtir antes de ser somente dele. Você pode fazer o mesmo, se quiser, é claro. – Bom, de certa forma ele tem razão, não sei se é o efeito do álcool, mas de repente a ideia de experiências novas se torna... interessante.
— Talvez você tenha razão, mas ainda é difícil acreditar que Baela tenha tomado essa iniciativa, para algumas coisas ela é mais na dela. – Ele sorri e começa a perguntar sobre a vida em Porto Real, em como é ser da realeza, ser filha da futura rainha dos sete reinos, nós ficamos conversando por alguns minutos, mas pareceram horas.

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Ouço alguns barulhos vindo lá de cima, isso desperta algo dentro de mim, uma queimação forte entre as minhas coxas, Ronan parece perceber e se inclina para falar no meu ouvido.
— Se quiser, posso aliviá-la, não precisamos subir, podemos ir a algum lugar mais... reservado. – Sinto a mão dele subir e descer nas minhas costas, a pressão no meio das minhas pernas aumenta, apenas balanço a cabeça em confirmação.
Ronan se levanta e me encaminha para uma outra parte da casa, fica quase que perto da porta lateral que da à saída, antes de chegar nela tem uma outra porta, assim que ele abre da para ver, é um quarto, ele é enorme, mas tem apenas uma cama, também muito grande no meio.

Sinto a mão dele na minha cintura e ele logo me vira, seus lábios vão direto para o meu pescoço, me fazendo ter arrepios, enquanto isso, suas mãos passeiam pelo meu corpo, ele toma os meus lábios, está sedento pelo meu beijo, é até um pouco bruto, sinto uma de suas mãos subir por dentro da minha blusa, ele aperta de leve um dos meus seios e fica massageando por um tempo, o que faz aumentar ainda mais a minha excitação, depois ele volta a descer para minha calça, parando na barra dela, ele afrouxa ela e coloca sua mão dentro dela, sinto seu toque, o que me faz gemer bem baixinho.

Mas não é o que eu quero, não mesmo, meus pensamentos me levam direto para o momento em que senti os lábios de Aemond me tocarem, bem onde Ronan está com a mão, começo a lembrar como era estar com Aemond dentro de mim, assim que tomo consciência do que estou fazendo, me afasto.

— Merda, eu não posso, não posso fazer isso. – Saio de lá o mais rápido possível, volto para sala principal e quando olho para a janela, vejo o sol nascendo. Puta merda, Aemond vai me matar.

O sol já está quase no alto quando minha irmã e as amigas descem, Baela está com uma cara de preocupação.
— Eu não percebi que já tinha amanhecido. – Ela afirma para mim. — Precisamos voltar agora.
— Sim, Aemond vai nos picar e dar de petisco para os nossos dragões. – Assim que falo, Khaila e Lyria arregalam os olhos. — É brincadeira, ele só vai dar um sermão de três horas. – Elas suspiram aliviadas, acho que sentem medo dele.

Nós quatro saímos rapidamente da casa, as meninas se despedem de alguns conhecidos que estão saindo também e partimos para pegarmos os dragões, nós deixamos eles do outro lado para que ninguém suspeitasse de nada, poderiam achar que estávamos apenas de passagem, em alguma hospedagem ali perto. Assim que chegamos aos dragões, partimos de volta para VilaVelha.

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Boa madrugada🤣🤣🤣🤣🤣🤣
Surtem a vontade!

The Fate of House Targaryen - Aemond TargaryenDonde viven las historias. Descúbrelo ahora