The Fate of House Targaryen - Aemond Targaryen

Capítulo 91- A classic dinner in Porto Real

O jantar de boas vindas está sendo bem estressante, mesmo que ainda esteja no início, Apolline não para de se jogar em Aemond, mesmo sentada ao meu lado, a pentoshi finge que eu não estou sentada entre eles, a raiva já está começando a me consumir.
Nesse momento ela está contando sobre suas habilidades cavalgando, se exibindo e insinuando outras coisas, estou tentando ignorar ao máximo, sinto a mão de Aemond em meu braço, ele o acaricia até finalmente encaixar sua mão na minha, em seguida dando leves apertos, o que me faz relaxar um pouco.
*Valiriano*
— Se acalme, está ficando vermelha de raiva. – Olho para ele, a voz irritante de Apolline fica distante. — Não ligue para isso, são apenas provocações, aposto que o irmão dela ordenou que ela fizesse você perder a cabeça, e você sabe que eu só estou dando atenção a ela por falta de escolha, mas se eu pudesse... Eu já teria arrastado você para o meu quarto. – Ele aperta novamente a minha mão e sorri de canto, não ligo para mais nada, todos já sabem mesmo, me impulsiono um pouco e me aproximo mais do rosto dele, lhe dou um beijo na bochecha e ele vira um pouco para que eu possa selar rapidamente os nossos lábios.
*Valiriano*
— Eu sei, mas saiba que se ela tentar algo, eu mato ela e depois jogo o corpo no fosso. – Aemond acaba soltando uma gargalhada um pouco alta, atraindo a atenção de todos na mesa, seus olhares são quase como choque, nunca viram ele rir de uma forma que não fosse puro sarcasmo, mas ele não parece ligar, continua focado em mim, mexendo em minha mão, fazendo pequenos círculos na palma dela.
— Bom, não querendo atrapalhar o momento casal, mas já fazendo isso... O que acha de dançar, principe? – Daeron se engasga por culpa da pergunta dela, ele fica chocado com a audácia da pentoshi. — É claro, se não tiver algum problema para você, Rhaenys. – Olho para Aemond e dou de ombros.
— Ele decide isso. – É a única coisa que falo, o aperto de Aemond se intensifica.
— Não gosto de dançar. – A animação de Apolline diminui na mesma hora e ela apenas assente, logo voltando sua atenção ao irmão.
*Valiriano*
— Se eu pedisse para você dançar comigo agora... Você dançaria? – Ele solta uma risada baixa.
*Valiriano*
— Eu não menti, não gosto de dançar, mas... O que eu não faço por você? É óbvio que eu dançaria com você, meu amor. – Abro um largo sorriso e sinalizo para ele, quero muito dançar, Aemond se levanta, isso atrai os olhares, ele estende a mão para mim e a pego na mesma hora.

Ao caminharmos em direção a parte destinada às danças, senti a sensação de estar sendo queimada em minhas costas, ao me virar vejo Apolline com uma expressão de ódio, ela me olha como se pudesse arrancar a minha cabeça mesmo com a distância entre nós duas.
*Valiriano*
— Se Apolline continuar olhando para você assim, quem vai matar ela sou eu. – O semblante dele se fecha, não está gostando nada da forma como ela me olha, sinto sua mão deslizar pela minha cintura, me puxando para mais perto, iniciando uma dança calma, deslizando pela extensão do salão e com apenas alguns giros, mas eu não estava ligando muito para uma dança agitada, já estou feliz só por estar dançando e sentindo o toque de Aemond, a forma como sua mão acaricia minha cintura, desperta uma calmaria, me faz relaxar, em um certo momento encosto minha cabeça em seu peito e o deixo me guiar pelo restante da melodia.

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Fico conversando com Baela e Daeron, ele começa a falar sobre o que achou de Kaden, meu tio contou que ele conhece grande partes dos meistres, inclusive, ele conseguiu tirar o arquimeistre de dentro da biblioteca e quando Daeron questionou a ele como conseguiu fazê-lo esquecer os sonhos, Alfador apenas disse que é nisso que ele é bom, mexer com coisas que não entendemos.
— Eu não confio nadinha nele. – Baela afirma, Daeron assente em concordância e antes que eu possa dizer qualquer coisa, anunciam a entrada de Alicent junto de Helaena com os gêmeos. Minha tia está tensa, percebo pela forma como olha para todos salão, mas ela foca em algo na nossa direção, na mesa, e abre um sorriso, olho na mesma direção e encontro Luke com um sorriso de encorajamento para ela, logo seu olhar vai para os bebês e os olhos do irmão brilham intensamente, assim como o seu radiante sorriso.