Capítulo 31- Fortifying alliances

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Entro na sala e vejo Luke, corro para abraçar meu irmão, que retribui rapidamente.
— Eu senti tanto sua falta, seu cabeça oca. – Ele me aperta mais em resposta.
— Eu também senti. Bom, já que estão todos aqui, vamos começar. – Ele se senta e faz sinal para que eu me sente ao lado dele.
— Não vai cumprimentar o seu tio não? – Ormund pergunta ao meu irmão. Aemond se senta na cadeira à direita de Ormund e sinaliza para que eu me sente ao lado dele, já que Daeron está ao lado esquerdo do Lorde e Baela ao seu lado, vou ficar na linha de fogo, Aemond à minha esquerda e Luke à minha direita. Ótimo.

— Não espere que ele tenha educação, Ormund, ele não conhece, não faz a mínima ideia do que é. Aliás... – Antes que comecem uma discussão, intervenho.
— Basta, vocês não vão brigar agora, temos assuntos sérios para tratar. Aemond, se você abrir a boca para insultar Luke mais uma vez, você será expulso dessa sala. Entendeu? – Ele coloca no rosto aquele maldito sorriso de provocação e assente. — Pode prosseguir. – O olhar do meu irmão alterna entre mim e Aemond, ele não sabe em quem focar.
— Tá bom...

Luke conta que assim que chegaram em Jardim de Cima não tiveram uma boa recepção, Lyonel é apenas uma criança, então quem comanda é sua mãe, Catryn, que já adiantou que não nos apoiaria, pois já havia recebido uma proposta muito boa de Jaime, assim que ele fala isso, eu já começo a contar o que descobri sobre Catryn e Dalibor, e os fatos começam a se ligar. Luke disse que a mulher só fazia elogios ao príncipe de Dorne, o quanto ele era valente por seu povo, do que estava disposto a abrir mão só para vê-los prosperar e que se fosse preciso entrar em guerra por eles, ele faria, coisa que o nosso rei não faria.

— Ela está revoltada com o reinado do rei Viserys, disse até que preferia que ele morresse logo, para que minha mãe se torne a rainha. – Assim que meu irmão fala, Aemond rebate.
— Se isso acontecesse, os sete reinos entrariam em guerra, metade deles não quer sua mãe no poder e sim o meu irmão, o que eu acho que seria muito melhor.
— Aegon seria uma opção melhor? Um bêbado que só pensa em transar com todas as mulheres de Porto Real? É isso que você quer colocar no trono de ferro? Seu irmão é um tolo, é burro e só pensa em si mesmo, Helaena está como exemplo, é uma pena que foi obrigada a se casar com esse idiota. – Aemond levanta com tudo e bate com força na mesa.
— Cala a porra da boca, seu bastardo de merda. É claro que você vai ser contra, seu irmão é o sucessor dela, mas não deixaremos isso acontecer, não vão sujar a linhagem do trono. – Meu irmão levanta e vai para cima dele, na mesma hora eu me meto na frente dos dois.
— Já chega, os dois vão sentar agora. – Eles nem se mexem, sei que não vão avançar, nem um dos dois vai querer me machucar, mas eles não querem recuar também. — Vocês não conseguem ser civilizados nem mesmo quando vidas estão em risco? Pelos Deuses, eu tenho pavor de um dia a minha vida depender de vocês dois trabalharem juntos. – Olho para Luke. — Por favor, senta. – Meu irmão assente e volta para sua cadeira. Me viro para Aemond. — Pode se esforçar um pouco mais para não ofender meus irmãos?
— É só ele não ofender o meu. – Ele volta a se sentar e os dois ficam se encarando fixamente, até eu sentar entre eles atrapalhando a visão. Sinto a mão de Aemond repousar na minha perna, dando leves apertos, me inclino para frente para Luke não perceber isso.

— Vamos prosseguir. – Luke continua falando sobre como conseguiu convencer Catryn a não prosseguir com a união, foram horas e mais horas de conversas por dia, todo esse tempo que ficaram lá foi para colocar na cabeça dela que nós venceríamos e que se ela estivesse no lado perdedor, provavelmente não teria o perdão dos Targaryens, principalmente o de Rhaenyra, que Catryn pelo visto admira bastante.
Joffrey ficou por lá para garantir que ela não vai mudar de ideia, o que é ótimo, já temos o apoio seguro da casa Tyrell, menos uma preocupação, graças aos meus irmãos.
Retornamos ao assunto Dalibor e Colin, explico a ele sobre Molina, meu irmão já sabia de algumas coisas, assim como o próprio Joffrey, mas preferiu agir por vontade própria, ninguém sabe onde ela se enfiou, a única coisa que temos certeza é que foi vista em uma estrada na direção de Lannisporto, o que confirma a possível traição dos Lannisters a Dorne.

Depois de contar tudo, decidimos encerrar essa reunião, todos já estão cansados demais, eu preciso dormir, meu corpo precisa da cama, todos estão esgotados pelas noites de sono perdidas só para encontrar soluções contra os Dorneses e nós só estamos no ponta pé inicial dessa guerra...

******

— Amanhã quero te levar a um lugar. – Lucerys me olha com curiosidade. — É uma biblioteca, eu simplesmente passo a maior parte do tempo lá.
— Chega a ser irritante. – Baela fala, meu irmão faz uma careta para ela.
— Não fale assim, é a paixão dela, ela não fala das suas bebedeiras, então pare. – Lhe dou um sorriso e um beijo na bochecha.
— Não conta para ninguém, você é o meu preferido. – Baela gargalha e diz.
— Até parece, todos sabem que sou eu, beijinhos, sonhem comigo. – Ela vai para o quarto dela, logo me despeço de Luke e vou para o meu.

Estou me ajeitando para dormir, quando alguém bate na porta, penso em ignorar, posso fingir que já estou dormindo, mas pode ser meu irmão, ele pode ter esquecido de falar algo importante, até mesmo sobre Joffrey. Vou atender.

*Valiriano*
— Dois anos para abrir uma porta, finalmente... – Aemond nem me da chance de resposta, só vai entrando, ele logo começa a se despir, tirando a blusa e ficando só com a calça bem folgada.
*Valiriano*
— Disponibilizaram um quarto para você dormir e não como enfeite. – Ele ri.
*Valiriano*
— Sua cama é muito melhor que a minha. – Ele deita e sinaliza para que eu faça o mesmo. Ao invés de deitar, eu monto em cima dele, que imediatamente leva as mãos ao meu quadril, inclino meu corpo e me aproximo de seu rosto, começamos um beijo bem lento, enquanto eu movimento bem de leve o meu quadril, forçando e mexendo bem onde ele já está completamente duro.

Ficamos por um tempo assim, até que ele sobe mais a minha camisola e puxa um pouco a calça, o suficiente para conseguir me penetrar, dessa vez a transa é mais lenta, mais carinhosa, Aemond não interrompe nosso beijo, a não ser que precisemos de ar, o quadril dele se move junto ao meu, nossos corpos em perfeita sintonia, parece até que foram feitos um para o outro, só paramos quando os dois chegam ao clímax.

Me jogo para o lado, coloco a cabeça no peito dele e fico fazendo caminhos com o dedo por sua barriga, ele faz carinho em meus cabelos.
*Valiriano*
— Voltaremos para Porto Real daqui a dois dias. – Aemond fala.
*Valiriano*
— O que? Achei que fôssemos ficar por mais tempo, você disse que Jaime estava se movimentando, que deveríamos proteger a cidade. – Me levanto um pouco, o suficiente para encarar ele.
*Valiriano*
— Eu sei, pequena, mas vamos precisar retornar. O rei mandou todos nós voltarmos, ele quer uma reunião com todos. Não pode se esquecer que eu também desobedeci uma ordem direta, eu deveria ter retornado a Porto Real, assim que terminasse em Carvalho Velho, mas não fiz isso. – Bom, se meu avô quer uma reunião com todos, talvez tenha informações novas, precisamos explicar melhor o que eu descobri também, pode ser uma boa. Eu não quero deixar VilaVelha, gosto muito daqui, só de pensar que não vou poder passar a noite na biblioteca de Alfador... — Voltaremos assim que possível, tá bom? – Assinto e volto a deitar nele.
Ele faz carinho na minha cabeça até que finalmente adormeço.

******

Sorte de vocês que hoje é sexta e eu tô inspirada.
Preciso voltar a dormir direito.
Eu estava pensando até em tirar umas férias para poder regular o meu sono.🤣🤣🤣🤣🙂🙂🙂

Ai gente, eles são fofos até em uma rapidinha, quero casar com eles🤣🥹❤️

The Fate of House Targaryen - Aemond TargaryenDonde viven las historias. Descúbrelo ahora