The Fate of House Targaryen - Aemond Targaryen

Capítulo 35- Revenge is what we need for now

— Acho que deveríamos atacar Braavos, Volantis e Tyrosh, depois a Forca cinzenta, não deveríamos deixar os dois ataques passarem em branco. – Falo assim que ele diz que deveríamos investir contra Dorne. Eu não concordo, acho que o ponto é mostrar o que acontece quando decidem apoiar uma rebelião, eles tem que sofrer antes de Dorne, para que as outras cidades pensem se realmente vale a pena apoiá-los, já que eles são os únicos que não estão sofrendo ataques, o povo deles vai permanecer intocado, enquanto milhares das Cidades Livres sofrerão.
— Não concordo, o massacre só vai piorar essa rebelião, será mais um motivo para que tentem outros ataques como esse, acho que você está deixando sua raiva atrapalhar seus pensamentos. – Alicent fala, no momento que ouço isso, meu sangue ferve, dou um tapa na mesa.

— Atrapalhando os meus pensamentos? Você só pode estar de brincadeira, eles nos atacaram, mataram mais da metade dos guardiões, mataram o povo que tentava sair da mira deles, eles mataram Stormcloud. – A raiva toma conta de mim, me levanto com dificuldade e me apoio sobre a mesa, apontando para ela. — Você não entende, você não é uma Targaryen, não tem o nosso sangue, não tem a conexão com um dragão, então não venha falar como se isso não fosse nada demais, foi um atentado contra o sangue Targaryen, só está aqui porque é a rainha, mas não entende nada mesmo, a guerra não é lugar para fracos e não fazendo nada, é isso que nos tornamos. – Me sinto um pouco tonta, por sorte Luke não saiu do meu lado e consigo me apoiar nele, não tem muito tempo que tudo aconteceu, eu deveria estar de repouso, mas é por causa desse tipo de opinião, como a da rainha, que minha presença é necessária, não podemos deixar que invalidem nossa opinião.

— Eu concordo com a Rhaenys. – Aemond se pronuncia. — Não da para fingir que isso não aconteceu, por sorte e muita imprudência – Ele olha para mim quando fala a última palavra e continua — que nós não perdemos mais dragões. Esse ataque poderia ter sido fatal para vários dragões, não dá para ignorar isso. – Alicent tenta rebater com Aemond, que continua firme em defender a minha opinião, até que o idiota do Aegon abre a boca.
— Mãe, nem adianta discutir, ele sempre vai defender ela. – E manda uma piscadela para o irmão.
— Você é um babaca mesmo, Aegon. O seu dragão estava lá e você não liga para isso? Você não merece o sangue que carrega... – Rhaena rebate e o meu tio levanta na mesma hora.
— Talvez você não mereça o sangue, já que não tem nem um dragão, como sua irmã mesmo disse, como você pode entender se não tem essa ligação? – Uma discussão intensa começa, Luke começa a defender Rhaena e começa a trocar insultos com Aegon, o que deixa Aemond estressado, que logo começa a discutir com Jace. Meu avô está gritando "Basta", "Já chega", mas ninguém está dando ouvidos, até que Aegon vem para cima de Lucerys, a única barreira entre eles sou eu, e o maldito do meu tio nem mesmo ligou se ainda estou machucada, só me jogou para o lado com força e bateu no meu irmão, que reagiu na mesma hora, indo para cima de Aegon.
Baela me puxa dali, quando Jace viu que meu ombro começou a sangrar por culpa da brutalidade de Aegon, ele foi para cima dele também, mas foi impedido por Aemond, que o socou com tanta força que ouvimos o estalo do nariz dele se quebrando, os guardas começaram a entrar para separar todo mundo, a reunião virou um verdadeiro caos.

— Essa reunião terminou, vocês não sabem ser civilizados mesmo. – Meu avô fala e levanta para se retirar, mas antes direciona a palavra ao meistre. — Cuide do ombro de Rhaenys, está sangrando muito. – Só ai que todos os outros repararam no meu vestido claro que já estava na cor vermelha bem na parte superior, próximo ao ombro.
— Claro, prepararei outro chá, o veneno deve estar em seu organismo ainda, por isso a demora na cicatrização, tem que tomar cuidado, grandes esbarros podem machucá-la mais ainda. – A última parte ele fala olhando para Aegon, que entendeu que foi culpa dele.
— Esse babaca que fez isso, deveria receber um castigo, isso sim. – Jace fala e Alicent logo rebate.
— Vocês que são selvagens e sempre atacam primeiro, deveriam ter sido punidos a muito tempo.
— Basta, eu já disse que acabou. Todos para fora, não quero mais saber de discussões. – Meu avô ordena e assim obedecemos.

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Dia seguinte

Depois da confusão de ontem, meu avô decidiu que a reunião seria restrita, nós só saberíamos da decisão depois, ela seria realizada nessa tarde, só estariam os lordes do conselho, minha mãe, meu pai, Rhaenys, Alicent e meu avô, assim ficaria melhor e não haveriam mais agressões. Quando voltei para o meu quarto ontem, o meistre me levou um chá e logo depois eu apaguei, provavelmente por culpa do chá que expulsaria o resto do veneno do meu organismo.
Ainda estou com dificuldade de andar, o corte na minha coxa foi muito profundo, além da dor que ainda sinto, mas mesmo assim, vou tentar descer para assistir o treino dos meninos, quero ver o meu pequeno também, ainda não tive tempo ou forças para isso.

Chegando na sacada que dá para o pátio de treinamento, vejo Aemond, Aegon, Nye, Luke, Jace e Aegon, eles estão treinando os pequenos, meus irmãos auxiliando o pequeno Aegon e os meus tios auxiliando Nye, assim como Sor Criston.
Começo a descer as escadas com muita dificuldade, mesmo sentindo dor, consigo descer.
— Você não consegue obedecer mesmo, né? – Jacaerys é quem fala e todos olham para mim. Aegon vem correndo me abraçar, tento não fazer expressão de dor, não quero que ele se afaste.
— Como está o treinamento? – Ele começa a se animar, diz que derrubou Nye três vezes e que é o melhor, que daqui a pouco vai derrubar até o "tio Aemond", o que arranca uma risada debochada de Aegon, meu tio, lanço um olhar mortal para ele, que para na mesma hora.
Lucerys ordena que ele volte para o treinamento.
— Você vai ficar para assistir? – Ele faz um olhar que é impossível de resistir.
— É claro. – E vou me sentar, com a ajuda de Jace.

Passo a manhã inteira assistindo as criança treinarem, depois meus irmãos contra os meus tios. Aegon se sentou ao meu lado em um momento, começou a dizer que estava triste, que ele sentia saudade de Stormcloud, disse até que estava sentindo uma dor e apontou para o coração, tive vontade de chorar ali mesmo, mas o mais incrível foi Nye, ele veio até o meu irmão e o abraçou, mesmo com todo o ódio que rola entre as famílias, isso não afetou os pequenos ainda, farei de tudo para preservar essa genuína amizade.

******

Já anoiteceu faz um tempo, não estou conseguindo dormir, no jantar de hoje meu avô disse que já tomou uma decisão baseada na reunião de hoje à tarde, mas que só falaria quando Corlys chegasse, ele estava retornando de Passopedra. Pela forma como meu avô falou, acredito que iremos atacar alguma das cidades livres, meu palpite é que seja Tyrosh.

Ouço o barulho da passagem do meu quarto, penso que é Baela, mas não, Aemond entra.
*Valiriano*
— Não está conseguindo dormir? – Balanço a cabeça negando.
*Valiriano*
— Não consigo achar uma posição confortável, minha perna ainda lateja, o ombro pelo menos melhorou. – Ele senta na minha cama e se inclina para beijar a minha testa.
*Valiriano*
— Por que você é tão desobediente? Pelo Deuses, as vezes parece que o seu objetivo é se suicidar, você se mete em cada confusão... – Não resisto e solto uma gargalhada. — Não tem graça, Rhaenys.
*Valiriano*
— Eu sei, desculpa, eu tentei não fazer nada, mas é que só de pensar em perder ela... Eu não conseguiria passar por isso. – Ele passa a mão pelo meu cabelo.
*Valiriano*
— Eu sei, eu sei, percebi o seu desespero. Mas você não ouviu o que todos ouvimos, os seus gritos de dor, Rhaenys... foi aterrorizante. Pior que nem posso pedir para que não faça mais isso, sei que na primeira oportunidade você vai correr na direção do perigo.
*Valiriano*
— Vai dormir aqui comigo? – Ele nega.
*Valiriano*
— Vou me encontrar com os Baratheons, precisamos falar sobre a casa Trant, com o máximo de urgência. Dessa vez o rei ordenou que Jacaerys vá comigo. – Ele faz uma expressão de sofrimento. — Mas posso ficar um pouco, pelo menos até você dormir. – Ele se deita ao meu lado, me puxando com delicadeza, para não me machucar, deito em seu peito, ele continua mexendo no meu cabelo.
*Valiriano*
— Não vou dormir, vou ficar bem acordada. – Ele ri, mas infelizmente isso não acontece, eu relaxo por estar com ele e o sono vem rapidamente.

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Boa tardeeee, gente linda🫶🏻🫶🏻🫶🏻🫶🏻🫶🏻
Tudo bem com vocês?
Hoje tem mais um episódio de HOTD💃🏻💃🏻💃🏻💃🏻💃🏻💃🏻💃🏻💃🏻💃🏻💃🏻💃🏻💃🏻💃🏻💃🏻💃🏻💃🏻💃🏻💃🏻💃🏻💃🏻